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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Realidade da economia assusta os brasileiros e nocauteia o discurso ufanista e mentiroso de Dilma

Canto do ringue – As profecias de Dilma Rousseff, a presidente-candidata, sobre a crise são tão duradouras e eficientes quanto às medidas de estímulo à economia adotadas por seu "desgoverno". Durante sabatina realizada pelo jornal "Folha de S. Paulo", provedor UOL, rádio Jovem Pan e SBT, na segunda-feira (28), a petista disse aos jornalistas, mais uma vez, que a crise econômica que chacoalha o Brasil é decorrente do cenário internacional. Como se os brasileiros de bem não soubessem que alguns países vizinhos começam a sair lentamente da crise, o que mostra que o mercado global não interfere nessa recuperação.

Dilma afirmou que o governo do PT trabalhou arduamente ao longo dos anos para minimizar os efeitos colaterais da crise e também para que a população não pagasse por isso. A solução encontrada pelos mágicos petistas foi incentivar o consumo interno de maneira atabalhoada, medida que só pode ser adotada pontualmente e por curto espaço de tempo. Como os petistas palacianos sofrem de incompetência crônica, apostar no consumo continua sendo a solução para vencer a crise. Uma decisão insana e descabida, diga-se de passagem.

Para provar que as palavras de Dilma nada valem e se perdem no ar, menos de 24 horas depois da sabatina a realidade do cotidiano brasileiro entrou em cena. O primeiro torpedo econômico que atingiu as declarações mentirosas e ufanistas da presidente foi a elevação da taxa média de juro ao consumidor no crédito livre. Na passagem de maior para junho, o juro médio para pessoa física cresceu meio ponto porcentual e chegou a patamar de 43% ao ano, o maior desde 2011. A série histórica do Banco Central para o indicador iniciou em março de 2011.

Mais cara linha de crédito ofertada pelo mercado financeiro, o cheque especial chegou a 171,5% ao ano, taxa mais alta desde novembro de 2011, quando registrava juro médio de 171,8%.

Ainda no mesmo tema, mas no contraponto do cenário, a inadimplência do consumidor, de acordo com a Serasa Experian, recuou 1,1% no primeiro semestre de 2014, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em junho, após três altas mensais seguidas, a inadimplência caiu 1,4% na comparação com o mês anterior, mas registrou alta de 3% em relação a junho de 2013.

A queda da inadimplência, ainda que pequena, resulta de uma combinação de fatores: a cautela dos bancos na concessão de crédito, o grau de endividamento das famílias e o medo do consumidor de ser dragado novamente por dívidas impagáveis. Ou seja, o resultado não decorre de uma economia pujante que permite ao cidadão consumir de maneira responsável ao mesmo tempo em que gera riqueza. Sem contar que o chamado pleno emprego, muito comemorado pelo Palácio do Planalto, é corroído pela queda dos salários.
Sandices na área de energia

O segundo torpedo a alvejar as declarações mitômanas de Dilma foi o anúncio de que em 2015 a tarifa de energia elétrica sofrerá aumento de pelo menos oito pontos percentuais, alta provocada pela irresponsabilidade de um governo adepto da fanfarrice e que apostou na antecipação da renovação das concessões, operação que não apenas saqueou os cofres federais, mas avançou no bolso do consumidor.

O segundo torpedo a alvejar as declarações mitômanas de Dilma foi o anúncio de que em 2015 a tarifa de energia elétrica sofrerá aumento de pelo menos oito pontos percentuais, alta provocada pela irresponsabilidade de um governo adepto da fanfarrice e que apostou na antecipação da renovação das concessões, operação que não apenas saqueou os cofres federais, mas avançou no bolso do consumidor. Isso porque Dilma precisava escapar dos efeitos das manifestações populares de junho e julho do ano passado.

Apesar das projeções conservadoras sobre a alta da tarifa de energia, há quem aposte em majoração de até 30%. Como se não bastasse, o consumo de energia aumentou consideravelmente nos últimos anos, o que levou o governo a acionar as termelétricas, em funcionamento ininterrupto desde outubro de 2012.

O aumento da tarifa de energia, em 2015, será mais um entrave na rota do crescimento do PIB, não sem antes configurar o novo fantasma da indústria nacional, que há muito vem sofrendo com o avanço da crise que Dilma Rousseff insiste em ignorar.

O aumento da tarifa de energia, em 2015, será mais um entrave na rota do crescimento do PIB, não sem antes configurar o novo fantasma da indústria nacional, que há muito vem sofrendo com o avanço da crise que Dilma Rousseff insiste em ignorar.
FMI não perdoa

O terceiro e último torpedo do dia ficou por conta do Fundo Monetário Internacional, o FMI, que classificou como "moderadamente frágeis" as contas externas brasileiras. O déficit em transações correntes, um dos principais indicadores das contas externas nacionais, somou US$ 43,3 bilhões no primeiro semestre deste ano, de acordo com informação do Banco Central divulgada na última sexta-feira (25). O saldo das transações correntes resulta da soma dos resultados da balança comercial (saldo das importações e exportações) aos de outras operações que envolvem a entrada e a saída de capitais (serviços e rendas). Quando se fala em déficit significa que os investimentos estrangeiros são insuficientes para fazer frente aos gastos no mercado externo.

Mesmo com essas incontestáveis evidências, Dilma e sua turba insistem em vender a ideia de que o Brasil é a versão tropical do País de Alice, aquele das maravilhas, algo que só foi possível por conta da eficiência (sic) dos governos do PT. Enfim, como disse certa feita um conhecido e gazeteiro comunista de botequim, "nunca antes na história deste país".

Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=83426

terça-feira, 29 de julho de 2014

General da reserva do Exército diz que defesa do Brasil é gerida "na base do faz-de-conta"

O general Luiz Eduardo Rocha Paiva escreveu, para a coluna 'Opinião' do UOL, um  artigo alertando sobre o tratamento que vem sendo dedicado às Forças Armadas do  país. Para o general, as Forças Armadas brasileiras nem se comparam às dos  países que poderiam representar risco. O risco, por sua vez, sempre está  presente, pois "os conflitos futuros visarão garantir acesso privilegiado a  recursos e controlar ou ter presença militar em áreas de valor estratégico". Paiva destaca que ambas as causas são fatores de risco para o Brasil.

Leia abaixo o texto escrito pelo general:

Os problemas relativos à defesa nacional deveriam ser conhecidos pela nação,  cliente das políticas e estratégias elaboradas pelos órgãos diretamente  responsáveis pelo setor e credora da lealdade das Forças Armadas (FA). Por isso,  as informações sobre a situação da defesa do país não podem se restringir às  transmitidas pelas fontes oficiais e autoridades governamentais, que jamais  questionam as próprias estratégias e omitem deficiências e vulnerabilidades. O discurso oficial definiu a capacidade de dissuasão extrarregional como  propósito da defesa nacional. Então, para não ser um discurso ilusório, o Brasil  deveria alcançar um poder militar não necessariamente igual, mas capaz de causar  danos significativos a eventuais oponentes que tenham condições de nos agredir  ou ameaçar interesses vitais brasileiros.

Poucos países têm poder para entrar em conflito armado prolongado com um Brasil  tão distante. A conclusão é simples! As FA nacionais devem ser capazes de  dissuadir potências do nível da França ou Grã-Bretanha.

A França é nossa vizinha na Amazônia, a Grã-Bretanha tem forte influência na  Guiana (país membro da Comunidade Britânica), e ambas têm manifestos interesses  na calha norte do rio Amazonas. Dessa forma, convém comparar as FA francesas,  britânicas e brasileiras.

Quanto aos meios citados nas tabelas, há um imenso hiato desfavorável às nossas  FA em modernidade, autonomia tecnológica e industrial, adestramento e  disponibilidade de equipamentos. A maior vulnerabilidade do Brasil é não ter  sistemas de mísseis antinavio e antiaéreos, havendo outras vulnerabilidades e  deficiências graves, das quais seguem apenas algumas:

1. O Ministério da Defesa não implantou um projeto de força conjunto para  alinhar o reequipamento e articulação das FA quando elaborou a END (Estratégia  Nacional de Defesa), em 2008. Dispersão de esforços!

2. A END não identificou as visíveis ameaças potenciais, como determina o  conceito de defesa na Política Nacional de Defesa. Assim, não há como definir  padrões a alcançar no desenvolvimento de capacidades que concretizem a dissuasão  extrarregional pelas FA.

3. A Política e a Estratégia Militar de Defesa, que deveriam seguir-se à END,  estão há seis anos em elaboração, levando ao retardo dos planos operacionais.  Defesa não é relevante?

4. Todos os projetos estratégicos de defesa não recebem recursos suficientes  para cumprir o cronograma ou eles são contingenciados. Se algum dia forem  concluídos já serão antiguidades. Descaso com a defesa!

5. É irrisória a aplicação de recursos em ciência e tecnologia e no  desenvolvimento de uma indústria militar com elevada autonomia, e não há  perspectiva de ruptura da tendência a negligenciar a defesa do país. O hiato de  poder militar vai se agravar!

6. O projeto mais efetivo em dissuasão seria um sistema conjunto de defesa com  mísseis antinavio e antiaéreos, coordenado com a segurança cibernética e a  inteligência estratégica. Seria capaz de neutralizar ou desgastar uma esquadra  agressora antes do desembarque de tropas, causando pesadas baixas ao afundar  navios de transporte. Mas este projeto não existe! 

7. Nenhuma brigada do Exército Brasileiro dispõe de sistemas operacionais  completos, portanto, nenhuma tem condições de entrar em combate convencional em  defesa da pátria. Quanto à Marinha e à Aeronáutica, as tabelas, por si só, já  são por demais eloquentes. Atenção para caças e submarinos nucleares, pois o  brasileiro é para 2022.

8. Para nossos governos, as FA são como agências multitarefas para suprir  carências ou incompetências dos órgãos de defesa civil, obras públicas,  assistência social, segurança pública e em grandes eventos. Nos últimos anos,  foram feitas oito megaoperações de controle de tráfico de drogas e contrabando  na faixa de fronteiras, e nenhum exercício de vulto de defesa da pátria. O  Brasil acabou se dobrando às diretrizes dos EUA para as FA sul-americanas,  formuladas após a Guerra Fria.

Há quem pense não haver ameaças ao país, pois poucos estudam a história e o jogo  do poder entre as potências globais. Estas, em suas documentadas apreciações  estratégicas, alertam que os conflitos futuros visarão garantir acesso  privilegiado a recursos e controlar ou ter presença militar em áreas de valor  estratégico.

São duas causas de conflitos em que o Brasil se enquadra como possível alvo.  Portanto, existem ameaças potenciais para as quais seria necessário se preparar  desde ontem, pois defesa não se improvisa. Pela dissuasão, se evita a escalada  de conflitos e, pela ação ou reação de FA poderosas, se derrota o agressor. A defesa tem sido debatida nos meios acadêmicos e - algumas vezes - na mídia,  mas não é o bastante para a sociedade tomar consciência da relevância do poder  militar como fator de segurança e paz.

No Congresso, as comissões de Relações Exteriores e Defesa têm a  responsabilidade de alertar a nação sobre os riscos da indigência militar do  país. Devem ouvir a opinião de civis e militares da reserva estudiosos do  assunto, em audiências públicas, a fim de identificar vulnerabilidades.

Se estas forem relevantes, devem ouvir altos chefes militares da ativa,em  audiências reservadas, cujo compromisso será emitir sua própria opinião. É  desperdício não conhecer o pensamento de profissionais em quem a nação investiu  mais de trinta anos em preparação contínua.

Temas de vital relevância para a defesa da pátria não podem ficar subordinados a  interpretações retrógradas sobre hierarquia e disciplina intelectual. Quem os  estará questionando é a própria nação, que tem direito à verdade.

Após avaliar as distintas visões, as comissões decidiriam se o Ministério da  Defesa deveria ou não ser acionado para justificar as políticas e estratégias  adotadas, em audiência reservada, se necessário o sigilo. Com o cenário da  defesa descortinado, a sociedade seria informada sobre sua real situação. A defesa da pátria, missão principal e identidade das FA, é tratada como algo
irrelevante e gerida na base do faz de conta por nossos governos desde o início dos anos 1990.

Luiz Eduardo Rocha Paiva
 Folha Política


Fonte: http://www.folhapolitica.org/2014/07/general-da-reserva-do-exercito-diz-que.html

O Hamas é nosso! Juro que dessa eu não sabia!

Lei 12292/10 | Lei nº 12.292, de 20 de julho de 2010
 
Publicado por Presidência da Republica (extraído pelo JusBrasil) - 4 anos atrás
 
  Autoriza o Poder Executivo a realizar doação para a reconstrução de Gaza. Ver tópico (5 documentos)
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
  

Art. 1o Fica o Poder Executivo autorizado a doar recursos à Autoridade Nacional Palestina, em apoio à economia palestina para a reconstrução de Gaza, no valor de até R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais). Ver tópico

 

Parágrafo único. A doação será efetivada mediante termo firmado pelo Poder Executivo, por intermédio do Ministério das Relações Exteriores, e correrá à conta de dotações orçamentárias daquela Pasta. Ver tópico

 

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Ver tópico

 
Brasília, 20 de julho de 2010; 189o da Independência e 122o da República.
  
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Celso Luiz Nunes Amorim
Paulo Bernardo Silva
  
Este texto não substitui o publicado no DOU de 21.7.2010

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Santander prevê que reeleição de Dilma levaria ao caos econômico


25/7/2014 14:08
Por Redação - de São Paulo

Banco espanhol Santander, de propriedade do empresário Emilio Botín, várias vezes recebido no Palácio do Planalto pela presidenta Dilma Rousseff, distribuiu comunicado aos clientes de alta renda, nesta sexta-feira, no qual atribui à possível reeleição da atual mandatária um quadro caótico na economia nacional. Segundo o banqueiro, a permanência de Dilma no Palácio do Planalto seria prejudicial à economia.

Na carta aos correntistas, sob o título Você e Seu Dinheiro, o banco afirma que "a economia brasileira continua apresentando baixo crescimento, inflação alta e déficit em conta-corrente. A quebra de confiança e o pessimismo crescente em relação ao Brasil em (sic) derrubar ainda mais a popularidade da presidente, que vem caindo nas últimas pesquisas, e que tem contribuído para a subida do Ibovespa. Difícil saber até quando vai durar esse cenário e qual será o desdobramento final de uma queda ainda maior de Dilma Rousseff nas pesquisas. Se a presidente se estabilizar ou voltar a subir nas pesquisas, um cenário de reversão pode surgir. O câmbio voltaria a se desvalorizar, juros longos retomariam alta e o índice da Bovespa cairia, revertendo parte das altas recentes. Este último cenário estaria mais de acordo com a deterioração de nossos fundamentos macroeconômicos.

"Diante desse cenário, converse com o seu Gerente de Relacionamento Select para alocar os seus investimentos de maneira mas adequada ao seu perfil de investimento", acrescenta o documento.

Reprodução do documento encaminhado aos correntistas do Santander
Reprodução do documento encaminhado aos correntistas do Santander. Clique para ampliar

Depois de flagrado pelo jornalista Fernando Rodrigues, do diário conservador paulistano Folha de S. Paulo, o banco veio a público para pedir desculpas e dizer que não adota viés partidário em suas análises:

"O Santander Brasil vem a público esclarecer que o texto enviado a um segmento de clientes, que representa apenas 0,18% de nossa base, em seu extrato mensal, e repercutido por alguns meios da imprensa hoje, não reflete, de forma alguma, o posicionamento da instituição", diz trecho da nota. O comunicado fala ainda que a instituição "reitera sua convicção de que a economia brasileira seguirá sua bem-sucedida trajetória de desenvolvimento".

"A instituição pede desculpas aos seus clientes e acrescenta que estão sendo tomadas as providências para assegurar que nenhum comunicado dê margem a interpretações diversas dessa orientação", diz a nota do Santander.

"O Santander esclarece que adota critérios exclusivamente técnicos em todas as análises econômicas, que ficam restritas à discussão de variáveis que possam afetar os investimentos dos correntistas, sem qualquer viés político ou partidário. O texto veiculado na coluna 'Você e Seu Dinheiro', no extrato mensal enviado aos clientes do segmento Select, pode permitir interpretações que não são aderentes a essa diretriz. A instituição pede desculpas aos seus clientes e acrescenta que estão sendo tomadas as providências para assegurar que nenhum comunicado dê margem a interpretações diversas dessa orientação", acrescenta.

O extrato foi enviado aos clientes do segmento Select, que abrange correntistas com renda mensal superior a R$ 10 mil e que possuem investimentos acima de R$ 30 mil ou pessoas com renda menor, mas investimentos de, no mínimo, R$ 200 mil.

Fonte: http://correiodobrasil.com.br/noticias/politica/santander-preve-que-reeleicao-de-dilma-levaria-ao-caos-economico/718506/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=b20140726

terça-feira, 22 de julho de 2014

Essa notícia não saiu na Folha de São Paulo

Fonte: Google Plus

PT patrocinado pela elite, vai defender quem??!!

Fonte: Facebook

Interlocutores de Lula e Eduardo Campos conversam sobre apoio a Dilma

21/7/2014 12:37
Por Redação - de São Paulo
 
Embora pareça uma situação distante, o possível embate entre os candidatos do PT, Dilma Rousseff, e do PSDB, Aécio Campos, no segundo turno das eleições presidenciais – em um cenário pesquisado no último estudo do Instituto Datafolha junto à opinião dos eleitores – levou interlocutores da campanha petista a conversar com um dos coordenadores do comitê de Eduardo Campos, do PSB, neste final de semana, segundo apurou a reportagem do Correio do Brasil. Campos, que nunca perdeu o contato com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está mais disposto a conversar.
 
Os 38% de intenções de voto para o ex-governador pernambucano, caso chegasse a disputar uma edição suplementar das eleições presidenciais, segundo um dos analistas do grupo de marketing do PT, credenciam Campos a ocupar um posto de destaque no provável segundo mandato da atual presidenta da República. Amigo pessoal do ex-presidente Lula, e do candidato tucano, senador Aécio Neves (MG), Campos tem tentado superar a condição de pêndulo na balança eleitoral, mas vê sua situação financeira ficar mais difícil, na medida em que seu desempenho nas pesquisas segue estagnado na casa dos 8% de votos possíveis.
 
Campos tem percebido a perda de interesse do empresariado e dos grandes grupos econômicos, ligados ao campo da direita – que ele busca acessar com o discurso de que sua campanha está longe dos objetivos outrora socialistas da legenda que o abriga – e percebe que os recursos para a reta final da corrida às urnas estão cada vez menores. O que é o pior, a captação dos últimos meses e as perspectivas de novos financiadores têm seguido na mesma direção.
 
À Justiça Eleitoral, Campos previu um gasto de até R$ 150 milhões no financiamento da campanha, recurso que esperava captar com mais facilidade junto aos empresários que, cada vez mais, demonstram um profundo aborrecimento com a política econômica da presidenta Dilma Rousseff. Ele esperava se beneficiar com o apoio de quem acredita que o crescimento pífio do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano será o melhor combustível contra sua provável reeleição.
 
As tendências eleitorais, no entanto, mostram que a direita tende a se concentrar no tucano Aécio Neves, o que deixa a campanha de Campos na posição de coadjuvante em qualquer dos lados para o qual pender, se chegar em terceiro no pódio eleitoral. O tom da conversa de Campos com a equipe de Dilma, segundo observador independente da cena política, tem sido de cautela, pois há ainda o fator Marina Silva, que divide com o PSB a preferência de um eleitorado que, mesmo afastado de Dilma, não fecha com Aécio Neves em um primeiro plano. A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente na gestão do presidente Lula ingressou na campanha de Campos em outubro do ano passado e o levou à presença de fazendeiros, banqueiros e investidores, como uma promessa na oposição a Dilma.
 
Campos, no entanto, tem visto a situação mudar rapidamente nas últimas semanas, quando parte de seus prováveis patrocinadores passaram a ver que Dilma é favorita indiscutível para estas eleições, como demonstram os números das pesquisas eleitorais. Diante dos fatos, os grandes empresários tendem a dividir suas doações entre ela e seu adversário direto, Aécio Neves.
 
– A campanha está começando agora e há muito para acontecer. O custo da campanha é elevado, mas não é nossa ambição atingir o teto de arrecadação de R$ 150 milhões. É difícil competir com partidos mais estruturados – confessou o economista Henrique Costa, tesoureiro da campanha de Eduardo Campos, ao diário conservador paulistano Folha de S. Paulo, em sua última edição.
 
A mesma dose de certeza que mobiliza o empresariado para contribuir com a campanha de Dilma Rousseff tem sido suficiente para adoçar a conversa com Eduardo Campos. Desde o lançamento da campanha do pernambucano, Lula tem evitado críticas mais contundentes ao ex-aliado, na esperança de tê-lo de volta caso seja necessário o apoio dele em um segundo turno. A recíproca também é verdadeira para Campos, que rasga elogios a Lula na mesma proporção em que critica a adversária petista.
 
Fonte: http://correiodobrasil.com.br/noticias/politica/interlocutores-de-lula-e-eduardo-campos-conversam-sobre-apoio-a-dilma/717569/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=b20140722

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Queda de Dilma foi maior no Nordeste e entre as mulheres, diz Datafolha

Nos resultados gerais, as intenções de voto pela reeleição da presidente Dilma  Rousseff apenas oscilaram de 38% para 36% na pesquisa atual do Datafolha em  relação ao levantamento feito 15 dias antes.
 
Em dois segmentos específicos investigados pelo instituto, porém, a mudança foi  mais brusca, o que ajuda a entender a oscilação negativa da petista.
 
O primeiro segmento com mudança relevante foi o das mulheres. Entre as eleitoras brasileiras, que representam pouco mais da metade do eleitorado, Dilma recuou de  38% para 34%. Os quatro pontos perdidos aí não foram compensados pela oscilação de 38% para 39% entre os homens.
 
O segundo segmento que mais chamou a atenção com recuo foi o dos eleitores do Nordeste, onde Dilma mantém, disparado, seu melhor desempenho.
 
Nos nove Estados nordestinos, ela havia conseguido subir de 48% para 55% na pesquisa anterior. Agora, voltou para 49%.
 
Os adversários da petista ainda estão muito longe dela no Nordeste. Ex-governador de Pernambuco com uma gestão bem avaliada, Eduardo Campos (PSB) tem 12% em toda a região. Aécio Neves (PSDB) tem 10%.
 
O Datafolha ouviu 5.377 eleitores em 233 municípios brasileiros nos dias 15 e 16 de julho. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos. Esta rodada do levantamento foi feita por encomenda da Folha em parceria com a TV Globo e foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-00219/2014.
 
Editoria de Arte/Folhapress
Folha de S. Paulo
 Editado por Folha Política
 
Fonte: http://www.folhapolitica.org/2014/07/queda-de-dilma-foi-maior-no-nordeste-e.html

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Os bilhões de Dilma

 

 
(*) Percival Puggina –
 
Se você reparar bem, a cada abalo que o governo da presidente Dilma registra em sua sacolejada escala Richter, segue-se algum plano mirabolante ou algum anúncio bilionário destinado a acalmar as ondas. Seja o abalo moral ou político, a reação oficial vem sempre de um ou de outro modo. Ora o governo anuncia providências estruturais que não funcionam (como essa de intervir no futebol e estancar a evasão de atletas para o exterior), ora reúne o ministério, os governadores, a imprensa, o empresariado, os movimentos sociais e informa que está destinando bilhões de reais para isto ou para aquilo.

Convenhamos, é um modo estranhíssimo de governar. É injustificável que, completados 93% de seu mandato e enquanto transcorre o 12º ano de gestão petista, o país ainda esteja sendo governado aos trambolhões, ao arbítrio do momento e seguindo o juízo das necessidades impostas pelas oscilações do Ibope. De modo especial, tais improvisações parecem incompatíveis com o perfil segundo o qual a presidente foi repassada aos votantes no mercado eleitoral de 2010. São bilhões para cá e para lá, saídos do nada e conduzindo, na vida real, a coisa alguma. É o que se poderia chamar de capital volátil. Faz lembrar aquelas maletas pretas dos filmes de ação, que supostamente deveriam conter vultosas quantias, mas estão recheadas de jornais com notícias antigas. De fato, são eventos que, a despeito da pompa e circunstância, logo se tornam coisas esquecidas, cuja função se exauriu no momento de cada anúncio. E de nada vale ficar cobrando serventia maior para algo concebido apenas para ser divulgado.
 
Em plena campanha de 2010, a presidente anunciou para Porto Alegre o atendimento das duas principais reivindicações do Rio Grande do Sul: a duplicação da Travessia do Guaíba e o metrô. Nada. Só muito recentemente, quando seu governo já olha para inexorável ampulheta, ocorreu (solene, sempre solene) a assinatura do contrato para construção da Travessia. Ou seja, no Brasil, coisa alguma. E o metrô? Saiu de pauta para retornar, provavelmente, durante a campanha eleitoral. Não foi diferente, país afora, com o conjunto que se tornou conhecido como "as obras da Copa". O quadro é o mesmo em todas as 12 capitais distinguidas com privilégio de sediar os jogos do já malvisto torneio. O adjetivo "malvisto" se aplica à sua realização aqui, com dinheiro do povo brasileiro. Em qualquer outro lugar é um bem aguardado evento. No Brasil, representa uma inversão na escala das prioridades nacionais, que transcorre em meio a obras paradas, atrasadas, incompletas por motivos técnicos e financeiros.
 
Em fevereiro deste ano, o jornalista Augusto Nunes desfiou em comentário o extenso conjunto de não-realizações do governo Dilma. Entre elas o também malvisto trem-bala, que – felizmente! – dorme em alguma gaveta muito antes de entrar na fase dos dormentes. Entre muitas outras, também sesteiam nas prateleiras as anunciadas seis mil creches, as seis mil casas para os flagelados de cheias no Rio de Janeiro, os seis mil caminhões-pipa para resolver a falta de água de beber na região da seca e o fim da miséria com data marcada para terminar no início de 2015.
(*) Percival Puggina é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a Tragédia da Utopia e Pombas e Gaviões.
 
Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=83046

terça-feira, 15 de julho de 2014

Você lembra dessa notícia que a Dilma Rousseff deu em 21/09/2009??

ENTÃO, ELE PASSOU TÃO RÁPIDO QUE SÓ SOBROU A BALA PERDIDA. E a Transposição do São Francisco? E as obras do Pac que nem saíram do papel???
 

Economistas voltam a agravar previsão inflacionária para este ano

14/7/2014 14:27
Por Redação, com Reuters - de Brasília

quinta-feira, 10 de julho de 2014

“Meu governo é padrão Felipão”, afirma Dilma Rousseff

1/7/2013 às 20h12 (Atualizado em 1/7/2013 às 20h47)
 
Presidente deve receber seleção campeã das Confederações após descanso dos jogadores
 
Carolina Martins, do R7, em Brasília
 
Questionada se o governo é padrão Fifa, Dilma usou o bom humor e afirmou que a gestão é "padrão Felipão"Roberto Stuckert Filho/01.07.2013/PR
 
A presidente da República, Dilma Rousseff, declarou, nesta segunda-feira (1º), que seu governo é "padrão Felipão". A brincadeira surgiu após ser questionada se seu governo é padrão Fifa (Federação Internacional de Futebol). Dilma respondeu, dando preferência ao técnico da seleção brasileira.
 
Dilma se mostrou satisfeita com desempenho do Brasil na Copa das Confederações e disse que gosta do treinador da equipe, Luiz Felipe Scolari. A presidente informou que deve receber os jogadores, mas está negociando datas.
 
— Nós estamos marcando. Eles vão pegar um período de férias. Parece que eles voltam para um jogo e aí, nesse dia, eu recebo o Felipão e a seleção. Eu gosto muito de Felipão.
 
Leia mais notícias de Brasil e Política
A presidente também foi questionada se vai participar da abertura da Copa do Mundo em 2014. Dilma respondeu apenas que supõe que sim.
 
A presidente foi vaiada na cerimônia de abertura da Copa das Confederações, em junho deste ano, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
 
Fonte: http://r7.com/jjWq

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Captação da poupança despenca e reforça a equivocada política econômica do desgoverno do PT

07/07/2014
 
Tragédia anunciada – Dezembro de 2008: o ucho.info afirmava sem medo de errar que as medidas de estímulo à economia anunciadas pelo então presidente Lula, como forma de combater os efeitos da crise internacional, seriam desastrosas. Semanas mais tarde, os palacianos nos acusaram de torcer contra o Brasil, mas rebatemos dizendo que em no máximo uma década o povo estaria quebrado e o País mergulhado em grave crise econômica.
 
Anos antes, mais precisamente em 2005, este site alertou aos então ocupantes do Palácio do Planalto sobre o perigo que representavam os primeiros passos de um processo de desindustrialização que se instalara no País a reboque do ufanismo criminoso de Lula e sua turba. Naquele momento, aos palacianos interessavam apenas os desdobramentos do Mensalão do PT, o maior escândalo de corrupção da história nacional, até porque na afiada guilhotina política estava o pescoço do ex-metalúrgico que foi transformado em semideus pelos incautos da nação.
 
Bola de cristal? Não, o ucho.info se recusa a fazer apostas dessa natureza, pois dedica-se diuturnamente a interpretar no campo do raciocínio lógico e coerente os fatos do cotidiano. Não era preciso qualquer dose extra de massa cinzenta para perceber que a receita milagrosa anunciada por Lula seria um tremendo desastre. Apostar no consumismo como forma de reverter uma crise é estratégia que nem mesmo um calouro de faculdade de Economia é capaz de adotar.
 
Os efeitos das trapalhadas de Lula, a maioria delas endossada por Dilma, está devastando o Brasil como praga em plantação. O dia a dia da economia mostra que irresponsável é a política do desgoverno do PT para tentar tirar o Brasil da areia movediça, sem que as ações produzam qualquer resultado minimamente positivo. Entre os muitos alertas que fizemos, pelo menos dois merecem destaque: inflação alta e elevado nível de endividamento das famílias.
Lula, o salvador do universo, precisava entrar para a história como o mais bem avaliado presidente dessa república bananeira chamada Brasil. Por isso arremessou os desavisados na vala do consumo, sem se preocupar com as consequências.
 
Menos de seis anos depois do nosso alerta, o estrago petista mais uma vez se faz presente. No primeiro semestre deste ano, a captação da caderneta de poupança, o mais conservador investimento financeiro existente no País, registrou queda de 66%, com R$ 9,6 bilhões, o menor volume de recursos para o período desde 2011. Motivo: inflação alta e elevado nível de endividamento da população. Mais uma vez afirmamos que não temos sobre a escrivaninha da redação uma bola de cristal ou uma máquina de adivinhações, mas apenas computadores. Diante desses, cérebros pensantes que conseguem projetar na linha do tempo as lambanças oficiais do momento.
 
O resultado catastrófico da medida ufanista adotada por Lula aí está, mas a presidente Dilma Rousseff, que dá a última palavra quando o assunto é economia, não abre mão de apostar todas as fichas palacianas no consumo como antídoto contra a crise que só cresce. De tal modo é desnecessário projetar o futuro brasileiro com as bizarrices que estão sendo esculpidas no Palácio do Planalto com o cinzel da insensatez. Não demora muito e a única saída será o aeroporto mais próximo.
 
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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Governo Dilma enfraquece economia brasileira de propósito, desconfia economista

01/07/2014 07h46- Atualizado em