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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Dilma protagoniza espetáculo de mitomania na abertura da Assembleia Geral da ONU, em NY

Perna curta – A presidente Dilma Rousseff levou à tribuna da Assembleia Geral da ONU, nesta quarta-feira (24), em Nova York, um discurso semelhante ao que vem vociferando na sua mentirosa campanha à reeleição. Durante aproximadamente meia hora, Dilma destacou as conquistas sociais de seu governo e do antecessor, o lobista Luiz Inácio da Silva, em setores como saúde e combate à fome, à miséria e ao desemprego.
 
Se como presidente Dilma não se importa com a avalanche mitômana que a acompanha, como candidata muito menos. O que a petista balbuciou diante de dezenas de chefes de Estado foi uma reunião de mentiras de todos os naipes, pois os brasileiros de bem, que não se deixam levar pelos embustes palacianos, sabem a real situação do País. No momento em que Dilma discursava na Assembleia Geral da ONU, o Banco Central brasileiro atuava fortemente no mercado de câmbio para tentar conter a alta do dólar, que no dia anterior rompeu a barreira de R$ 2,40. Esse detalhe é uma mostra isolada do cipoal de inverdades que Dilma levou a Nova York, pois a elevação da moeda norte-americana representa mais inflação e, por conseguinte, redução ainda maior do poder de compra do trabalhador.
 
"Há poucos dias a FAO [agência da ONU para alimentação e agricultura] informou que o Brasil saiu do mapa da fome. Essa mudança foi resultado de uma política econômica que criou 21 milhões de empregos, valorizou o salário básico, aumentando em 71% seu poder de compra", afirmou a presidente. "Com isso, reduziu a desigualdade. Trinta e seis milhões de brasileiros deixaram a miséria desde 2003, 22 milhões somente em meu governo."
 
No que se refere ao combate à fome e à miséria, Dilma não tem muito que dizer, uma vez que o governo do PT considera como fora da zona de miserabilidade o cidadão que recebe R$ 77 por mês, enquanto que deixa a linha da pobreza aquele que recebe mensalmente R$ 154. A presidente é de tal forma abusada, que não leva em consideração as seguidas propostas do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) para o salário mínimo ideal, que em agosto era de R$ 2.861,55. Para que o leitor consiga avaliar o besteirol que a presidente despejou na ONU, um pãozinho (do tipo francês) e uma banana custam, junto, R$ 1,20 na melhor das hipóteses. Se o cidadão que, de acordo com o PT, deixou a zona da miséria quiser comer um pão com banana duas vezes ao dia, terá de desembolsar ao longo de um mês a bagatela de R$ 72.
 
Dilma ressaltou os avanços na economia brasileira, que, segundo a própria oradora, sobreviveu às piores consequências da crise de 2008, como o desemprego e o congelamento de investimentos. O Brasil, afirmou a presidente, saltou da 13ª para a sétima maior economia do planeta, sendo que a renda per capita mais que triplicou. O Brasil está debaixo de uma crise econômica grave, mas Dilma preferiu travestir a realidade para não comprometer seu discurso e principalmente sua campanha à reeleição. Inflação alta, consumo em queda, taxas de juro elevadas, crédito difícil, endividamento recorde das famílias, inadimplência em níveis preocupantes e um movimento de demissões que começa a ganhar força, mas para Dilma o Brasil é o "País de Alice".
 
No discurso de abertura da 69ª Assembleia Geral da ONU, Dilma lembrou que o Brasil está a menos de duas semanas de eleições gerais e ressaltou a consolidação de políticas de combate à corrupção e de defesa dos direitos humanos nos doze anos de governo do PT.
 
Aqui como em Nova York, Dilma está sob o manto da democracia, o que garante a qualquer cidadão a livre manifestação do pensamento. Ou seja, a presidente pode despejar quantas inverdades quiser, pois a liberdade de expressão lhe faculta essa sandice. É no mínimo ousadia desmedida falar em combate à corrupção, quando se sabe que o PT foi – e a ainda é – responsável pelo período mais corrupto do País. O conjunto de escândalos que recheia a Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, tem todos os ingredientes para se tornar o maior caso de corrupção da história nacional.
 
Mas a Assembleia Geral da ONU tem esse poder mágico de transformar patetas em supostos herdeiros de Aladim, o folclórico gênio da lâmpada maravilhosa. E os brasileiros que se preparem, pois Dilma desembarcará no País na manhã de quinta-feira (25) acreditando que é o Messias de saia.
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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Brasil tem escolas rurais sem infraestrutura, segundo estudo

22/9/2014 14:26
Por Redação, com ABr - de Brasília
 

De acordo com o levantamento, as escolas sem infraestrutura representam 0,7% do total de escolas públicas rurais no país

 

No Brasil, 508 escolas rurais não têm condições de infraestrutura, têm baixa taxa de aprovação e muitos alunos abandonam os estudos. Nessas escolas não há sequer água filtrada. É o que mostra o estudo Escolas Esquecidas, divulgado esta semana pelo Instituto CNA, ligado à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, que mapeou esses centros de ensino. A maioria está nas regiões Norte e Nordeste e é de difícil acesso.
 
O estudo utiliza os dados do Censo Escolar de 2012 e revela instituições que não têm biblioteca, computador, TV, antena parabólica, videocassete, DVD, água filtrada, saneamento básico ou eletricidade. Quase 40% dos estudantes repetiram de ano e 23% abandonaram os estudos. Nas demais escolas do país, a taxa de aprovação passa dos 83%, e o abandono chega a 3,8% no ensino fundamental e a 10,2% no ensino médio.
 
A maior parte dessas escolas está na Região Norte: 209 no estado do Pará e 202 no Amazonas. As demais escolas estão no Acre (36), no Maranhão (22), na Bahia (12) em Roraima (11), em Pernambuco (6), no Amapá (4), no Mato Grosso (3), no Piauí (2) e em Rondônia (1). Do total, 184 estão em terras indígenas, 44 em áreas de assentamento, oito em áreas remanescentes de quilombos e uma em unidade de uso sustentável. Grande parte é municipal.
 
São Gabriel da Cachoeira, município do Amazonas que faz fronteira com a Venezuela e a Colômbia, concentra 67 escolas rurais sem condições mínimas de infraestrutura, o maior número encontrado no estudo. "A zona rural é muito distante da zona urbana. Há locais em que é preciso uma semana para chegar, é preciso ir de rapeta pelos rios, passar por cachoeiras", explica a assessora da Secretaria de Educação do município, Socorro Borges. "As escolas estão nessa situação pela dificuldade de levar material e porque não temos muito recurso."
 
O município encontra também dificuldades em levar os alimentos da merenda escolar para os centros de ensino, que atendem, com exceção de dois, à populações indígenas. Socorro explica que eles contrataram uma empresa para fazer o transporte e que têm que levar alimentos enlatados, em vez de orgânicos, para que durem mais tempo.
 
Chaves, no Pará, tem 17 escolas que aparecem no relatório. "Essas escolas são de madeira, estão perto das margens dos rios, algumas estão interditadas porque a erosão chegou nelas", diz o secretário de Educação do município, Edgar Quadros. A cidade fica às margens do Rio Amazonas e é frequentemente atingida pela pororoca - grandes e violentas ondas que são formadas a partir do encontro das águas do mar com as águas do rio. "Muitas vezes comunidades inteiras têm que se mudar por causa de alagamentos e a escola vai junto."
 
Segundo ele, das quase 100 escolas do município, 97 estão em zona rural. O secretário disse que já solicitou ao Ministério da Educação (MEC) ajuda para construir 43 escolas, 31 estão em processo licitatório. Também há problema em fixar os docentes. "Poucos são das comunidades. Geralmente são de fora, vêm de cidades próximas, de Belém, e ficam nas comunidades por temporadas", diz o secretário.
 
De acordo com o levantamento, as escolas sem infraestrutura representam 0,7% do total de escolas públicas rurais no país que, em 2012, somavam 75,7 mil centros de ensino.
 
- O estudo é um alerta para o meio rural, especialmente para aquelas escolas que chamamos de esquecidas. Através dessa metodologia chegamos a 508, mas sabemos que outras escolas estão ali no limite, se houvesse uma flexibilização nos critérios, haveria um número maior de escolas (sem as condições mínimas de infraestrutura) – diz o secretário executivo do Instituto CNA, Og Arão.
 
Segundo ele, as escolas rurais são muito importantes para a formação das comunidades do campo e são também um incentivo para que as famílias permaneçam na área rural. "Sem uma escola de qualidade não consigo formar, levar conhecimento e inovação, manter essas pessoas no campo", acrescenta Arão.
 
O MEC diz que desde 2012, com o Pronacampo, tem intensificado ações voltadas para as escolas rurais, enviando recursos aos estados e municípios e às próprias escolas. Além disso, também desde 2012, reúne-se com 80 municípios, que são os que concentram a maior parte das escolas rurais, buscando uma gestão mais próxima, discutindo formação de professores, possibilidades de financiamento e de apoio às escolas do campo.
 
Segundo a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Macaé Evaristo, 46% das escolas apontadas no estudo estão em municípios que fazem parte desse grupo. "Nenhuma criança nesse país pode ficar sem atendimento escolar. No campo é preciso atenção redobrada, independentemente do lugar que a criança nasceu, tem que ter acesso à educação e educação de qualidade", diz a secretária.
 
Fonte: http://correiodobrasil.com.br/educacao/brasil-tem-escolas-rurais-sem-infraestrutura-segundo-estudo/729706/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=b20140923

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

No rastro da incompetência, Lula e Dilma instalaram o caos no Brasil e querem ser aplaudidos por isso

Foto: (Ricardo Stuckert – Instituto Lula)
 
Óleo de peroba – Na campanha pela reeleição, a presidente Dilma Vana Rousseff finge que a crise econômica que chacoalha o País em todos os quadrantes, como se a população não soubesse da verdade que bate à porta de cada brasileiro diuturnamente.

Sem ter conseguido emplacar pelo um dos muitos planos de estímulo à economia, o que mostra do despreparo do governo, Dilma continua discursando na condição de salvadora da pátria, quando na verdade a presidente e seu partido colocaram o País a um passo do despenhadeiro da crise.
 
Sempre afirmando que no governo do PT milhões de brasileiros saíram da miséria e outros tatos ascenderam à classe média, reinventada pela "companheirada" por conta do fiasco da economia, Dilma simplesmente ignora o fato de que dois terços da população brasileira recebem mensalmente menos do que dois salários mínimos. Ou seja, esse milagre econômico do PT conseguiu o chamado pleno emprego com a extensa maioria dos trabalhadores recebendo aproximadamente R$ 1,2 mil por mês cada. Com esse número, tentar reverter a crise a partir de incentivo ao consumo é no mínimo um tiro no pé.
 
Como se fosse pouco, o governo de Dilma Rousseff conseguiu a proeza de fazer crescer a disparidade social, que vinha em ritmo de queda, mas em 2013 voltou a subir. De quebra ocorreu a concentração de renda, contrariando o slogan fanfarrista adotado por Lula em seus dois governos: "Brasil, um país de todos".
 
Considerando que Dilma e seus assessores são verdadeiras odes à incompetência, o desemprego está em marcha de alta, o que causa preocupação ainda maior porque mesmo com esse movimento a inflação continua resistindo. E por falar em inflação, o mais temido fantasma da economia continua fazendo estrago em todo o território nacional, atingindo preferencialmente as camadas mais pobres da população.
 
O estrago provocado pelo PT na economia é tamanho, que as esmolas sociais ofertadas pelo governo, o que garante ao partido a formação de um obediente curral eleitora, perderam o poder de compra por causa da ação corrosiva da inflação. Para que o leitor consiga compreender a gravidade da situação, o governo do PT considera como fora da linha da miséria o cidadão que recebe acima de R$ 77 mensais. De igual modo, fora da linha da pobreza está aquele que recebe acima de R$ 154 por mês.
 
Ora, se o salário mínimo vigente é de R$ 724, que serve para quase nada, como alguém pode ser considerado fora da linha da pobreza com R$ 154 no bolso? Para piorar o que já é péssimo, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) o salário mínimo ideal em agosto deveria ser de R$ 2.861,55, ou seja, quatro vezes o valor do piso salarial vigente no País e 18,5 vezes maior do que a linha de corte da pobreza estabelecida pelo governo.
 
O cenário se aproxima do caos quando consideradas as estratégias pouco inteligentes do governo para enfrentar a crise. Em dezembro de 2008, o então presidente Lula pediu aos brasileiros para que elevassem sobremaneira o consumo como forma de enfrentar o que o petista-mor, de forma galhofeira, chamou de "marolinha". Os incautos saíram ás compras como uma boiada que rompe a cerca e o resultado não poderia ser outro que não o endividamento recorde das famílias e a alta da inadimplência. A bizarrice foi tão assustadora, que Lula e seus sequazes precisaram reinventar a classe média, antes que fossem executados em praça pública pelas legiões de enganados.
 
Apenas para mostrar o quão irresponsável é o governo do PT, o aluguel de um quarto em qualquer pensão de quinta no centro da cidade de São Paulo não sai por menos de R$ 500 por mês, mas os messiânicos petistas continuam acreditando que aquele que recebe acima de R$ 77 deixou para trás a seara da miséria.
 
Em suma, o PT instalou o caos no Brasil em apenas uma década e ainda quer ser aplaudido por isso. Como disse certa vez um conhecido e gazeteiro comunista de botequim, "nunca antes na história deste país".
 
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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Ex-diretor da Petrobrás confessa ter recebido R$ 1,5 milhão

Redação

quinta-feira 18/09/14

Segundo Paulo Roberto Costa, pagamento de propina ocorreu durante compra da refinaria de Pasadena; revelação é parte de acordo de delação

Mateus Coutinho e Fausto Macedo
 
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, alvo da Operação Lava Jato, confessou que recebeu R$ 1,5 milhão em propinas na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Suas revelações fazem parte do acordo de delação premiada que ele decidiu fazer em troca de uma possível redução de pena.
 
A informação foi divulgada nesta quinta-feira no Jornal Nacional, da TV Globo. Costa teria relatado a existência de um esquema de corrupção na polêmica operação de compra de Pasadena – transação iniciada em 2006 com a aquisição de 50% da refinaria de uma empresa belga, mas que levou a Petrobrás ao desembolso de mais US$ 1,2 bilhão pela compra total.
O ex-diretor começou a depor dia 29 de agosto. A longa série de audiências terminou na semana passada, mas o acordo de delação ainda depende de homologação do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal. O caso foi remetido para o Supremo porque Costa citou pelo menos 32 deputados e senadores e um governador supostamente beneficiários do esquema de propinas.
 
Acesso. A Petrobrás e o presidente da CPI mista que investiga a estatal no Congresso, Vital do Rêgo (PMDB-PB), voltaram a solicitar nesta quinta-feira acesso aos depoimentos do ex-diretor de Abastecimento da companhia.
 
No pedido, a estatal afirma que quer apenas acesso aos trechos relativos aos funcionários ou ex-funcionários da empresa e às empresas "com quem mantém (ou manteve) relações comerciais". O objetivo, segundo a Petrobrás, é apurar eventuais irregularidades.
 
"O seu objetivo, com a obtenção dessas informações, é promover procedimentos internos para apurar responsabilidades de empregados do passado e do presente, bem como verificar a lisura das empresas por ela contratadas e procedimentos de contratação", afirma o documento encaminhado à Justiça Federal do Paraná.
 
Já o senador Vital do Rêgo cita o despacho do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, confirmando que já repassou à comissão as cópias da documentação da Operação Lava Jato, que está sob sua relatoria no Supremo.
 
No último dia 10, o STF encaminhou à comissão cópias dos documentos da Lava Jato que estão tramitando na Corte. Apenas a parte relativa à delação premiada não foi encaminhada.
O pedido do presidente da CPI mista inclui ainda a solicitação para ter acesso aos depoimentos da ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Poza, e cópias dos documentos entregues por ela à Justiça.
 
Propinas. Na quinta-feira, o juiz Sérgio Fernando Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, citou em uma decisão os pagamentos de propinas ao ex-diretor da estatal e a políticos feito pelo doleiro Alberto Youssef.
 
"Relativamente a Alberto Youssef, as medidas investigatórias revelaram seu suposto envolvimento, na condição de líder, de grupo criminoso dedicado à lavagem de dinheiro e a pagamento de vantagens indevidas a ex-diretor da Petrobrás, sem contar pagamentos a dois parlamentares federais", escreveu o magistrado em um despacho respondendo a solicitações das defesas dos réus.
 
A decisão do juiz ocorreu em um dos dez processos que tramitam na Justiça Federal do Paraná como consequência da Operação Lava Jato.
 
Na delação premiada do ex-diretor Paulo Roberto Costa também há menção a um esquema de pagamento de propinas para políticos utilizando dinheiro de contratos da Petrobrás com empreiteiras que estão sob investigação.
 
Fonte: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/ex-diretor-da-petrobras-confessa-ter-recebido-r-15-milhao/

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Rombo no governo da presidente Dilma será de R$ 534 bilhões

Deficit nominal nos quatro anos de mandato da petista será 73,5% maior do que o registrado na primeira gestão de Lula
Simone Kafruni
Publicação: 09/11/2013 08:00Atualização:
 
"As contas fiscais do Brasil têm se deteriorado devido a uma combinação do crescimento moderado das receitas com as pressões de gastos crescentes e continuados" Shelly Shetty, diretora para América Latina da Fitch Ratings

A administração Dilma Rousseff deixará uma marca nada agradável para um governante: entre 2011 e 2014, o rombo nas contas do setor público deverá totalizar R$ 534,6 bilhões, segundo as estimativas mais conservadoras do mercado e da equipe econômica. O buraco será maior do que os R$ 500 bilhões em investimentos prometidos pela presidente da República por meio das concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, um claro sinal de descontrole das finanças federais. Para os especialistas, o próximo ano será tão complicado, com o deficit podendo chegar a 4% do Produto Interno Bruto (PIB), que o futuro comandante do Palácio do Planalto será obrigado a aumentar impostos para manter o país governável.

Em relação ao primeiro mandato de Lula, quando houve deficit nominal (que inclui os juros da dívida pública) de R$ 308,1 bilhões, o rombo do governo Dilma será 73,5% maior. Na comparação com os últimos quatro anos do petista, nos quais faltaram R$ 336,3 bilhões para o fechamento das contas, o salto foi 59%. Não à toa, o Brasil está sob total descrença entre os investidores e pode ser rebaixado pelas agências de classificação de risco, fato que, se confirmado, elevará o custo dos empréstimos que as empresas fazem no exterior para incrementar negócios no país.

No primeiro ano de mandato, as contas de Dilma ficaram R$ 108 bilhões no vermelho. Em 2012, houve estabilidade, com deficit de R$ 109 bilhões. Neste ano, as projeções apontam para um buraco mínimo de R$ 150 bilhões, correspondente a 3% do PIB. Para 2014, ano de eleições, as estimativas apontam para rombo de R$ 167,7 bilhões, o equivalente a 3,2% do PIB. Os mais pessimistas, como o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto, falam em deficit nominal de até 4% do Produto ou R$ 210 bilhões.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.
 
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2013/11/09/internas_economia,397967/rombo-no-governo-da-presidente-dilma-sera-de-r-534-bilhoes.shtml
 

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Poupança tem a menor captação líquida em meses de agosto desde 2006

Atualizado: 04/09/2014 15:43 | Por Célia Froufe, estadao.com.br
 
Resultado do último mês foi de R$ 518 milhões; no ano, diferença acumulada entre saques e depósitos está positiva em R$ 14 bilhões
 
BRASÍLIA - Depois de ter atingido a maior marca do ano em julho (R$ 4,028 bilhões), a caderneta de poupança registrou captação líquida positiva de minguados R$ 518,319 milhões em agosto. Trata-se do menor resultado para o mês desde 2006. No ano, foi o segundo mais baixo, já que em abril as retiradas superaram os depósitos em RS$ 1,273 bilhão.


Foi por pouco que o resultado dessa aplicação não ficou negativa no mês passado. Até o dia 28 de agosto, a captação da poupança estava negativa em R$ 3,029 bilhões e apenas no dia 29 ingressaram R$ 3,547 bilhões, superando em muito o saldo total do mês. É comum haver concentração dos investimentos na poupança no último dia útil de cada mês, como foi o dia 29. Contribuiu para o resultado o fato de que no oitavo mês do ano houve o adiantamento do pagamento do 13º salário a aposentados e pensionistas.

Em idêntico mês do ano passado, a captação foi positiva em R$ 4,646 bilhões. Os depósitos no mês passado somaram pouco mais de R$ 135,575 bilhões, enquanto os saques totalizaram pouco mais de R$ 135,057 bilhões. Incluindo R$ 3,603 bilhões de rendimentos, o saldo total da poupança chegou a R$ 638,474 bilhões em agosto, ante R$ 634,352 bilhões no mês anterior.

No ano, a captação líquida da poupança nos oito meses está em R$ 14,161 bilhões. Em igual período do ano passado, o resultado era bem maior, de R$ 42,252 bilhões. A aplicação segue como importante investimento entre os brasileiros.

Isso mesmo com as mudanças nas regras de remuneração da aplicação, que passaram a valer a partir de maio de 2012. Pela nova forma, sempre que a taxa básica de juros, a Selic, for igual ou menor que 8,5% ao ano, o rendimento passa a ser 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR). Atualmente, a taxa básica está em 11,00% ao ano, conforme referendou ontem o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Quando o juro sobe a partir de 8,75% ao ano passa a valer a regra antiga de remuneração fixa de 0,5% ao mês mais TR.
 
Fonte: http://estadao.br.msn.com/economia/poupan%C3%A7a-tem-a-menor-capta%C3%A7%C3%A3o-l%C3%ADquida-em-meses-de-agosto-desde-2006-1

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Em debate no SBT, Dilma mostra que é forte candidata ao manicômio mais próximo, não à Presidência

Camisa de força – Diante do avanço de Marina Silva nas pesquisas eleitorais e da ameaça que representa a candidata do PSB à Presidência da República, o Partido dos Trabalhadores não apenas acionou a catapulta da mitomania, mas reforçou o estoque de mentiras.
 
No debate entre presidenciáveis realizado na segunda-feira (1) pelo SBT em parceria com a "Folha de S. Paulo", UOL e rádio Jovem Pan, a petista Dilma Rousseff, que tenta a reeleição, disse que a crise econômica que devasta o Brasil é pontual e causada pelo cenário internacional. Como sabem os brasileiros de bem, a crise é resultado da incompetência de um governo que depois de três anos e meio de gestão e mais de duas dúzias de medidas de estímulo à economia não conseguiu colocar a nação na rota do progresso e do desenvolvimento.
 
Para piorar o que já é ruim em termos de desculpas esfarrapadas, Dilma ousou afirmar que a inflação está próxima de zero. Ora, se o Banco Central, órgão do governo responsável pela política monetária, continua lutando para tentar levar a inflação oficial para o centro da meta, ao mesmo tempo em que o IBGE mostra que o IPCA está a um passo de 6,5% ao ano (teto da meta), a fala da presidente é uma aberração como "nunca antes na história deste país".
 
Dilma "precisa" vencer nas urnas de outubro próximo para evitar que o PT desapareça em meio a escândalos ainda escondidos, mas não será com essa estratégia rasteira e desesperada que os "companheiros" conseguirão mudar um cenário que se avizinha cada vez mais do irreversível. A atitude irresponsável e insana de Dilma ao dizer que a inflação está próxima de zero mostra que a petista é candidata a um manicômio qualquer, não à Presidência.
 
Para chegar a essa conclusão não é preciso qualquer dose extra de massa cinzenta, pois os números da economia nacional falam por si só. Na última sexta-feira, 29 de agosto, o IBGE divulgou dados desastrosos sobre a economia brasileira, que ingressou na seara da recessão técnica, situação inédita desde a crise mundial de 2008-2009. A queda do PIB no segundo trimestre deste ano foi de 0,6% em relação ao trimestre anterior. No período, a indústria apresentou retração de 1,5%, enquanto os investimentos despencaram 5,3%, entre outras tristes estatísticas. O IBGE revisou o resultado do PIB no primeiro trimestre de 2014, que passou de 0,2% para -0,2%. Mesmo assim, Dilma afirmou durante o debate que o Brasil não está em recessão.
 
Dilma insiste em culpar a crise internacional, como já mencionado, mas apenas o Japão apresentou resultado pior que o Brasil entre as principais economias que já divulgaram o resultado do período. No desgoverno de Dilma Rousseff, a economia brasileira foi a de menor crescimento entre todas as da América do Sul.
 
Enquanto se afoga em desculpas e discursos embusteiros, o governo do PT continua apostando no consumo interno como forma de reverter uma crise que só cresce. Uma decisão irresponsável e descabida, que tem levado os brasileiros a clamarem insistentemente por mudanças. O juro do empréstimo à pessoa física, por exemplo, chegou a 43,2% em julho, o maior desde 2011. Sem contar a taxa básica de juro, a Selic, que segue em 11% ao ano. Com a corda no pescoço, muitas famílias enfrentam sérias dificuldades para pagar suas dívidas.
 
Levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo mostra que o percentual de famílias com débitos passou de 63% em julho para 63,6% em agosto. Fora isso, os índices de inadimplência continuam assustando. Ou seja, os números comprovam o quão equivocado foi o estímulo descontrolado do governo petista ao consumo, algo que começou em dezembro de 2008, quando Lula classificou a crise internacional como "marolinha".
 
Como se não bastassem os erros cometidos ao longo de mais de uma década, o governo petista age na contramão do próprio discurso. Dilma e seus estafetas gazeteiam investimentos em mobilidade urbana, ao mesmo tempo em que anunciam ampliação do crédito ao consumidor para a aquisição de automóveis. Mesmo com essas estratégias mirabolantes, o setor automotivo continua sofrendo.
 
Ao governo não parece importar a necessidade de planejamento ao tratar da coisa pública. A conta decorrente da falta de planejamento, da desorganização, da incompetência, da interferência indevida e da demagogia petista ficará para os brasileiros e para o setor produtivo. De acordo com a consultoria Safira Energia, os consumidores pagarão por uma tarifa de luz mais cara, em média 24%, no próximo ano e em 2016. Tal estimativa, confirmada por outras empresas do mercado, é pelo menos 12 pontos percentuais maior que a previsão do governo petista. A situação torna-se ainda mais grave se considerarmos que Dilma antecipou a renovação de contratos de concessão do setor energético, apenas para ter a possibilidade de fazer um discurso populista sobre redução da conta de luz.
 
Apesar dessa enxurrada de números econômicos incontestáveis, Dilma Rousseff não poupa críticas aos adversários e diz que "quem sempre fez continuará fazendo". Isso significa que se Dilma vencer, a lambança será ainda maior.

Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=84350