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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Dilma demite o Comandante do Exército ou Dilma extingue a Comissão Nacional da Verdade (CNV)

( ͡° ͜ʖ ͡°)Perfume De Mulher!

BOMBA...BOMBA...BOMBA... LEIAM E VEJAM A GRAVIDADE DO FATO - O GLOBO - Sexta feira 22 de agosto de 2014 - URGENTE E GRAVE - No final leia o Manifesto do General de Brigada Paulo Chagas referente ao fato que coloca em conflito extremamente grave, a Presidencia da República, Ministro da Defesa e Comandante do Exercito General Enzo Peri

A presidente Dilma Rousseff acordou estarrecida nesta sexta-feira, 22, como qualquer brasileiro que se respeita. E diante de um dilema inadiável, indelegável, inquestionável:

Ou Dilma demite o Comandante do Exército ou Dilma extingue a Comissão Nacional da Verdade (CNV).

oficio enzo peri
O ofício cala-boca do Comandante do Exército…

Não há mais clima de convivência possível entre o general Enzo Peri, chefe do Exército, e os seis comissários da CNV, diante da espantosa manchete de hoje do jornal O Globo: "Anos de chumbo: comandante impõe silêncio ao Exército."

O repórter Chico Otávio recebeu do procurador Sérgio Suiama, da Procuradoria da República do Rio de Janeiro, um inacreditável ofício enviado em 25 de fevereiro passado aos quartéis de todo o País pelo comandante do Exército, general Enzo Peri, proibindo qualquer colaboração para apurar crimes da ditadura que derrubou o presidente João Goulart. O general Peri chega ao requinte de mandar um modelo de ofício, em branco, instruindo cada quartel a rebater pedidos do Procurador-Geral da República para o seu gabinete em Brasília, no quarto andar do Bloco A do QG do Exército (veja cópia abaixo].

O cala-boca nacional do general Peri abrange qualquer pedido ou requisição de documentos feitos pelo "Poder Executivo (federal, estadual e municipal), Poder Legislativo (federal, estadual e municipal), Ministério Público, Defensoria Pública e missivistas que tenham relação ao período de 1964 a 1985"). Só quem pode responder a tudo isso, esclarece o ofício, é o Gabinete do Comandante do Exército, ou seja, o próprio general Peri, erigido agora com uma autoridade que transborda todas as esferas de poder.

É útil lembrar que os desmandos e abusos cometidos entre 1964 e 1985 constituem o foco principal da investigação da CNV, que apresentará ao País em dezembro próximo o seu relatório final.

A solução do impasse agora revelado cabe exclusivamente à Suprema-Comandante das Forças Armadas (FFAA), a quem o general se subordina nos termos da Constituição, e à Presidente da República, que criou a CNV em 2011 e a instalou no ano seguinte justamente para apurar graves violações dos direitos humanos no País. Dilma acumula as duas funções e a dupla responsabilidade.

Cabe a ela, e a mais ninguém, repor a autoridade de seu comando e o prestígio de seu cargo. Se nada fizer, Dilma perderá ambos — a autoridade e o prestígio. Tudo isso em meio a uma brava campanha eleitoral, que não permite hesitações ou fraquezas. À esquerda ou à direita.

É útil lembrar que o ofício do general Peri foi remetido a todas OM (organizações militares) e com difusão para todos os Comandantes de OM e Estado-Maior, ou seja, todos os 108 generais da tropa – os 14 generais de Exército, os 32 generais de Divisão e os 62 generais de Brigada que integram a maior e mais poderosa força militar terrestre da América Latina, com 220 mil homens e a maior concentração de blindados do continente, com 2.000 tanques, 500 deles pesados.

modelo oficio enzo peri
…e o modelo de resposta-padrão para não dizer nada e desviar tudo para o QG do Exército.

Existe aqui uma clara confrontação da estrela máxima da República, a da presidente Dilma, com o firmamento das 276 estrelas que comandam a tropa — 14 generais de exército (quatro estrelas), 32 de divisão (três estrelas) e 62 de brigada (duas estrelas). A estrela maior deve brilhar sobre todas as outras, nos termos da Constituição e da hierarquia militar, ou então se apaga irremediavelmente.

O grave tom de insubordinação do general Peri se constata pela data em que enviou o ofício cala-boca a seus subordinados de todo o País: 25 de fevereiro de 2014, exatamente uma semana após a entrega pela CNV de seu relatório ao ministro Celso Amorim pedindo informações às Forças Armadas. Quatro meses depois a CNV recebeu um insolente, imprestável conjunto de 455 páginas de relatórios das FFAA que não investigam, não relatam e não respondem às perguntas objetivas e documentadas da Comissão da Verdade.

O relatório minucioso da Comissão da Verdade relacionava, com nomes e datas, graves violações aos direitos humanos nos sete endereços mais notórios da repressão coordenada pelos militares, situados no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco. São cinco quartéis do Exército — incluindo os DO-CODI do Rio e São Paulo, os endereços mais letais da repressão, onde morreram pelo menos 81 pessoas, segundo levantamento da CNV —, uma base da Marinha e outra da Aeronáutica, com os nomes, sobrenomes, datas, depoimentos e horrores sobre nove casos de mortes sob tortura e de outros 17 presos políticos torturados. O relatório do Exército de Peri tinha 42 páginas e, como constatou o procurador Suiama, cobria uma encenação.

O Exército, descobriu o procurador, fingiu que trabalhou durante quatro meses para atender ao pedido da CNV, mas uma semana após a solicitação já cumpria uma determinação exatamente oposta de seu comandante em chefe, o general Enzo Peri.

O dúplice comportamento do comandante da corporação, de um lado chefiando uma investigação e de outro lado impondo o silêncio aos quartéis, lança um manto de dúvida sobre o objetivo real do Exército. Na prática, o ofício cala-boca de Peri submete a CNV à zombaria pública de militares insubmissos e de generais refratários ao interesse nacional, à hierarquia e à verdade, escancarando um deboche corporativo que tripudia sobre a inteligência dos cidadãos e a própria democracia.

O documento da Procuradoria da República revelado pelo O Globo lança uma suspeita terrível sobre o Exército: a CNV foi vítima inocente de uma fraude, de uma farsa? Como o Exército poderia produzir um relatório consistente e crível diante de uma ordem de silêncio imposta por seu comandante?

O Brasil não pode mais conviver com esta grave contradição.

Ou o Exército leva a sério a missão institucional da Comissão da Verdade, ou não.

instalacao da comissao da verdade
Instalação da Comissão da Verdade, em maio de 2012: é mesmo Dilma a chefe suprema?

A presidente da República, num gesto altivo e corajoso, instituiu a CNV em 2012 com a missão expressa de apurar tudo. Agora, o comandante do Exército ordena o contrário: ninguém subordinado a ele pode ajudar nas apurações.

O general Peri não está zombando apenas da CNV.

Está achincalhando a autoridade da comandante-suprema, a presidente da República.

O Brasil deve agora se perguntar: o que fará a CNV?

O que fará o Ministro Celso Amorim?

O que fará a presidente Dilma Rousseff?

Se ninguém fizer nada, já, agora, de forma clara, decisiva, contundente, todos se desmoralizam perante o País e os brasileiros.

Os comissários da CNV precisam dar ao país uma resposta urgente, clara, digna, altiva.

O ministro Amorim precisa explicar ao país que confusão é esta. A quem ele presta contas: à presidente Dilma, que criou uma CNV para apurar, ou ao seu subordinado, o general Peri, que impôs o silêncio sobre a tropa?

A presidente Dilma precisa esclarecer ao país quem manda no Governo Federal.

É Dilma, chefe suprema do Executivo, ou é o comandante do Exército?

O Exército, que sonegou em seu relatório a constatação de que a guerrilheira Dilma é uma das torturadas no DOI-CODI da rua Tutoia onde o Exército jura não ter havido tortura, precisa explicar agora que confusão essa.

Quem manda, afinal: Dilma ou Peri? A presidente ou o general?

Os atuais comandantes, se não a compostura, perderam o prazo de validade.

Os três comandantes das FFAA — o general Peri, o brigadeiro Saito e o almirante Moura Neto — são gente do bem, fichas limpas em relação à repressão e aos abusos da ditadura. Nada têm a ver com elas, como o esmagador conjunto de seus 330 mil companheiros de farda no Exército, na Aeronáutica e na Marinha. Todos os três chegaram ao generalato, por nomeação do presidente Fernando Henrique Cardoso, apenas em 1995, quando a ditadura já era defunta há uma década.

São boa gente, mas atuam e agem como comandantes fracos e acomodados.

Estão em seus cargos desde 2007, como herança gelatinosa de Lula para a Dilma. Estão, portanto, há sete anos no cargo, mais do que o mandato de um presidente, quase o mandato de dois presidentes…

O DIÁRIO DO PODER contou que, na terça-feira, logo após ler o estarrecedor relato da jornalista Miriam Leitão sobre as torturas sofridas durante três num quartel do Exército em Vila Velha, ES, a partir de dezembro de 1972, o senador Cristovam Buarque mandou por fax um bilhete ao ministro Celso Amorim, fortalecendo o pedido de desculpas das FFAA à jornalista torturada. "Nenhum soldado de hoje pode ser acusado de responsabilidade por fatos do passado, mas serão responsabilizados por esconderem os fatos, o que também macula a História, ferida por escondida. O silêncio é uma conivência e cumplicidade", ensinou Buarque.

Amorim ligou de volta, na manhã de quarta-feira, 20, dizendo-se também 'impactado' pelo depoimento de Míriam Leitão. E completou com uma frase enigmática: "Eu sei das coisas que precisam ser ditas, mas tenho algumas limitações…".

As únicas duas limitações que Amorim tem para cima são o vice-presidente Michel Temer e a presidente Dilma Rousseff. Se um ou outro estão limitando o Ministro da Defesa são passíveis de crime de prevaricação.

As limitações que Amorim tem para baixo só podem ser os 108 oficiais que compõem sua tropa de generais. Se algum deles está limitando o Ministro da Defesa são passíveis do crime de insubordinação.

Amorim está obrigado a esclarecer quem limita suas ações na pasta da Defesa.

A presidente da República, chefe de Amorim e comandante do general Peri, está obrigada a procurar esta resposta.

Nenhuma eleição, nenhuma conveniência eleitoral justifica agora o silêncio, a omissão, a covardia, a inércia da Dilma.

Não se investiga o passado em cima do silêncio.

Não se constrói um país em cima do medo.

Não se consolida a democracia em cima da mentira.

A presidente Dilma precisa escolher entre o general Peri e a Comissão da Verdade.

Os dois não podem mais conviver no Estado Democrático de Direito.

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GRAVE CRISE INSTITUCIONAL: A PRESIDENTE DA REPÚBLICA ENTRE DUAS DECISÕES - DEMITE O COMANDANTE DO EXERCITO GENERAL ENZO PERI OU ESTINGUE EM DEFINITIVO A COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE - Sexta feira 22/08/2014 - Jornal O GLOBO

MENSAGEM DO GENERAL DE BRIGADA PAULO CHAGAS
A "versão" é inimiga da "conciliação" // PChagas 22/08/2014

Caros amigos
Como determina o princípio da unidade de comando, a boa prática da liderança e o respeito à precisão dos relatos, das declarações e dos documentos de origem militar, o comandante do Exército, General Enzo Martins Peri, muito acertadamente, tomou a si qualquer resposta às demandas das "comissões da versão", espalhadas pelo Brasil.

Qualquer solicitação sobre qualquer assunto deve ser respondida pelo Comandante, impondo, assim, às respostas a precisão, o respaldo e o crivo de ser a palavra do Exército!

O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ), por desconhecimento desta prática militar, pretende pedir à Procuradoria Geral da República que ingresse com representação contra o Comandante. Lamentável atropelo que põe em dúvida a isenção jurisdicional daquela importante instituição do Estado, essencial à defesa do regime democrático e dos interesses dos cidadãos.

O Hospital Central do Exército (HCE), ao negar ao MPF-RJ o prontuário médico do engenheiro Raul Amaro Nin Ferreira, que morreu enquanto estava baixado e sendo atendido por aquela Organização Militar de Saúde, em agosto de 1971, cumpre com um compromisso fundamental da instituição militar que, ao contrário de outras, não deixa dúvidas quanto à sua estrutura, necessariamente, hierarquizada e responsável.

O Ministério Público, em lamentável atitude quixotesca, certamente por ignorar as regras de procedimento do estamento militar organizado, está tomando medidas desnecessárias visando a remover obstáculos imaginários às investigações.

A busca obstinada por este tipo de informações e o frisson artificial que a acompanha tem dois objetivos principais, quais sejam, a vã tentativa de validar o invalidável, inócuo, inútil e caríssimo relatório da "comissão nacional da versão" e a desconstrução da imagem positiva das Forças Armadas, último e definitivo recurso da Nação em seus momentos de apreensão, inquietude e angústia como os que antecedem as eleições de outubro e que não deixam dúvidas quanto às ameaças do seu depois, seja qual for a decisão das urnas.

Fossem as comissões e suas investigações voltadas para a CONCILIAÇÃO nacional e não para a VERSÃO facciosa dos fatos, haveria a confiança necessária e suficiente para que se construísse um verdadeiro anteparo histórico à repetição dos equívocos que, meio século depois, com os mesmos personagens, voltam a ameaçar a harmonia institucional.

Sempre há tempo para aprender e reconsiderar...

Gen Bda Paulo Chagas
Nenhuma ditadura serve para o Brasil – Grupo Ternuma =
— com Paulo Chagas.
 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Dilma ziguezagueou em entrevista ao falar sobre a saúde pública e ignorou fortuna enviada a Cuba

Caos conhecido – Presidente da República e candidata à reeleição, a petista Dilma Vana Rousseff tropeçou feio na entrevista concedida ao Jornal Nacional. Entre os assuntos abordados pelos apresentadores do telejornal, todos ficaram sem resposta, mas a saúde pública foi o tema que acabou emoldurado pela falácia. Não é de hoje, a saúde pública é o calcanhar de Aquiles de qualquer governante, não importando sua corrente ideológica ou partidária. Isso porque o Estado, como um todo, é não apenas omisso, mas falho nesse quesito.
 
Aos jornalistas William Bonner e Patrícia Poeta, a presidente, depois de muitos rodopios discursivos, discordou da afirmação de que a saúde pública no Brasil encontra-se em situação "minimamente razoável". Dilma, como sabem os brasileiros de bem, não se importa com a qualidade da saúde pública, até porque usa a estrutura inerente ao cargo para aterrissar nos melhores hospitais particulares do País.
 
Na tentativa de explicar o inexplicável, Dilma abriu especo para o programa "Mais Médicos" e disse que seu governo teve uma "atitude corajosa" diante da necessidade de 14 mil profissionais do setor para atender à população. Alegou que foram inicialmente chamados médicos brasileiros para preencher as vagas, mas que foram insuficientes para atender à demanda. Na sequência, afirmou a presidente, o governo procurou recrutar médicos brasileiros e estrangeiros formados no exterior, mas o retorno ficou aquém da expectativa.
 
"Na sequência, chamamos médicos cubanos, através da OPAS [Organização Pan-Americana de Saúde], e aí conseguimos chegar a 14.462 médicos, que, pelos dados da OMS [Organização Mundial de Saúde], correspondem a uma capacidade de atendimento de 50 milhões de brasileiros. 50 milhões de brasileiros não tinham atendimento médico. Hoje têm", declarou Dilma.
 
Como destacou o ucho.info em matéria publicada após a desastrada entrevista, na noite de segunda-feira (18), de nada adianta o governo disponibilizar aos brasileiros atendimento médico no âmbito clínico, se a sequência simplesmente inexiste. Ou seja, o cidadão é atendido com suposta celeridade, nem sempre com qualidade, mas muitos tratamentos são interrompidos pela falta de infraestrutura na saúde pública. Quando o agendamento de uma cirurgia ortopédica, por exemplo, demora até quatro anos, a saúde pública deve ser classificada como caótica.
 
Desde o lançamento do programa, o PT palaciano vem faturando politicamente com o "Mais Médicos", o que denota irresponsabilidade por parte de Dilma, mas não se pode esquecer que o melhor resultado dessa incursão do governo brasileiro foi sentido em Cuba, mais precisamente no Palácio da Revolução, sede da facinorosa ditadura dos irmãos Raúl e Fidel Castro.
 
Um ano após o envio de profissionais da saúde para o Brasil, o governo de Havana já embolsou a bagatela de R$ 1,16 bilhão, valor cinco vezes maior do que o volume de vendas do país caribenho a essa louca e "vermelha" Terra de Macunaíma.
 
Para que o leitor compreenda a extensão da irresponsabilidade que sobra no Palácio do Planalto, o valor repassado a Cuba corresponde a quase um terço do que o governo investiu na reforma, ampliação ou construção de hospitais, postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em 2013.
 
Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=83946

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Lula e Dilma são vaiados em velório de Campos

Isso ocorreu quando eles chegaramao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco
 
TNOnlineFolhaPress
 
RECIFE, PE - A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram vaiados neste domingo (17) ao chegarem ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco, para o velório de Eduardo Campos, que se tornou adversário dos dois no ano passado, quando decidiu disputar a Presidência.

Eles chegaram por pouco antes das 10h. Lula chorou na chegada, abraçou um dos filhos de Eduardo Campos, conversou longamente com Renata, viúva de Campos, e ficou atrás do prefeito do Recife, Geraldo Julio. Já Dilma ficou deslocada em meio à família do ex-governador de Pernambuco.

Após as vaias, alguém puxou aplausos e o público acompanhou. Pessoas na plateia gritaram o nome de Campos. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o ex-ministro da Saúde de Dilma e candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, e o ministro da Casa Civil, Aloísio Mercadante estão junto com a presidente e o ex.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), o ex-governador José Serra (PSDB-SP) também já chegaram ao velório. O senador Aécio Neves (MG), candidato tucano à Presidência, também está presente no velório. Além dele, acompanham a cerimônia o governador Jaques Wagner (PT-BA), Agnelo Queiroz (PT-DF), Renato Casagrante (PSB-ES), Teotônio Vilela Filho (PSDB-AL), a ministra Ideli Salvatti (Direitos Humanos), o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, os senadores Armando Monteiro (PTB-PE) e Eunício Oliveira (PMDB-CE).

O palco onde estão os caixões de Eduardo Campos e de seus assessores Carlos Percol e Alexandre Severo está tão lotado que um segurança da presidente Dilma pediu pelo rádio para a área ser evacuada, pois a estrutura está balançando.

O pastor Everaldo, candidato à Presidência pelo PSC, a coordenadora do programa de governo de Marina, Neca Setúbal, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT) já participam da missa campal. 
 
Fonte: http://tnonline.com.br/noticias/politica/4,283936,17,08,lula-e-dilma-sao-vaiados-em-velorio-de-campos.shtml

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Sob as ordens de Dilma Rousseff, diplomacia brasileira mostra-se imoral, covarde e insensata

Fim do caminho – A diplomacia brasileira, assim como os ocupantes do Palácio do Planalto, está eufórica por causa do telefonema dado pelo novo presidente de Israel, Reuven Rivlin, telefonou para Dilma Rousseff e desculpou-se pelas recentes declarações de do porta-voz do Ministério de Relações Exteriores israelense, Yigal Palmor, que acusou o Brasil de ser um "anão diplomático". De acordo com nota divulgada pelo Palácio do Planalto, Rivlin teria dito que as expressões utilizadas pelo porta-voz "não correspondem aos sentimentos da população de seu país em relação ao Brasil".
 
É fato que todo chefe de Estado deve manter boas relações com outros mandatários, mas Reuven Rivlin perdeu a chance de não se manifestar em seara tão polêmica e perigosa, pois ainda não conhece a peçonha esquerdista que campeia no Palácio do Planalto. Fora isso, sobra na sede do governo brasileiro a obsessão por qualquer oportunidade de estocar a Casa Branca. E atacar, mesmo que verbalmente, o Estado de Israel é uma forma de alcançar os Estados Unidos, inimigo ideológico número um da esquerda global.
 
Não há como questionar o excesso de violência na incursão israelense na Faixa de Gaza, como forma de conter as ações do grupo terrorista Hamas, mas o governo de Israel tem por obrigação defender todos os cidadãos que estão em seu território. A questão no Oriente Médio transcende o raso conhecimento da opinião pública em geral, pois além da histórica queda de braço o conflito interessava politicamente para ambos os lados. O erro injustificável foi a perda de vidas humanas na esteira da intransigência bilateral.
 
Em vez de criticar a ação israelense, a diplomacia brasileira, sempre genuflexa a um governo que pauta as relações internacionais pela ideologia política, deveria ter se oferecido para negociar um cessar fogo, até porque civis não podem pagar a conta decorrente da intransigência de políticos e terroristas.
 
Ora, se o desgoverno de Dilma Rousseff se sensibilizou com a tragédia ocorrida na Faixa de Gaza, onde milhares de civis foram mortos no vácuo de uma disputa insana, o planalto deveria ter adotado postura idêntica em relação aos cristãos iraquianos que há semanas enfrentam os criminosos que integram o "Estado Islâmico do Iraque e do Levante" (em inglês, Islamic State in Iraq and Syria – ISIS), que têm avançado no norte do Iraque e obrigado a população local a se refugiar em países vizinhos. Os membros do ISIS agem com truculência e crueldade, ao ponto de decapitar aqueles que se recusam a aderir ao islamismo, exibindo suas cabeças em praça pública. Apesar de toda essa violência desmedida por parte do ISIS, o governo brasileiro não emitiu nota de repúdio à ação.
 
Na opinião do ucho.info, o porta-voz da diplomacia israelense foi educado e econômico em suas palavras ao classificar o Brasil de "anão diplomático". Aliás, a diplomacia brasileira não sofre apenas de nanismo, mas de covardia e falta de humanidade e de bom senso. Em outras palavras, a diplomacia verde-loura é imoral, quiçá seja amoral.
 
A questão é muito simples. O governo brasileiro adota o discurso pífio de não interferência em questões internas de outros países, mas isso só vale quando os interesses da esquerda global não estão em jogo. Na questão do então presidente do Paraguai, Fernando Lugo, deposto pelo Congresso do país sul-americano após processo de impeachment, a petista Dilma Rousseff ensaiou uma reação para garantir a volta do "companheiro" de esquerda ao poder. Isso é ingerir em assuntos internos de outro país, o que contraria o discurso palaciano.
 
Situação idêntica ocorreu no caso do bandoleiro Manoel Zelaya, o "chapeludo" golpista, que tentou voltar ao poder da Nicarágua após ser expulso do país da América Central por decisão do parlamento local, que não acatou as suas manobras para eventual perpetuação no poder. Zelaya retornou ilegalmente a Honduras, escondido no porta-malas de um carro, e instalou-se na embaixada brasileira em Tegucigalpa, transformada em um misto de reduto revolucionário e central de um golpe fracassado. Nesse caso específico, o Palácio do Planalto trabalhou intensamente para o retorno de Zelaya ao poder e a realização de novas eleições. Isso também é ingerência em assuntos internos de outro país.
 
O viés imoral da diplomacia brasileira, que envergonha a população do País, está no fato de agir de acordo com os interesses, sejam ideológicos ou comerciais. No caso da Rússia, que vem promovendo uma verdadeira carnificina no leste da Ucrânia, apenas porque o brucutu Vladimir Putin quer ressuscitar o orgulho soviético no rastro de invasões a países vizinhos, o governo da camarada Dilma Rousseff não emitiu qualquer comentário.
 
O Kremlin armou os separatistas pró-Rússia de tal forma, que esses criminosos derrubaram um Boeing da Malaysia Airlines, matando as quase trezentas pessoas que estavam a bordo da aeronave. E o Palácio do Planalto não emitiu nenhum comunicado condenando a ação de Putin.
 
Essa postura pequena e criminosa da diplomacia brasileira se deve às ordens da própria Dilma Rousseff, a guerrilheira Vanda, que por conta da desastrada política econômica do seu governo quer manter boas relações com Vladimir Putin, principalmente depois que o colega russo suspendeu a importação de alimentos da Europa e dos Estados Unidos, como forma de contrapor as retaliações do Ocidente, e substituiu por produtos brasileiros.
 
Em suma, ao Palácio do Planalto pouco importa quantos ucranianos estão morrendo no confronto patrocinado por Vladimir Putin, desde que Moscou compre cada vez mais produtos brasileiros.
 
Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=83799 

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Mentirosos redundantes, Dilma, Alexandre Padilha e Paulo Skaf ainda descobrirão que a verdade liberta

Faces lenhosas – Ano de eleição é temporada de mitomania. São tantas as mentiras que sobram no País, que muitas vezes fica difícil saber o que é verdade. Sem contar a falta de coerência da extensa maioria dos políticos. Como se não bastasse, alguns chegam a abusar da covardia como forma de arrebanhar eleitores. Nesta semana que ora se encerra, políticos fizeram da cidade de São Paulo uma espécie de "mentirolândia", o paraíso das mentiras.
 
Primeiro foi a vez de Dilma Rousseff, a presidente que busca a reeleição, dizer a uma plateia de sindicalistas e de trabalhadores que a vitória do candidato Aécio Neves (PSDB) nas urnas de outubro próximo representaria perda do poder de compra do salário. E tudo isso aconteceu sob a bênção de Luiz Inácio da Silva, que diante da possibilidade de derrota da sua pupila pediu mais "sangue nos olhos" na campanha. A mentira balbuciada por Dilma é tão acintosa que não mereceria ser comentada sob a ótica da economia, mas cumprindo o nosso dever seguimos adiante na análise.
 
Dilma e Lula, assim como todos os "companheiros", acreditam que reinventaram o Brasil. Quiçá creem que redescobriram essa barafunda territorial que se aproxima do despenhadeiro da crise econômica. A presidente e seu padrinho político jactam-se de ter elevado o valor do salário mínimo em termos reais, mas fingem não saber que a extensa maioria da população foi arremessada na vala do consumismo, apenas porque o desgoverno petista jamais teve uma política econômica definida. E como enfrentar os reflexos da crise internacional, a tal da "marolinha", era mais do que necessário, incentivar ainda mais o consumo foi a saída burra e equivocada adotada por Lula e seus quejandos.
 
Não se pode aceitar a ideia que uma crise grave e persistente seja combatida com redução temporária de impostos para determinados setores da economia e o chamado crédito fácil. Se o salário do trabalhador aumentou nos últimos anos, como "nunca antes na história deste país', o que é uma mentira, essa suposto ganho foi engolido pela peçonha do endividamento recorde das famílias. Fora isso, a inflação oficial, muito aquém da real, continua fincada no teto do programa de metas fixado pelo governo.
 
A segunda mentira da semana, em São Paulo, ficou por conta de Alexandre Padilha, candidato do PT ao Palácio dos Bandeirantes. Padilha, que não se contenta com a própria insignificância, disse, durante sabatina realizada pelo jornal "O Estado de S. Paulo", que os paulistas não devem duvidar da capacidade eleitoral do PT. É importante que esse senhor saiba que o maior colégio eleitoral do País já conhece o modus operandi de um partido que nos últimos onde anos e meio se dedicou ao banditismo político. Os muitos escândalos de corrupção provam isso.
 
No vácuo desse besteirol, Alexandre Padilha disse que o governo Geraldo Alckmin, seu adversário na corrida eleitoral, faz uso político da longa estiagem que vem castigando o estado desde o final de 2013 e ameaçando os moradores da maior cidade brasileira com uma eventual crise no abastecimento de água. Padilha deveria se envergonhar de dizer tantas mentiras, pois ele o seu partido abusaram da crise hídrica para tentar impulsionar sua empacada candidatura. Logo nos primeiros dias da crise, o ucho.info alertou para o fato de que em breve o assunto seria arrastado para o palanque eleitoral de algum adversário de Alckmin. Apenas para lembrar, além de Padilha, o gazeteiro Lula e a incompetente Dilma tentaram pegar carona na estiagem que assola o estado de São Paulo, mas acabaram desistindo porque a falta de chuva também compromete a geração de energia elétrica em várias regiões do País.
 
O mesmo assunto, a crise hídrica, serviu para emoldurar o discurso mentiroso de Paulo Skaf, candidato do PMDB ao Palácio dos Bandeirantes e também sabatinado pelo "Estadão". Skaf disse que não é o momento de se explorar politicamente a crise no abastecimento de água decorrente dos baixos níveis de água no sistema Cantareira. O mesmo Paulo Skaf, antes de ingressar no período oficial de campanha, usou a poderosa Fiesp, entidade da qual é presidente licenciado, para atacar o governo do PSDB por causa da crise no abastecimento de água. Agora, admitindo a possibilidade de fracassar nas urnas, Skaf tenta posar de "bom moço", como se inexistissem no Brasil jornalistas com boa memória.
 
A pérola semanal ficou a cargo de Dilma Rousseff, que para cabalar votos faz qualquer negócio, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, onde as pesquisas de intenção de voto mostram o fiasco de uma campanha que balança. Nesta sexta-feira (8), Dilma participou do Congresso Nacional de Mulheres das Assembleias de Deus Ministério de Madureira, no bairro do Brás, região central da capital paulista, e sem qualquer rubor facial disparou para uma plateia de aproximadamente cinco mil pessoas: "Todos os dirigentes desse País dependem do voto do povo e da graça de Deus, eu também".
 
Como sempre afirma o ucho.info, exigir dos políticos brasileiros atitudes coerentes é a mais hercúlea das tarefas, talvez impossível, mas o discurso dual de Dilma é inaceitável. Primeiro porque a presidente jamais acreditou em Deus. E não é agora que uma mudança radical há de acontecer, mesmo sabendo que milagres acontecem e que a palavra do Senhor tem poder.
Em segundo lugar, vale lembrar que Dilma, certa feita, disse que ela e seus companheiros "fariam o diabo" para vencer a eleição. "Nós podemos disputar eleição, nós podemos brigar na eleição, nós podemos fazer o diabo quando é a hora da eleição", disse a petista em março de 2013.
 
Como alguém que diz invocar o diabo para vencer uma eleição pode segurar a Bíblia e fazer orações em encontro evangélico?
 
Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=83733 

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Calote do Brasil na ONU passa de R$ 380 milhões

Foto: Sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.
 
Dívida do Brasil com as Nações Unidas já passa dos R$ 380 milhões
Publicado: 7 de agosto de 2014 às 0:04
 
Sem conseguir cumprir as obrigações financeiras junto à Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2013, o calote brasileiro já soma mais de R$ 380 milhões. De acordo com o último relatório sobre a saúde financeira da ONU, o Brasil é o quinto maior devedor entre 196 países-membros que contribuem para o financiamento das missões de paz, mas estamos em segundo lugar geral na lista de inadimplentes.
 
Do total da dívida, R$ 122 milhões são referentes às missões de paz da ONU que o Brasil sempre teve o orgulho de fazer parte e até liderar.
 
A inadimplência pode ter sido um dos motivos que levou Israel, sempre em dia com os pagamentos, a fazer chacota da diplomacia brasileira.
 
Secretário-Geral da ONU fez menção honrosa aos membros com todos os pagamentos em dia em abril citando um a um, incluindo Timor-Leste.
 
Ao final do relatório a ONU reitera que a saúde financeira só é mantida quando os países-membros quitam, dentro do prazo, todos os débitos. Leia na Coluna Cláudio Humberto.
 
Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/noticias/calote-do-brasil-na-onu-passa-de-r-380-milhoes-2/

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Sorria: você está sendo filmado. Uma conta no Twitter avisa toda vez que um IP do governo federal editar a Wikipédia

Foto: Internet
 
Publicado por Wagner Francesco - 22 horas atrás
 
Nesta segunda-feira, uma investigação da Folha revelou que PCs do Planalto foram usados para editar a Wikipédia, e incluir críticas a opositores. Na sequência, foi criado um bot do Twitter chamado @brwikiedits, que avisa quando usarem um IP associado ao governo federal para editar a Wikipédia.

A conta @brwikiedits diz monitorar IPs da Serpro – empresa pública que fornece serviços de TI ao governo – e também do Senado, Câmara dos Deputados, Supremo Tribunal Federal, Procuradoria Geral da República, Dataprev, Petrobras, Banco Central do Brasil, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

A conta existe há alguns dias, monitorando a Wikipédia em português, inglês e espanhol, e já reúne curiosidades. Por exemplo, tem alguém muito interessado em desenhos japoneses na Petrobras:

Uma conta no Twitter avisa toda vez que um IP do governo federal editar a WikipdiaAlguém na Caixa anda fazendo alguns ajustes em artigos sobre futebol:
 Uma conta no Twitter avisa toda vez que um IP do governo federal editar a Wikipdia
E alguém na rede da Serpro vem insistindo em dois artigos que, em 1918, "o Império Alemão teria ajudado… Lênin a retornar à Rússia, inclusive financiando a tomada do poder político russo por parte dos Comunistas".

Uma conta no Twitter avisa toda vez que um IP do governo federal editar a Wikipdia

Tudo começou no início de julho no Reino Unido, com a conta @parliamentedits: ela avisa toda vez que um artigo da Wikipédia é editado através de um IP do Parlamento britânico. A ideia foi replicada nos EUA, Canadá, Suécia e França – usando este script de código aberto – e chegou ao Brasil.

Funciona assim: cada grande órgão do governo possui um AS, um sistema autônomo de roteamento na internet. Cada AS, por sua vez, utiliza um conjunto pré-definido de endereços IP. Ou seja, obtendo o endereço IP, é relativamente simples identificar de onde ele vem.

Esta lista reúne os 240 principais AS que operam no Brasil: eles incluem provedores de internet, grandes empresas, redes de pesquisa e, claro, órgãos do governo.

Vale lembrar que a conta @brwikiedits não revelará toda vez que um PC do governo for usado para editar a Wikipédia. A enciclopédia só torna seu IP público se você estiver anônimo e não criar um usuário. Caso você se registre – o que leva menos de um minuto – seu IP será oculto.

Fonte: Gizmodo
Wagner Francesco

Wagner Francesco

teólogo e acadêmico de Direito.

Nascido no interior da Bahia, Conceição do Coité, formado em teologia e estudante de Direito. Pesquiso nas áreas da Teologia da Libertação e as obras do Karl Marx e Jacques Lacan aplicadas ao Direito.

 

Fonte: http://wagnerfrancesco.jusbrasil.com.br/noticias/130973776/sorria-voce-esta-sendo-filmado-uma-conta-no-twitter-avisa-toda-vez-que-um-ip-do-governo-federal-editar-a-wikipedia?utm_campaign=newsletter&utm_medium=email&utm_source=newsletter

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Dilma sabia da fraude nos depoimentos à CPI da Petrobras e deveria ser alvo de impeachment

Óleo de peroba – Assim como seu antecessor, o lobista Lula, a presidente Dilma Vana Rousseff também nada sabe do que ocorre no Palácio do Planalto. O que mostra que ambos são desprovidos de capacidade para decidir os destinos de um país tão grande e complexo quanto o Brasil.
 
Nesta segunda-feira (4), Dilma Rousseff esteve em Guarulhos, na Grande São Paulo, para um ato isolado de campanha e, questionada pelos jornalistas sobre a fraude nos depoimentos à CPI da Petrobras, disse que uma explicação sobre o assunto cabe ao Congresso Nacional.
Ora, desde o primeiro instante após eclodir na mídia o escândalo da compra da refinaria de Pasadena, no Texas, a própria presidente trabalhou intensamente nos bastidores para escapar da responsabilidade. Inclusive viajou a São Paulo para reunir-se com Lula e decidir o que fazer para que o oceano de escândalos na Petrobras não alcançasse seu projeto de reeleição, assim como não interferisse no plano totalitarista do PT de continuar no poder.
 
Dilma pode até negar os fatos, pois covardia é o seu ponto forte e a Constituição reza que ninguém deve produzir provas contra si, mas a presidente não pode ignorar ao menos um detalhe. O de que Paulo Argenta, acusado de ter participado da fraude, está lotado na Secretaria de Relações Institucionais, órgão que funciona dentro do Palácio do Planalto e está encarregado das articulações políticas do governo.
 
Argenta, para quem não sabe, foi durante anos o principal assessor da petista Ideli Salvatti, ex-senadora por Santa Catarina e que atualmente está à frente da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, depois de ter passado pelo Ministério da Pesca e pela Secretaria de Relações Institucionais. No Ministério da Pesca, Ideli envolveu-se no escândalo das lanchas superfaturadas, enquanto que como articuladora política do governo a petista colocou na vitrine nacional a sua conhecida incompetência.
 
Como sabem os brasileiros que acompanham o cotidiano da política nacional, Ideli Salvatti é pessoa da estrita confiança de Lula, tendo obedecido de forma vergonhosa às ordens do então presidente durante o período em que esteve senadora. Paulo Argenta sempre foi ligado a Ideli, sendo considerado por muitos dos jornalistas que cobrem o dia a dia da política como a sombra da ministra.
 
Com a transferência de Ideli Salvatti para a Secretaria de Direitos Humanos, Argenta permaneceu nas Relações Institucionais a pedido de Lula, que conhece as especialidades do assessor e passou a servir a Ricardo Berzoini, também muito ligado ao ex-metalúrgico.
Em outras palavras, foi missa encomendada a fraude que marcou os depoimentos de alguns dirigentes da Petrobras à CPI criada no Senado para investigar as estripulias na petroleira verde-loura. De tal modo, fosse o Brasil um país minimamente sério, Dilma já estaria com seu nome em pelo menos um pedido de impeachment. Por conta de escândalo muito menor o arrogante Fernando Collor de Mello foi ejetado do poder.
 
Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=83581