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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Dilma anuncia treze novos ministros e confirma loteamento do governo, convite para a corrupção

Caso de polícia – Vivendo grave crise econômica por conta de um governo incompetente, paralisado e corrupto, o Brasil esperava que Dilma Rousseff nomeasse ministros com reconhecida competência, como é o caso de Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento), mas a presidente reeleita mais uma vez se rendeu ao loteamento da Esplanada dos Ministérios, que será dividida entre os partidos da interesseira base aliada. Nesta terça-feira (23), Dilma confirmou os nomes de treze novos ministros, que tomarão posse no próximo dia 1º de janeiro. Com a decisão de contemplar os partidos da base, a presidente mostra aos brasileiros que incompetência e roubalheira dominaram a cena política nos próximos quatro anos. O PMDB, que no atual governo está à frente de cinco ministérios, no próximo passará a comandar seis pastas. Dilma resolveu atender a um pedido do seu vice, Michel Temer, presidente nacional do PMDB, que cobrou a fatura não apenas por causa da parceria eleitoral, mas pelo apoio do partido na aprovação do PLN 36/2014, que anulou a meta de superávit primário e evitou que a presidente da República incorresse em crime de responsabilidade.
 
Os novos ministros anunciados pela presidente são: Aldo Rebelo (Ciência Tecnologia e Inovação), Cid Gomes (Educação), Edinho Araújo (Portos), Eduardo Braga (Minas e Energia), Eliseu Padilha (Aviação Civil), George Hilton (Esporte), Gilberto Kassab (Cidades), Helder Barbalho (Pesca), Jaques Wagner (Defesa), Kátia Abreu (Agricultura), Nilma Lino Gomes (Igualdade Racial), Valdir Simão (Controladoria-Geral da União) e Vinicius Lajes (Turismo).
Os cidadãos de bem podem esperar, porque com alguns dos indicados nesta terça-feira, antevéspera de Natal, o País terá desagradáveis surpresas, uma vez que os respectivos currículos desses interesseiros são um claro sinal do que poderá acontecer mais adiante. Até porque, nenhum desses futuros ministros aceitou o respectivo por vaidade ou o minguado salário pago pelo governo.
 
No Ministério de Minas e Energia, sai Edison Lobão e entra Eduardo Braga. Ambos não entendem coisa alguma do tema, mas são dois alarifes conhecidos na política nacional. No Ministério da Defesa, que continua com o PT, sai um incompetente, Celso Amorim, e entra outro, Jaques Wagner. O convite ao governador baiano tem uma explicação: Dilma precisa de alguém da sua confiança para cuidar dos detalhes futuros da compra dos 36 caças suecos Gripen NG que reforçarão a frota da sucateada Força Aérea Brasileira.
 
O comunista Aldo Rebelo deixa o poderoso Ministério do Esporte para assumir o acanhado Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Especialista em fretar jatinhos com o dinheiro público para viajar com a família para a Europa, o governador Cid Gomes (Ceará), substituirá Henrique Paim. Para um ministério que já esteve sob o comando do incompetente Fernando Haddad, a presidente decidiu ressuscitar a mediocridade.
 
Alvo de inquérito que apura crimes previstos na Lei de Licitações (Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993), Edson Coelho Araújo, o Edinho Araújo (PMDB), assumirá o comando da Secretaria de Portos, em substituição a César Borges, do governista Partido da República, que enquanto esteve no PFL (depois Democratas) foi um duro e ácido crítico do governo do PT.
 
Ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, comandará o Ministério das Cidades, pasta que tem um dos maiores orçamentos. Kassab entrará no lugar de Gilberto Occhi, do Partido Progressista, legenda que lutou de todas as maneiras para permanecer na pasta. O PP entrou em desgraça depois que integrantes do partido foram acusados de participação no esquema de corrupção que funcionava na Petrobras e foi desbaratado em março passado pela Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Toda a cúpula do PP foi acusada, pelos delatores da Lava-Jato, de envolvimento no Petrolão.
 
Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=87867  

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Janot levará ao STF nomes de trinta políticos envolvidos no Petrolão; Gleisi está na lista

Calça curta – Procurador-geral da República, Rodrigo Janot passou o final de semana lendo o calhamaço de documentos da delação premiada de Alberto Yousseff, o doleiro preso na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Até a próxima sexta-feira (19), Janot enviará a documentação ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, para que a delação seja homologada. Na transcrição dos depoimentos constam os nomes de pelo menos trinta políticos com foro privilegiado (governadores, deputados, senadores), todos devidamente confirmados por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, como beneficiários do carrossel de corrupção que funcionava na estatal.
 
Como já noticiou o UCHO.INFO, ao menos sessenta políticos, entre parlamentares, governadores e ministros, estão envolvidos no esquema criminoso que por meio de superfaturamento de contratos arrebentou os cofres da Petrobras. Além dos supostos trinta nomes que constam da deleção de Alberto Youssef, outros tantos constam como beneficiários de segundo escalão do desvio de recursos da petrolífera. O número de envolvidos é passível de comprovação a partir dos partidos acusados de envolvimento no escândalo; PT, PMDB e PP. Nas três legendas é grande a quantidade de parlamentares que colocaram a mão no dinheiro imundo.
 
A lista de implicados ainda é desconhecida, mas o UCHO.INFO sabe os nomes dos que em breve estarão no olho do furacão. Contudo, um dos nomes com presença garantida na lista é o da senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR), ex-ministra chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff. O envolvimento de Gleisi no Petrolão vazou em outubro, através do delator Paulo Roberto Costa.

O ex-diretor da Petrobras disse ao Ministério Público Federal que o esquema de corrupção que existia na empresa estatal repassou R$ 1 milhão para a campanha de Gleisi Hoffmann ao Senado, em 2010, de acordo com reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo". Eleita naquele ano, Gleisi Hoffmann licenciou-se do Senado para assumir o cargo de ministra-chefe da Casa Civil no início do governo da presidente Dilma Rousseff. Nas eleições deste ano, Gleisi concorreu ao governo do Paraná e após fragoroso fracasso terminou a disputa em terceiro lugar.
 
O conteúdo da delação de Paulo Roberto Costa foi confirmado por Alberto Youssef. Em depoimento ao Ministério Público Federal, o doleiro disse ter dado R$ 1 milhão à campanha que elegeu Gleisi Hoffmann ao Senado. De acordo com Youssef, o montante foi entregue em quatro parcelas, em dinheiro vivo, ao dono de um shopping popular de Curitiba, que repassou o dinheiro à petista. Três das parcelas foram entregues no próprio shopping, segundo o doleiro da Lava-Jato. A última parcela de R$ 250 mil foi entregue pessoalmente à ministra em seu apartamento na capital paranaense.
 
Paulo Roberto Costa disse que a campanha de Gleisi recebeu ajuda a pedido do doleiro, apontado como operador de um esquema que teria desviado recursos da Petrobras para partidos políticos. Flagrados na Operação Lava-Jato, ambos decidiram colaborar com as autoridades em troca de redução das respectivas penas. Youssef era parceiro do deputado federal André Vargas, que fazia parte do mesmo grupo político de Gleisi e do marido, o ministro Paulo Bernardo da Silva (Comunicações). Coordenador da campanha da senadora petista ao Palácio Iguaçu, Vargas deixou o PT depois que veio à tona emergiu suas relações nada ortodoxas com o doleiro.
 
Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=87635

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

PT prepara marcha para 1º de janeiro, como se Dilma fosse unanimidade e competente

Óleo de peroba – Responsável pelo período mais corrupto da história nacional, o Partido dos Trabalhadores consegue abusar da desfaçatez ao fingir que nada acontece no Brasil e que nessa terra de ninguém os "companheiros" são a derradeira salvação do planeta. À frente de um governo incompetente, paralisado e corrupto, o PT está convocando a militância para um evento batizado de "Marcha da Esperança".
 
Arrogantes e aparentemente dissimulados, até porque esse comportamento interessa aos malandros com mandato, os petistas pretendem sair em marcha, da Catedral de Brasília, para comemorar a vitória de Dilma Rousseff, rotulada como "a presidenta de todos os brasileiros". Que o PT quer "vender" a ideia de que o governo de Dilma é uma ode ao perfeccionismo e à retidão todos sabem, mas é preciso lembrar aos quadrilheiros que pelo menos 80 milhões de eleitores não votaram na petista.
 
A tese de que Dilma é a presidente de todos os brasileiros até seria válida se o Brasil não vivesse uma grave crise institucional, emoldurada por seguidos e bilionários escândalos de corrupção. Ademais, a obsessão do PT pela ideia de "esquerdizar" o Brasil a qualquer preço vem acirrando os ânimos, o que invalida qualquer ação do partido para camuflar a realidade. Fora isso, a crise econômica que se agrava a cada dia é mais um fator para desconstruir o bizarro plano do partido de mostrar ao resto do planeta que Dilma é uma espécie de "queridinha do Brasil".
A estratégia de exibir uma suposta tranquilidade institucional é fracassada por antecipação, pois o planeta está de olho nos muitos desmandos que diariamente descem a rampa do Palácio do Planalto. De corrupção a descumprimento de meta fiscal, de tirania camuflada a corrosão do salário do trabalhador, a cena brasileira é deprimente e deplorável, mas a "companheirada" mais uma vez aposta no faz de conta, como se não existisse na extensa população verde-loura uma parcela pensante.
 
Espetáculo de marketing criado para varrer a realidade para debaixo da alcatifa palaciana, a "Marcha da Esperança" é absolutamente legal, uma vez que a Constituição Federal mostra-se clara ao afirmar que "é livre a manifestação do pensamento, desde que vedado o anonimato". A tão falada liberdade de expressão deve ser respeitada no seu todo, desde que aqueles que se manifestam não queiram atropelar a democracia e o sacro direito do cidadão ao contraditório.
O PT, ao longo dos últimos doze anos, exibiu ao País sua incontestável vocação para a delinquência política, por isso busca em ações como a tal marcha uma forma de desfazer o embuste que cresce a cada dia, tanto em extensão quanto em criminalidade. A ousadia da turba esquerdista revela-se ainda maior no slogan criado para a marcha: "De pé e com fé". Após colocar o Congresso de cócoras, o que só foi possível na esteira da corrupção, e fez o brasileiro perder a esperança, o PT crê que frases malandras e mentirosas esculpidas por marqueteiros conseguirão mudar a dura e triste realidade do País.
 
Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=87557

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Le Monde noticia com destaque ato de protesto escondido pelos jornais brasileiros

Os leitores nativos logo terão de aprender francês para saber o que acontece no Brasil, sugere a página do Le Monde acima reproduzida. Como se vê, o jornal editado em Paris noticiou com destaque um fato ocorrido em São Paulo que os jornalões brasileiros esconderam em espaços mesquinhos e textos tão verazes quanto um discurso da inventora do dilmês.
 
A turma que maltrata a verdade e o português enxergou uma "passeata da discórdia" e menos de mil manifestantes berrando slogans dissonantes, frequentemente antagônicos. Le Monde viu o que efetivamente aconteceu: um ato de protesto promovido por milhares de cidadãos indignados com o governo corrupto de Dilma Rousseff.
 
"O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter", constatou Cláudio Abramo. O tratamento conferido ao mesmíssimo fato por jornais da França e do Brasil grita que inteligência e caráter são artigos em falta por aqui.
 
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/le-monde-noticia-com-destaque-ato-de-protesto-escondido-pelos-jornais-brasileiros/

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Por que a mídia não fala das manifestações contra a Dilma

Veja acima quanto a sua emissora preferida recebe para não divulgar as falcatruas do PT e não anunciar nos jornais noturnos as nossas manifestações contra a Dilma.

 

Fonte: http://lolosbri.blogspot.com.br/2014/12/veja-quanto-sua-emissora-preferida.html

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Friboi doa cerca R$ 70 milhões para a campanha de reeleição de Dilma

Publicado por Luiz Flávio Gomes - 7 horas atrás

O dinheiro manda, desmanda e "governa". E o povo? Continua, por ora, na caverna. A presidenta Dilma, ao prometer liberar R$ 444 milhões para os parlamentares, conseguiu a aprovação da flexibilização da meta fiscal. Velha política brasileira (praticada deploravelmente por todos os governantes) do "toma lá dá cá". A Friboi, por sua vez, que foi a maior "financiadora" das campanhas eleitorais de 2014 ("doou" quase 400 milhões para praticamente todos os partidos políticos; perto de R$ 70 milhões somente para a reeleição de Dilma), não "aceitou" a indicação de Kátia Abreu para o ministério da Agricultura. Se quem manda na vida política é o dinheiro (os donos dos meios de produção, de comunicação e das finanças), o grupo JBS (Friboi), para a preservação dos seus "negócios", sente-se no direito de interferir diretamente nos atos do governo, como é o caso da nomeação do novo ministro da Agricultura.

02. É assim que funciona o conúbio escabroso entre a política (aqui mais escatologicamente que em outros lugares) e o dinheiro (que "coopta" os políticos por meio do financiamento das suas campanhas ou "comprando" os seus votos no Parlamento). Houve um tempo em que o Rei detinha (ou comandava) o poder econômico e o poder político (ele tinha ou administrava todos os meios de produção: terras, máquinas, fábricas etc.). A história conta que na medida em que os endinheirados burgueses (comerciantes, industriais, fazendeiros, seguradoras, financistas etc.) foram crescendo, o poder econômico do Rei foi paralelamente diminuindo, até ficar reduzido à cobrança de impostos. Mas os burgueses não tinham o poder político. No nosso entorno cultural, somente no final do século XVIII deu-se a grande virada: os burgueses, donos do poder econômico, assumiram também (com a Revolução Francesa, 1789) o poder político (isso já tinha ocorrido há um século antes na Inglaterra). Cortaram o pescoço do Rei e se afastaram e esvaziaram, ao mesmo tempo, o poder religioso (católico). Formalmente, os burgueses dividiram o poder visível em três: Executivo, Legislativo e Judiciário. Não abriram mão, claro, do poder econômico (do controle dos meios de produção, de comunicação e das finanças), que é o que comanda o poder político (seja de forma direta, quando um endinheirado assume cargos políticos, seja de forma indireta, financiando as campanhas eleitorais dos políticos que, dessa forma, são cooptados – abduzidos – pelo poder econômico). É assim que funciona o poder até hoje; na realidade, sua configuração é a seguinte: poder econômico + poder político (Executivo e Legislativo) + Poder Jurídico.

03. A podridão (desigualdade, opressão, enriquecimento monopólico, vantagens no mercado, pilhagem do patrimônio público por meio da lei etc.) nascida dessa espúria união (do poder do dinheiro com o poder político) é a marca registrada de todas as governanças que seguem a lógica do deplorável "toma lá dá cá", semeada sobretudo por setores pouco ortodoxos do mundo político-empresarial, que mesmo quando fazem seus "negócios" dentro da lei (como é o caso das doações eleitorais), sempre estão com um pé na canalhice do crime organizado da mesma natureza (tal qual o da Petrobra$, da Eletrobra$ etc.).

04. É neste estado lamentável que sempre esteve o Brasil. Não há mal, devassidão, humilhação ou capciosa afronta ao qual ele não tenha se submetido em seus cinco séculos de existência. O império da lei para todos, no nosso país, não passa de uma enorme ilusão (uma fantasia). Em alguns momentos, de tão desacredita e impotente, chega-se a mover o riso quando ela é invocada, porque a fraqueza institucional entre nós é sistêmica, apesar da corrupção endêmica e da violência epidêmica. A garantia da execução da lei no Brasil, em geral, mais parece a uma burla, especialmente quando de um poderoso se trata. Os recursos são canalizados para um pequeno grupo e quase tudo é feito dentro da lei (porque não há envergonha em se utilizar o Estado de Direito também para a pilhagem do patrimônio público – veja Ugo Mattei e Laura Nader, Pilhagem).

05. É assim que sempre se governa (na maior parte do tempo) no Brasil e no mundo (desde que o mundo é mundo): há lideranças carismáticas, religiosas, tradicionais (Max Weber), mas é o poder do dinheiro que preponderantemente "guia" os políticos, que entendem bem essa linguagem (seja quando vem das empresas, seja quando emana do próprio governo). É assim que a ciranda financeira gira (nas barbas do povo inerte e indiferente, que a tudo assiste e, normalmente, nada faz). Enquanto não houver uma decisiva manifestação popular as mudanças serão sempre adiadas. Já não basta expressar indignação. O momento é de agir, de sair para as ruas e exigir medidas concretas como cassação de todos os políticos envolvidos comprovadamente em corrupção, fim da reeleição no executivo e fim do político profissional no legislativo (imposição de um limite temporal, para que não haja perpetuação no poder).

Saiba mais

06. É da nossa tradição, quando da coisa pública se trata, que as pessoas de inteligência, de mérito e de bom tirocínio sejam deslocadas, escanteadas e, curialmente, substituídas pelos mais espertos, pelos aventureiros e ineptos, que se dispõem, sem peias, a servir de meras correias de transmissão dos grandes donos do poder que os revestem de mando. Nem sequer a Constituição representa um sério obstáculo frente à voracidade carnal, quando se sabe que tudo depende da sua "criteriosa" interpretação. Naquilo que lhe é incontroverso, dá-se seu cumprimento por quem não tem consciência do que faz nem do que deve fazer, muitos assinando em cruz o que os amos do poder determinam. Tampouco de legitimidade eleitoral se pode falar, porque aqui as eleições, desde sempre, mais se assemelham a um assalto corriqueiro na cena diurna ou noturna das urbes nacionais que a uma festividade cívica civilizada, representativa de uma participação popular consciente e seletiva (seleção dos melhores). Nas ruas a bolsa é dada sem resistência para que se possa preservar a vida do viandante acometido subitamente pelo tresloucado ladrão. Nas eleições o que se vende aos grandes donos do poder é a própria governança assim como a edição de leis e atos dos seus interesses, não infrequentemente escusos, porque muitos margeiam a canalhice deslavada do crime organizado.

07. Vamos aos detalhes dos fatos: Dilma pretende nomear como ministra da Agricultura a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO). O Grupo JBS (Friboi), que foi o campeão nacional em doações na campanha de 2014, quase R$ 400 milhões (69,2 milhões somente para a reeleição de Dilma), tendo ajudado 1.705 candidatos, que receberam dele recursos de forma direta ou indireta (via partido) (Estadão2/12/14), é contra essa nomeação. Sabe-se que quem financia a campanha eleitoral "compra" o governo e o parlamento. Nem sempre leva tudo, mas tenta impor (e preservar) os seus "negócios" (o JBS, a propósito, ajudou a eleger 1 presidente, 12 senadores, 18 governadores e 190 deputados federais – Folha 2/12/14). Um "doador" desse porte tem acesso fácil (evidentemente) aos palácios governantes. O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, fora da agenda, recebeu um dos maiores donos do poder e do dinheiro (Joesley Batista) (Estadão e Folha). Por que o JBS não quer a senadora como ministra? Primeiro porque ela criticou a campanha publicitária da Friboi (achando-a antiética, prática monopolista e marketing enganoso).

08. Mais ainda (conforme o Estadão): o Ministério da Agricultura faz parte dos "negócios" do reclamante. Em outubro/14 esse ministério foi condenado na Justiça por ter beneficiado claramente citado grupo, impondo limitação à exportação de carnes pelos Entrepostos de Carnes e Derivados (ECDs), operados por pequenos frigoríficos (que não têm condições de doar R$ 400 milhões numa campanha eleitoral). Menos de dois meses depois de proibir o uso de expressões "especial" e "premium" em rótulos de carne, uma secretaria do referido ministério descumpriu a regra para atender os interesses do JBS (que também é um dos grandes beneficiários dos empréstimos favoráveis do BNDES – R$ 7 bilhões recentemente). É importante sublinhar (como fazem os doadores) que todas as "doações" eleitorais do mundo empresarial estão devidamente declaradasao TSE. Disso ninguém pode esquecer (tudo foi declarado, nos termos da lei). Também foi nos termos da lei que Hitler matou milhões de pessoas durante o nazismo.

09. A ciranda do crime organizado político-empresarial (que governa grande parte do PIB do país) é muito dinâmica (Estadão): a senadora Kátia Abreu (assim como seu filho Irajá Abreu-PSD-TO), por seu turno, recebeu doações da empresa Fiagril (R$ 550 mil), que está sendo investigada na Operação Terra Prometida (da PF), que cuida de um esquema bilionário organizado criminosamente por fazendeiros e empresários para a venda de terras destinadas à reforma agrária (é nesse esquema que estão envolvidos, dentre outros, dois irmãos do atual ministro da Agricultura, Neri Geller, do PMDB). A venda ilegal de lotes nunca foi novidade. Nem tampouco a grilhagem de terras pelos mais fortes. A novidade está na constituição de uma organização criminosa poderosa, envolvendo quase uma centena de fazendeiros, funcionários do Incra etc. Maior cuidado devemos ter no Brasil com os grandes ladrões cuja função pública é nos livrar dos pequenos ladrões (A arte de furtar).

Veja o vídeo que gravei: O que fazer com Políticos Corruptos? 

P. S. Participe do nosso movimento fim da reeleição (veja fimdopoliticoprofissional. Com. Br). Baixe o formulário e colete assinaturas. Avante!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Em sessão vergonhosa a maioria do Congresso cede à chantagem de Dilma

Acima a sessão do Congresso com as galerias vazias e os manifestantes do lado de fora. Ao chegar o senador Aécio Neves passou pelos manifestantes e foi muito cumprimentado, abraçado e aplaudido.
 
O Congresso Nacional aprovou na madrugada desta quinta-feira, 04/12/2014, a manobra fiscal do governo para maquiar o descumprimento da meta do superávit primário. Depois de 18 horas de uma sessão conturbada, o texto principal do Projeto de Lei do Congresso (PLN) 36/2014, que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), recebeu o aval dos parlamentares – que, com isso, receberão ao todo 444 milhões de reais em emendas. Na Câmara, o placar foi de 240 votos a favor, 60 contra e 9 abstenções. No Senado, o texto obteve 39 votos a favor e 1 contra.
O efeito prático da medida aprovada pelo Congresso é a redução da meta de superávit para 2014: de 116,1 bilhões para 49,1 bilhões de reais. A meta de superávit é a economia feita pelo governo para o pagamento dos juros da dívida. Diante do aumento dos gastos públicos em 2014, sem que houvesse também a elevação da arrecadação, o governo se encontrava em uma encruzilhada: se não mudasse a LDO, não conseguiria fechar as contas.
 
A votação, entretanto, ainda não foi encerrada. Faltou quórum para a votação da última emenda ao texto: de autoria do PSDB, a proposta altera o projeto e inclui uma limitação nas despesas discricionárias, de forma que o governo só possa gastar o mesmo montante executado no orçamento do ano anterior. Às 4h57, o presidente Renan Calheiros encerrou os trabalhos. Com isso, a redação final do PLN 36 não foi aprovada e a votação terá de ser concluída na próxima terça, em sessão marcada para o meio-dia. São nulas, entretanto, as chances de a emenda do PSDB ser aprovada.
 
Acima manifestante agitam cédulas de Reais acusando os parlamentares governistas de aceitar a chantagem do governo do PT, enquanto o senador José Sarney teve seu carro balançado e teve que usar uma entrada alternativa para chegar ao plenário. O cantos e escritor Lobão esteve no Congresso e foi citado no plenário, mas preferiu ficar do lado de fora junto com os manifestantes. Antes tentou conseguir que o grupo ocupasse as galerias, mas Renan, obedecendo às ordens do PT, mandou a polícia cercar os manifestantes.
 
Maratona – Por meio da apresentação de emendas, de questões de ordem e de pedidos de verificação de quórum, os parlamentares da oposição conseguiram prolongar os trabalhos até a madrugada. Com isso, o plenário foi se esvaziando. Por volta de 1h30 da madrugada, o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), pedia aos líderes aliados que telefonassem aos parlamentares ausentes para pedir a presença deles em plenário. Na última votação nominal, perto das 4 horas, o quórum entre os senadores foi de 41, exatamente o mínimo necessário para impedir a derrubada da sessão.

A sessão do Congresso teve início pouco depois das 10h de quarta. Antes de apreciar o texto, era preciso analisar dois vetos presidenciais e um projeto que concede crédito adicional a aposentados do Instituto Aerus de Seguridade Social. Foi o que os parlamentares fizeram em meio a longas e extenuantes sessões. Enquanto isso, as galerias estavam vazias porque o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) ordenou que a segurança barrasse qualquer manifestante.

Os governistas repetiam a tese de que o PLN 36 era importante para reorganizar as finanças públicas. E acusavam a oposição de oportunismo: "Tem setores da oposição flertando com o golpismo. Estão se vestindo da roupagem da velha política golpista da UDN", disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Em resposta, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) lembrou o passado de cara-pintada do petista e respondeu chamando Lindbergh de "chapa-branca".

Antes, o tucano já havia afirmado que o governo estabeleceu um preço para cada parlamentar: 748.000 reais, o valor que será liberado a cada um agora que a manobra foi aprovada. Mesmo integrantes de partidos aliados se queixaram da chantagem. "Estamos tornando o mais explícito possível o escambo, o troca-troca, o toma-lá-dá-cá que a República vivenciou nos últimos anos", disse o deputado Esperidião Amim (PP-SC).

O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), disse que a maioria dos parlamentares agiu como cúmplices. "Os senhores vão pagar caro por esse voto desastroso para a economia do Brasil. As consequências serão dramáticas", disse ele.

Dilma – A aprovação da manobra é essencial para que a presidente escape de um possível processo por crime de responsabilidade. No esforço para obter ajuda do Congresso, Dilma se reuniu com líderes da base aliada na segunda e pediu o apoio deles na votação. No mesmo dia, veio à tona um decreto em que ela libera 748.000 reais em emendas parlamentares para cada deputado e senador. Com uma condição: desde que o PLN 36 seja aprovado. Por oficializar o balcão de negócios, a proposta constrangeu os aliados e teve o efeito contrário em alguns casos: deputados e senadores temiam que, dando uma vitória fácil ao governo logo após a chantagem, estariam admitindo que têm um preço.

O texto chegou ao Congresso no dia 11 de novembro e tramitou sob fortes críticas da oposição. O debate sobre o PLN elevou a tensão no Congresso. Na terça, a votação não teve início por causa de um tumulto na galeria do plenário. Um grupo de pessoas que estava no local passou a protestar. Um dos gritos "Vai para Cuba" foi ouvido como "vagabunda" pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que pediu a Renan que liberasse as galerias. Os agentes da Polícia Legislativa chegaram a usar uma arma de choques elétricos. Após uma hora com a sessão parada, Renan Calheiros encerrou os trabalhos, que foram retomados na manhã desta quarta. Do site da revista Veja
 

Índice de desemprego é uma farsa, diz Jair Bolsonaro

Foto: Blog X
 
TAXA DE DESEMPREGO NO BRASIL É UMA FARSA MANIPULADA PELO GOVERNO: Bolsonaro sempre criticou os baixos suspeitos índices de desemprego divulgados pelo PT, provando que as pesquisas realizadas são fajutas. Hoje a crise que atinge o IBGE demonstra que Bolsonaro mais uma vez tinha razão. A ingerência governista está levando o Brasil ao fundo do poço. A Argentina é logo ali.
 

ASSITAM A ESTE VÍDEO. http://goo.gl/eJQqOj

 

Fonte: http://www.paulovergueiro.com/index.php/182-indices-de-desemprego-e-uma-farsa-diz-jair-bolsonaro

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

CPMI da Petrobras: Dilma sabia desde 2009 do esquema de corrupção que funcionava na estatal

Foto: (Pedro Ladeira – Folhapress)
 
Discurso de encomenda – Ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa disse, durante depoimento à CPMI que apura desvios na estatal, que escreveu e-mail sugerindo uma forma de evitar a paralisação das obras da refinaria de Abreu e Lima, enviado a Dilma Rousseff por orientação da Casa Civil, na época chefiada pela petista. As afirmações foram feitas na reunião realizada nesta quarta-feira (2), quando respondia a questionamentos do vice-líder do PPS, Arnaldo Jordy (PA).

Paulo Roberto disse a Jordy que a reportagem da revista Veja errou ao atribuir a ele interesse em continuar com o esquema de pagamento de propina para ser distribuída a partidos da base. "Eu estava enojado do processo, não queria mais continuar", disse Paulo Roberto Costa que, na reunião, se encontrou, para uma acareação, com Nestor Cerveró, ex-diretor da Área Internacional, a quem acusou – durante processo de delação premiada – de receber propina.
 
"Há um fato novo aqui hoje: estamos sabendo que houve uma provocação da Casa Civil para o envio do e-mail pelo senhor Paulo Roberto. Isso significa que já se tinha conhecimento das irregularidades que ocorriam na Petrobras e se pedia informações sobre como manter as obras da refinaria, embora houvesse algo ilegal acontecendo", afirmou Jordy. O deputado salientou que desde aquela época Dilma tinha ciência do propinoduto na companhia petrolífera.
O e-mail a que Arnaldo Jordy se referiu foi enviado por Costa a então ministra Dilma Rousseff em setembro de 2009, quando o Tribunal de Contas da União (TCU) detectou superfaturamento das obras de Abreu e Lima e a Comissão Mista de Orçamento do Congresso decidiu pela paralisação dos trabalhos. Paulo Roberto sugeriu uma "solução política". O então presidente Luiz Inácio da Silva vetou a paralisação e ignorou as advertências do TCU.
 
O vice-líder do PPS disse que estava satisfeito com o fato de Paulo Roberto ter ratificado suas declarações na delação premiada que, conforme ressaltou, "tem o objetivo de extirpar todos aqueles que tiveram uma ação criminosa e predatória diante do interesse público e dos bens públicos". O ex-diretor de Abastecimento acrescentou, na reunião, que os desvios não ocorriam apenas na Petrobras, mas também em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrelétricas.
Acareação com Cerveró
 
Como Cerveró continuou negando aos parlamentares ter conhecimento do esquema de propina e Paulo Roberto manteve as acusações, Jordy advertiu: "alguém está mentindo". O deputado ressaltou que acareação serve para esclarecer pontos "diametralmente opostos como esse, afirmações frontalmente contraditórias". Os dois ex-diretores, entretanto, não chegaram a se enfrentar diretamente. Os posicionamentos deles foram repassados a partir de questionamentos dos deputados e senadores.
 
Jordy cobrou de Cerveró a mudança de posição dele, que isentou de culpa pela compra da refinaria de Pasadena a presidente Dilma, que na época era presidente do conselho da Petrobras. "Recentemente, na Comissão de Ética Pública o senhor repassou a responsabilidade a Dilma, então presidente do conselho". O ex-diretor da Área Internacional respondeu que não havia mudado sua história. "A responsabilidade pela aquisição de ativos (caso de Pasadena) cabe ao Conselho Administrativo. É uma questão estatutária".
 
Como Paulo Roberto admitiu na Justiça ter recebido R$ 1,5 milhão em propina ocupando uma diretoria que, a priori, nada tinha a ver com a compra de Pasadena, Arnaldo Jordy foi direto: quis saber de Cerveró quanto foi a propina dele. O ex-diretor negou ter recebido dinheiro pelo negócio que ele recomendou à companhia, mas que só trouxe prejuízos. "O senhor foi o agente direto disso, intermediou a transação", insistiu. Cerveró manteve sua postura e continuou a negar.
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domingo, 30 de novembro de 2014

Vídeo vazado do PT "Golpe Comunista"

Propaganda interna do PT, afirmando que quer instalar o socialismo comunismo no Brasil. Duvida? leia o artigo 1 do estatuto do PT.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Para legalizar a irresponsabilidade fiscal, Renan Calheiros segue à risca o golpe esculpido pelo governo

Rolo compressor – O Brasil está sendo alvo de seguidos golpes arquitetados pelo governo bolivariano de Dilma Vana Rousseff e referendados pela banda podre do Congresso Nacional, também conhecida como base aliada, que nos últimos doze anos se entregou de maneira escandalosa ao proxenetismo político.
 
Depois de, na noite de terça-feira (25), atropelar o regimento interno do Congresso Nacional para destrancar a pauta, votando a toque de caixa os vetos presidenciais, sem ao menos ter atendido aos pedidos legais da oposição, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), volta a repetir tão condenável procedimento. Na sessão desta quarta-feira (26), no afã de votar o projeto de lei do governo que oficializa a irresponsabilidade fiscal, Calheiros está a atropela mais uma vez o regimento, apenas porque tem o dever (sic) de cumprir as ordens palacianas.
 
Que na política nacional que dita o ritmo é a malandragem oficial todos sabem, mas é inaceitável que o regimento interno comum (Senado e Câmara dos Deputados) seja aviltado para atender as necessidades de um governo incompetente, paralisado e corrupto. O que vem acontecendo no Parlamento brasileiro na última década, pelo menos, é reflexo imediato da roubalheira que corroeu os cofres da Petrobras. Ou seja, o produto do crime serviu para comprar a consciência dos integrantes da base aliada.
 
Após juntar-se à campanha de Aécio Neves (MG), que disputou a Presidência da República por coligação liderada pelo PSDB, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) retomou o velho e deplorável papel de defensor do desgoverno petista. Pouco depois do meio-dia desta quarta-feira, Jucá abriu a sessão do Congresso Nacional usando o quórum da noite anterior, o que é proibido desde que não haja acordo entre as lideranças partidárias. Como no caso específico o acordo não ocorreu, a sessão para votação do PLN 36/2014, que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), simplesmente inexiste do ponto de vista legal. A insistência de Renan Calheiros, que assumiu a presidência dos trabalhos em seguida, poderá levar o tema para o Supremo Tribunal Federal (STF).
 
Com a obrigação de evitar que a presidente Dilma Rousseff incorra no crime de responsabilidade, o que abre caminho para um processo de impeachment, Renan simplesmente ignora o as regras do Parlamento, uma vez que a Resolução nº 1, de 2006, do Congresso Nacional, em seu artigo 135 determina que não havendo quorum mínimo a sessão deve ser "encerrada ex-officio". "Se durante sessão do Congresso Nacional que estiver apreciando matéria orçamentária, verificar-se a presença de Senadores e Deputados em número inferior ao mínimo fixado no art. 28 do Regimento Comum, o Presidente da Mesa encerrará os trabalhos ex-officio, ou por provocação de qualquer parlamentar, apoiado por no mínimo 1/20 (um vigésimo) dos membros da respectiva Casa, ou por Líderes que os representem."


Renan Calheiros repete o expediente chicaneiro adotado na sessão do dia anterior e posterga o encerramento da sessão para que parlamentares consigam chegar ao Plenário, o que, mesmo ilegalmente, pode produzir quorum mínimo para a reabertura da sessão. O senador alagoano ignora o artigo 28 do regimento comum – "Art. 28. As sessões somente serão abertas com a presença mínima de 1/6 (um sexto) da composição de cada Casa do Congresso" –, mas se vale do artigo subsequente para empurrar adiante o golpe palaciano.
 
"Art. 29. À hora do início da sessão, o Presidente e os demais membros da Mesa ocuparão os respectivos lugares; havendo número regimental, será anunciada a abertura dos trabalhos.
 
§ 1º Não havendo número, o Presidente aguardará, pelo prazo máximo de 30 (trinta) minutos, a complementação do quorum; decorrido o prazo e persistindo a falta de número, a sessão não se realizará.
 
§ 2º No curso da sessão, verificada a presença de Senadores e de Deputados em número inferior ao mínimo fixado no art. 28, o Presidente encerrará os trabalhos, ex officio ou por provocação de qualquer Congressista."
 
O presidente do Congresso Nacional não apenas desrespeita de forma vil o regimento comum, mas ousa falar em democracia, no momento em que ele próprio sabe que seu ato vai contra o Estado Democrático de Direito, podendo, inclusive, ser processado judicialmente pela maneira utópica e truculenta como conduz a sessão, cujo script foi previamente escrito pelos palacianos.
 
É preciso que os brasileiros de bem reajam contra mais um golpe rasteiro arquitetado malandramente pelo governo do PT, que teme pelo fim da legenda no rastro de eventual abertura de processo de impeachment de Dilma Rousseff, conforme dispõe a Lei nº 1.079, de 10 de abril de 1950, que no artigo 4º não deixa dúvidas acerca do tema.
 
"São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentarem contra a Constituição Federal, e, especialmente, contra:
 
I – A existência da União:
II – O livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e dos poderes constitucionais dos Estados;
III – O exercício dos direitos políticos, individuais e sociais:
IV – A segurança interna do país:
V – A probidade na administração;
VI – A lei orçamentária;
VII – A guarda e o legal emprego dos dinheiros públicos;
VIII – O cumprimento das decisões judiciárias (Constituição, artigo 89)."
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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Procuradores vão à Suíça para tentar recuperar dinheiro desviado da Petrobras

© Foto: Alexandre Cassiano/Agência O Globo Com a identificação de todas essas contas e movimentações, o MPF pretende, o mais rápido possível, iniciar os processos para repatriar o dinheiro.
       
Agência O Globo
 
Agência O Globo -
 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Lava Jato pode afetar aeroportos concedidos

Altos funcionários da Infraero estão na expectativa de que a nova operação Lava Jato,da PF, que levou para a cadeia os donos e executivos de empreiteiras, vá afetar diretamente as obras e operações de grandes aeroportos concedidos. O 'Clube' que pagava propina a parlamentares e diretores da Petrobras assumiu pelo menos seis aeroportos nos leilões. As empreiteiras tiveram vultosos empréstimos a juros subsidiados. E há suspeitas, já em investigação, de que as verbas públicas podem ter abastecido a quadrilha presa.

Cumbica..
Uma radiografia das atuais administradoras dos aeroportos leva aos nomes das empreiteiras que foram alvos da PF. A OAS opera Cumbica (Guarulhos), o maior deles.

.. Viracopos, Confins..
A UTC ganhou o leilão por Viracopos (Campinas). A Engevix atua em Natal (RN) e Brasília. A Odebrecht cuida do Galeão (Rio) e a Andrade Gutierrez, de Confins (BH).

Memória
A campanha pela privatização dos aeroportos lucrativos no Brasil foi capitaneada pela estatal alemã Fraport, em parceria com a construtora Galvão, que teve sócios presos.

Falta explicar
Até hoje os empregados da Infraero entendem que a decisão sobre as privatizações dos aeroportos não teve uma base técnica nem econômica e nem operacional.

Êpa, Êpa
Mais uma pulga atrás da orelha do cidadão. A Petrobras contratou, sem licitação, dois escritórios de advocacia para 'apurar os desvios' na estatal. Um deles é americano, que possui filial em São Paulo, mas não tem registro na OAB para exercer a atividade. E como a petroleira entrou num poço sem fundo (improdutivo), ficou por isso mesmo.

Pernambuco ferve
Uma briga de foice ocorre nos bastidores da Assembleia Legislativa de Pernambuco pelos cargos de presidente e secretário-geral, o que controla o caixa. Guilherme Uchoa (PDT) quer a reeleição pela 5ª vez consecutiva, mas há novas forças eleitorais.

Concorrentes
O presidente Uchoa encontra a rejeição do governador eleito, Paulo Câmara (PSB), que deseja no cargo um deputado eleito pelo PSB, Waldemar Borges. Aluísio Lessa e Raquel Lyra também estão na briga.

Pelo caixa
Para Primeiro-secretário, o ex-secretário de Turismo Alberto Feitosa, PR, André Campos, PSB, querem os cargos e dividem a base.

Agora vai
Agora livre e leve, com prisão domiciliar autorizada pelo STF, o ex-ministro mensaleiro José Dirceu poderá advogar. É que até hoje a OAB seccional de São Paulo não julgou processo sobre cassação da carteirinha de Dirceu, por ser condenado e ex-apenado.

Greve com cesta
Iniciou greve de fome parte dos integrantes das 3 mil famílias acampadas na invasão da fazenda santa Mônica, de propriedade do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), em Goiás. Por falta de comida não é. Quase todo dia chega caminhão com cestas básicas.

Calma, doutor
Para justificar a invasão da fazenda, que é produtiva, o MST informa que ela é apenas uma das 91 propriedades rurais do senador. Eunício está tão irritado que há dias foi parar no hospital com pressão alta.

Digam que fico
O ministro do Trabalho, Manoel Dias, fica. Mandou carta para a presidente Dilma se colocando à disposição, como todos os outros titulares. Mas seu nome é consenso no PDT e o partido continua aliado da presidente. A conferir

Há vagas
Aliás, o Ministério do Trabalho prepara concurso para mais de 800 auditores do trabalho. Será anunciado em dezembro.

À mesa
Autoridades surpresas com denúncia no Simpósio Internacional de Aquicultura em Fortaleza. Peixes de cativeiro são alimentados por antibióticos, no Brasil e na China, para combate a infecções, mas pode ser prejudicial à saúde do homem.

Ponto Final
Depois da Lava Jato, pode vir aí a Lava Salão de Embarque...
 
Fonte: http://www.opovo.com.br/app/colunas/esplanada/2014/11/19/noticiascolunaesplanada,3349961/lava-jato-pode-afetar-aeroportos-concedidos.shtml

Lava Jato: vêm a público e-mails que podem atingir Lula e Gabrielli. Não custa lembrar: segundo Youssef, o chefão do PT sabia de tudo

Na reportagem publicada pela VEJA no dia 24 de outubro, já havia a informação de que Lula, pessoalmente, havia ordenado que José Sérgio Gabrielli desse um "cala-boca" — isto é, pagasse propina — a uma agência de publicidade que ameaçava botar a boca no trombone e denunciar o esquema de roubalheira na Petrobras. A informação, como deixou claro a revista, era parte do conteúdo da delação premiada negociada pelo doleiro Alberto Youssef.

Pois é. Reportagem publicada nesta quinta pelo Estadão traz à luz e-mails que parecem reforçar a denúncia de Youssef. Leiam o que informam Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Mateus Coutinho.
*


A Polícia Federal está de posse de uma sequência de e-mails que reforçam a suspeita de que a agência de propaganda e marketing Muranno Brasil recebeu R$ 1,7 milhão do esquema de corrupção e propina na Petrobrás. Essa nova linha de investigação da Operação Lava Jato pode atingir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente da estatal petrolífera José Sérgio Gabrielli, citados pelo doleiro Alberto Youssef como ordenadores do pagamento à Muranno. Os e-mails que a PF analisa foram trocados entre o empresário Ricardo Villani, dono da agência de propaganda, o ex-gerente de Comércio de Álcool e Oxigenados da Petrobrás Sillas Oliva Filho e outros funcionários da estatal, entre 2006 e 2009.

 

A Muranno foi apontada por Youssef como uma agência contratada pela Petrobrás com dinheiro não contabilizado. Credora de cerca de R$ 7 milhões, a Muranno teria pressionado o governo Lula para receber valores atrasados. O doleiro está fazendo delação premiada junto à força-tarefa de procuradores da República que investigam a Lava Jato. Em 2010, segundo o doleiro, o dono da empresa teria ameaçado denunciar os esquemas de corrupção e propina na estatal controlado pelo PT, PMDB e PP e que abasteceu também o PSDB e o PSB.

 

Youssef afirmou que Lula soube da ameaça, na época, e teria determinado a Gabrielli que usasse o dinheiro "das empreiteiras" – denunciadas na Justiça Federal por causa das obras da refinaria Abreu e Lima – para resolver a pendência. O ex-presidente da Petrobrás teria procurado por Costa, que determinou a Youssef o pagamento. Segundo o doleiro, que aceitou dizer o que sabe em troca de redução de pena, foi ele quem pagou R$ 1,7 milhão à Muranno entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011, a pedido de Costa.

 

No radar


A Muranno era alvo da Lava Jato desde agosto quando foi aberto um inquérito específico para apurar qual o envolvimento da agência no esquema de caixa-2 nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. A agência de propaganda aparecia nos pagamentos registrados na contabilidade pessoal das empresas de fachada de Youssef e na quebra de sigilo bancário das empresas investigadas nas obras da Abreu e Lima.

 

No dia 9 de setembro Villani foi ouvido pela PF e confirmou que prestou serviços sem contrato entre 2006 e 2009 para a Petrobrás. Ele disse que em 2004 Oliva Filho o aconselhou a abrir uma empresa para fazer o marketing da Petrobrás em provas de corrida de automóvel nos Estados Unidos. Segundo ele, a Muranno foi criada especificamente para esses serviços, divulgação do etanol nas provas da Fórmula Indy.

 

Villani afirmou que tinha R$ 7 milhões a receber. Segundo ele, depois de se reunir pessoalmente com Paulo Roberto Costa – ainda diretor de Abastecimento da Petrobrás –, foi procurado por Youssef, que se identificou como "Primo" e providenciou os pagamentos de parte da dívida. Disse que procurou Costa depois que ele deixou a estatal, em 2012. Villani, que está sob suspeita da PF, afirmou ter recebido só uma parte do montante e que não procurou a Justiça para cobrar a Petrobrás porque nunca fez um contrato formal. Em 29 de outubro, confirmou ao Estado ter valores a receber, mas negou que era referente à propina. Disse que eram atrasados dos serviços prestados.

(…)
 
Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Dilma e a Medida Provisória 656: mais uma 'bomba' disfarçada

Publicado por Raymundo Passos - 1 dia atrás
 
Por Marcia Souza

Presidente Dilma, do PT, cria MP 656 e tira garantias conquistadas pelos trabalhadores, sem muito alarde, é claro.

A Presidente Dilma Rousseff criou Medida Provisória que vai de encontro ao Conselho Nacional de Justiça.

A Medida Provisória nº 656 de 07 de outubro de 2014 tem entre seus artigos 10 e 17, novidades nada boas para os trabalhadores, que entrarão em vigor após um mês de sua publicação, ou seja, já em novembro deste ano. Esta medida editada sorrateiramente, e de acordo com o Dr. Pablo Lemos em publicação do JusBrasil, "ao apagar das luzes do Congresso Nacional", acaba com toda e qualquer possibilidade que antes, há pouco tempo, diga-se de passagem, os trabalhadores haviam conquistado para impedir que empresas se esgueirassem do pagamento de suas dívidas para com os mesmos.



Para melhor explicar no que implica esta nova Medida Provisória: o Conselho Nacional de Justiça, CNJ, cujo presidente era à época o ministro e também presidente do STJ, Cézar Peluso, antecessor de Joaquim Barbosa, recomendou a apresentação de certidão da Justiça do Trabalho (Recomendação CNJ 3/2012) nas escrituras. Esta recomendação fez com que toda e qualquer transação imobiliária tivesse que ter a apresentação de certidão negativa de débito trabalhista. Se nesta certidão constasse uma ação trabalhista, mesmo que esta ação não estivesse averbada na matrícula do imóvel, o trabalhador teria o direito de requerer a anulação da venda por tratar-se de "fraude ao credor", pois quem comprou o imóvel tinha conhecimento da ação e mesmo assim o adquiriu, o que poderia ser uma "armação" do devedor, no caso, a empresa, ou os empresários, para não cumprir com suas obrigações e quitar seus débitos para com o empregado. Ficando o devedor insolvente, ou sem bens a serem vendidos, e sem dinheiro em sua conta, o trabalhador não teria como requerer e receber seus direitos, facilitando a vida dos "mal intencionados".

Com a nova Medida Provisória 656, a apresentação da certidão negativa de débitos trabalhistas (que aponta ações trabalhistas existentes por região) e a CNDT (certidãonacional de débitos trabalhistas), que aponta ações trabalhistas em fase de execução em todo o território nacional, deixaram de fazer efeito, pois, mesmo que conste nelas algum apontamento, se na matrícula do imóvel as ações não estiverem averbadas, a venda do imóvel não poderá ser contestada. E convenhamos, se tenho imóveis em municípios diferentes daquele que resido, dificilmente alguém saberá de sua existência para poder fazer a tal averbação em sua matrícula.



O que muito me espanta, é que em momento algum na ementa da Medida Provisória em questão, consta que ela tratará de questões como a nova sistemática sobre a compra e venda de imóveis. Fala-se em matérias como a econômico-financeira, a tributária e a de criação de um novo título de crédito. Daí porque diz-se ter sido elaborada no "apagar das luzes do congresso", pois trata-se de omissão sobre matéria de direito processual civil e tal matéria, de acordo com o artigo 62 letra B de nossa constituição, é vedada ser tratada em uma MP.



"Art. 62 - Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
Parágrafo 1º - É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
I- relativa à:
B- direito penal, processual penal e processual civil;"
 
Vemos claramente que o que se fala não é efetivamente o que se faz, e agindo nas entrelinhas do poder e ludibriando leis e até a Constituição Nacional, interesses maiores que os do povo, dos trabalhadores, da minoria, são colocados acima de qualquer coisa. O povo brasileiro deveria ter acesso rápido e de maneira transparente a todas as ações de seus governantes, de preferência explicado de forma a ter fácil entendimento, sem termos técnicos e jurídicos de difícil conhecimento pela grande maioria da população do país.

 


http://br.blastingnews.com/noticia/2014/10/dilmaea-medida-provisoria-656-mais-uma-bomba-disfarcada...
 
Fonte: http://raymundopassos.jusbrasil.com.br/noticias/152105217/dilma-e-a-medida-provisoria-656-mais-uma-bomba-disfarcada?utm_campaign=newsletter-daily_20141118_330&utm_medium=email&utm_source=newsletter

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Dia 15/11, sábado, haverá a 2ª manifestação pró-impeachment de Dilma

Se encontra rolando nas redes sociais a convocação para a segunda manifestação pedindo o impeachment de Dilma.
 
Fonte: Google Plus

Golpistas de esquerda vão às ruas para tentar intimidar os que prometem protestar neste sábado contra a roubalheira. Boulos, o nababo das invasões de propriedades públicas e privadas, era o líder da patuscada

Guilherme Boulos, o chefão do MTST, o dito Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, e a CUT organizaram nesta quinta, em São Paulo, uma marcha "contra a direita e por mais direitos". Boulos, MTST e CUT são meros esbirros do PT. Ah, sim: eles também protestavam contra um suposto "golpe". O coxinha radical mandou brasa: "Estamos aqui para mostrar que, enquanto eles reúnem mil pessoas para defender causas caras ao povo brasileiro, como a volta da ditadura e o ódio a nordestinos, nós reunimos cinco vezes mais por causas como reformas política e tributária". Será mesmo? Então vamos ver.

 

Os petistas querem colar em gente decente, com o auxílio de setores da imprensa, a pecha de "golpista". Há manifestações de protesto contra o governo Dilma marcadas para este sábado, dia da Proclamação da República, em várias cidades do país. A retórica truculenta de Boulos, um quadro que está sendo preparado por setores radicais do petismo, busca intimidar os que têm saído às ruas para protestar contra a roubalheira. Que coisa! Até parece que ele e sua clientela — e já explico por que recorro a essa palavra — representam a maioria no Estado ou na cidade. Não! As ideias que este senhor representa foram fragorosamente derrotadas. Se é de números que ele quer falar, então já perdeu.

 

Mas eu prefiro falar de vergonha na cara. Boulos, o autointitulado líder dos sem-teto, tornou-se o chefão da indústria de invasões de São Paulo, que está sob investigação do Ministério Público. Boa parte dos que compareceram ao evento são invasores de propriedades públicas e privadas que estão sob o controle do MTST. As pessoas são obrigadas a comparecer a atos assim porque ganham "pontos". É… Existe até chamada! É preciso ser promovido na hierarquia da militância para se candidatar ao imóvel invadido.

 

Boulos opera hoje em parceria com a Prefeitura de São Paulo e com o governo federal. É um dos interlocutores do ministro Gilberto Carvalho. É com esses "movimentos" que o PT pretende intimidar os adversários e o Congresso para impor a sua reforma política. É a essa turma, que se comporta como tropa de choque, que o petismo pretende apelar se o seu governo for atropelado, como parece que será, pela leis.

 

Golpe


Os vigaristas ideológicos acusam os que protestam contra o governo Dilma de "golpistas". É mesmo? E quem daria o tal golpe? Onde está a força armada? Quem vai tomar de assalto o poder? É ridículo!

 

Digamos que houvesse mesmo — e não há! — uma direita organizada no país. Por que seria legítimo "marchar" contra ela? Imaginem se alguém propõe uma marcha "contra a esquerda". Logo, na imprensa, o ato seria chamado de "fascista".

 

Distorção


A pantomima do senhor Boulos nasce, infelizmente, de uma distorção lamentável. Um único cartaz pedindo intervenção militar num ato de protesto bastou para que se tachasse o evento de "pregação golpista". Repórteres da Folha e do Estadão conseguiram a proeza de entrevistar a mesma pessoa.

 

Ah, sim: li tudo o que a imprensa publicou sobre a manifestação de Boulos e da CUT. Vocês acreditam que, em meio a 7.500 pessoas — segundo a PM —, não havia um só cartaz inconveniente ou manifestante que dissesse uma bobagem? Nada disso! É só em protesto contra Dilma que se encontram pessoas dizendo coisas estranhas…

 

O tratamento dispensado a manifestantes que, volta e meia, saem literalmente botando fogo por aí é reverente e respeitoso. É essa a "mídia" que as esquerdas dizem ser "conservadora e de direita".

 

Mera sugestão


Não tenho vocação para Boulos. Não sou pregador nem candidato a chefão de partido. Só opino. Protestem os que queiram protestar. É um direito assegurado pela Constituição. Façam-no sem hostilizar os que divergem do seu pensamento, respeitando a propriedade privada e pública, preservando o direito de ir e vir e dentro dos limites da legalidade. Coloquem na conta de sabotadores os que eventualmente procurarem encrenca ou defenderem intervenção militar.

 

Golpistas são aqueles que se apoderaram do Estado brasileiro ou para se locupletar ou em nome de seus delírios totalitários. Golpistas são aqueles que estão destruindo a Petrobras, que já foi, sim, patrimônio do povo brasileiro e hoje serve à causa privada de um partido.

 

Só para encerrar: nesta quinta, os esquerdistas já estavam na rua antes do fim da tarde. Um dos promotores era o MTST, que se diz "dos trabalhadores sem-teto". O outro era a CUT, uma central de… trabalhadores. Pergunta de resposta óbvia: ninguém trabalha?

 

Vocês querem ver trabalhadores de verdade na rua? Talvez aconteça neste sábado.

 

Por Reinaldo Azevedo
 
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/golpistas-de-esquerda-vao-as-ruas-para-tentar-intimidar-os-que-prometem-protestar-neste-sabado-contra-a-roubalheira-boulos-o-nababo-das-invasoes-de-propriedades-publicas-e-privadas-era-o-lider-da-p/

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Onde a miséria mais cresceu no Brasil no último ano

17 estados viram miséria aumentar em 1 ano

 

São Paulo - Dos 26 estados do Brasil mais Distrito Federal, 17 tiveram um aumento do número de pessoas em situação de pobreza extrema entre 2012 e 2013.

 

São Paulo lidera em números absolutos. No estado, mais de 219 mil pessoas passaram a integrar o grupo dos brasileiros que vivem abaixo da linha de pobreza extrema.

 

No Brasil,10,4 milhões de pessoas no país tinham uma renda per capita inferior à linha extrema de pobreza em 2013. No ano anterior, o número era de 10,08 milhões nestas condições. Em números absolutos, 371.158 brasileiros engrossaram as filas da miséria no país - um aumento de 3,6%. É a primeira vez desde 2003 que o número de pessoas abaixo da linha de pobreza extrema volta a subir no Brasil. Há 10 anos, 26,2 milhões de pessoas estavam nesta condição.

 

O governo afirma que a diferença está dentro da margem de erro da pesquisa (que é feita com base em dados estatístiscos do PNAD) e que não reflete uma tendência de aumento. Os dados teriam sido atualizados no úlltimo dia 31 de outubro, mas não foram divulgados pelo IPEA.

 

O Nordeste é a região do país que mais fugiu à regra. Por lá, em boa parte dos estados, os números continuaram a diminuir durante o período. Para calcular a condição de miséria, o Ipea estima o preço de uma cesta de alimentos que contenha o mínimo de calorias necessárias para suprir uma pessoa - o que equivale a cerca de 70 reais por dia.

 

Confira os estados onde o número absoluto de pessoas em situação de miséria aumentou em 1 ano.

 

Fonte: http://www.msn.com/pt-br/noticias/fotos/onde-a-mis%c3%a9ria-mais-cresceu-no-brasil-no-%c3%baltimo-ano/ss-AA79fUw?ocid=mailsignout

 

terça-feira, 11 de novembro de 2014

PT dá isenção de imposto para construturas que financiaram campanha

Estive observando a Medida Provisória nº 656, de 7 de outubro de 2014 e me deparei com um artigo que me fez custar a acreditar no que li. É tão absurdo que abro todas as possibilidades de estar incorreta minha avaliação, embora não o pareça.
 
Vejam o que diz o art. 6º da MP 626 de 7/10/2014.
 

"Art. 6º A Lei nº 12.024, de 27 de agosto de 2009, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 2º Até 31 de dezembro de 2018, a empresa construtora contratada para construir unidades habitacionais de valor de até R$ 100.000,00 (cem mil reais) no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida – PMCMV, de que trata a Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, fica autorizada, em caráter opcional, a efetuar o pagamento unificado de tributos equivalente a um por cento da receita mensal auferida pelo contrato de construção."

 

Observem que uma construtora normal pagaria 5,93% de imposto sobre a construção.

 

LUCRO PRESUMIDO
PIS0,65%
COFINS3%
IRPJ 8% x 15%1,20%
CSSL 12% x 9%1,08%
TOTAL5,93%
 
A Presidenta Dilma assinou uma medida provisória que da isenção de 4,93% às construtoras contratadas para construção de casas.
 
Então fica a pergunta, quem são estas construtoras.
 
Contrário sensu, quem não são.
 
Não são as pequenas construtoras que utilizam todo seu capital próprio para construir uma casa pelo minha casa minha vida e depois passam uma eternidade para receber pelo seu trabalho, enquanto tem que manter despesas de contador, guarda, alugueis de estabelecimento, água, luz, etc…
 
Ao que tudo indica são as mega construtoras que pegam dinheiro do BNDES para a construção de casas populares. Sim, contratadas pelo governo…
 
Este governo tem criado uns poucos campeões e massacrando as pequenas empresas, impedindo-as, sabotando-as literalmente de crescerem.
 
O resultado disto já estamos sentindo.
 
A população, sem instrução, sem condições de avaliar o que está ocorrendo votaram em um governo que vem criando uma bola de neve e que se descambará no desemprego, na inflação e muito mais.
 
Fonte: http://inaciovacchiano.com/2014/11/04/pt-da-isencao-de-imposto-para-construturas-que-financiaram-campanha-fimdacorrupcao/

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Milhares vão às ruas em 28 cidades por fim da corrupção, saída de Dilma e auditoria nas urnas

Foto: Blog Revoltados On Line
 
Nas ruas contra o PT
 
A principal reclamação de quem participou da passeata ontem foi com relação à corrupção

Grasielle Castro
Naira Trindade - Correio Braziliense
Publicação: 02/11/2014 00:12Atualização: 02/11/2014 08:30
 
Brasília – Um ato contra o PT e pelo impeachment da presidente reeleita Dilma Rousseff uniu ontem milhares de pessoas em pelo menos 28 cidades do país, a maioria de São Paulo. Os eventos foram organizados pelas redes sociais, com o objetivo de "demonstrar a insatisfação com o resultados das urnas". Os manifestantes pediram uma auditoria transparente e suprapartidária pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em Brasília, a manifestação ocorreu entre o museu e o Congresso Nacional. No auge do protesto, três das seis faixas do Eixo Monumental foram ocupadas. Além dos pedestres, a "passeata" contou com um buzinaço promovido por motoristas que acompanhavam o único carro de som do evento, cedido pelo PSDB.

De acordo com o advogado Matheus Sathler, organizador do evento na capital federal, a queixa dos que estão contra quem foi eleito foi reforçada depois que o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) pediu ao TSE auditoria no sistema de aprovação de votos. Ele diz que a reação do PT ao pedido não foi normal. "Ministros disseram que isso era inaceitável, que não era sério. Estamos com dúvida, não sabemos se houve ou não fraude, por isso queremos que isso seja esclarecido", alegou.

A principal reclamação de quem participou da passeata ontem foi com relação à corrupção. Para a advogada Aldinéia Miranda, de 51 anos, as eleições apontaram para um futuro nebuloso. "A roubalheira, falcatrua e o aparelhamento do estado vão continuar. Estou indignada. Não aguento mais ver nossas instituições loteadas e investimentos indo para outros países. Nossos portos estão acabando e eles estão mandando dinheiro para Cuba. Estão nos colonizando de novo", disparou. Para ela, o Brasil está se tornando o quintal da Venezuela.

O estudante Rodrigo Figueira, de 21, acrescenta que o que mais revolta é "a incapacidade do PT de reconhecer que os outros governos também tiveram coisas boas". "Eles acham que são os salvadores do Brasil, mas não reconhecem que o país já vinha avançando. Essas eleições foram sujas demais. Eles ganharam na base do terrorismo, não teve honestidade. Usam o Bolsa Família como troca de votos, em vez de transformar o programa em lei e fazer dele uma política de estado", pontua.

Em São Paulo, o ato reuniu milhares de pessoas na Avenida Paulista, entre eles o cantor Lobão, que havia prometido sair do Brasil caso a presidente Dilma fosse eleita. Com o impeachment, os manifestantes pediam intervenção militar no país. Eles gritaram "Viva a PM" e carregavam faixas com palavras de ordem, como "SOS Forças Armadas". Sob aplausos, o deputado federal eleito Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), foi apresentado ao microfone como "alguém de uma família que vem lutando muito pelo Brasil". Ele garantiu que seu pai será candidato em 2018, enquanto manifestantes defendiam a volta dos militares ao poder. "É necessário a volta do militarismo. O que vocês chamam de democracia é esse governo que está aí?", criticou o investigador de polícia Sérgio Salgi, de 46 anos, que carregava cartaz com o pedido "SOS Forças Armadas".

Em Belo Horizonte, um protesto semelhante levou opositores do governo às ruas, com cartazes contra Dilma e o PT. Os manifestantes fizeram uma passeata da Praça Sete até a Praça da Liberdade. O grupo foi escoltado por policiais militares e não houve registro de distúrbios. Em Curitiba, segundo a Polícia Militar, cerca de 300 pessoas se reuniram para reforçar o pedido de auditoria nos números apurados pelo Tribunal Superior Eleitoral. Em outras cidades, como Fortaleza, Teresina e Porto Alegre, os militantes também foram às ruas com a mesma pauta.