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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Só três minutos...para tirarmos a Dilma e o PT do poder

Bem, deixa eu abrir o verbo. Está difícil eu me manter calado.
16 PONTOS FUNDAMENTAIS

1) Parem com esta merda de separação. Isto é exatamente a consolidação da pregação do ódio feita pelo Lula. A política dos brancos x negros; classe média x proletariado; patroa x empregada; LGBT x héteros... ( esta merda toda da cabeça maléfica do Lula ). Tudo isso é corta luz para que a população saia do foco da ditadura que já estamos vivendo. Abram os olhos.

2) Todos nós sabemos que as urnas foram fraudadas, ou no mínimo, apresentaram sérios problemas na computação de votos, haja vista tudo que já foi filmado e postado no facebook.

3) Os nordestinos não tem que ser maltratados por ninguém !!!! São gente do bem. Ou voces acham que as urnas deles estavam 100 % ? Considerem também que eles votam pelo medo de perderem o pouco que tem. Medo este que foi plantado de forma sórdida pelo agitador e baderneiro mentiroso que é o Lula.

4) Os beneficiados pelo bolsa família também não devem ser atacados ! Acordem ! Como pode uma Presidente da República, que deseja ser reeleita, chegar em rede nacional e dizer, com orgulho, que ampliou em 600 %, ( ou algo parecido com isso ) o número de beneficiários do bolsa família ? Ela assume que aumentou a pobreza no Brasil, porra !!!!

5) O projeto do PT está acontecendo há muitos anos, se iniciou com o declínio da qualidade da educação no Brasil. O pessoal do bolsa família é escravo sim deste sistema maléfico e comunista. Trata-se de um projeto que só tem porta de entrada e não de saída. Não há programa algum que promova emprego para este povo. O que vocês querem ? Que eles não recebam o dinheiro !? Acordem !

6) Este movimento pelo impeachment desta Senhora é uma tiro na água. Todos nós sabemos que o congresso é do PT, assim como o judiciário e tudo o mais que está aparelhado. Este processo é longo, tem que ser protocolado, ser votada a sua urgência, prioridade, etc... . Quanto tempo vocês acham que isso demora ? Um mês ? Porra nenhuma ! Ainda mais com esta história de plebiscito sobre forma de governo. Ninguém no parlamento derá atenção a isso. Sem falar que o Supremo vai embromorar ao máximo este assunto...fará de tudo para intervir de forma contrária.

7) Para que seja solicitado a abertura do processo de Impeachment, deveremos aguardar o resultado do inquérito por parte da PF sobre o Doleiro e sobre o Diretor da Petrobrás. Pois até agora nada há de provas contra ela, estamos ainda em fase de análise dos fatos. E agente perde tempo....esperando....

8) A Presidente reeleita está propondo o diálogo, a união..., o papai noel, o chapeuzinho vermelho, o coelhinho da páscoa, etc... Acabamos de ser estuprados e o estuprador vem e diz que quer apertar a nossa mão para sermos amigos ? Tá de sacanagem.... O medo dela é justamente a oposição. Ter uma margem tão apertada no final do pleito é sinal de fortalecimento da oposição a ela. Vamos nos unir e agir com os mesmos objetivos, focando na ação mais assertiva.

9) Aos policiais, militares federais e auxiliares e seus familiares digo o seguinte: a unificação das forças, centralizando no poder federal é GOLPE !!! Se o pretexto é melhorar o combate ao crime, então desmembre cada vez mais, dando autonomia aos estados para que as ordens sejam cada vez mais otimizadas, as ações bem mais rápidas. Ou vocês acham que O Ministro da Justiça ou Ministro da Defesa ou outro qualquer que ela venha a designar, tenha condições de coordenadar à distância todas as ações contra o crime nos Estados e Municípios ? Claro que não. Os objetivos, como sempre é o de centralizar o poder, como toda ditadura. Tendo o poder nas mãos, a Presidente pode mandar prender, soltar, reprimir, perseguir, matar em nome do regime, etc....

10) Precisamos exigir que o PT seja dissolvido, tendo em vista que ele fere a Constituição por ser um partido subordinado a uma organização estrangeira ( Foro de São Paulo )

11) Exigir a destituiição da Presidente, por desrespeito à Constituição quanto ao uso do nosso dinheiro para financiar ditaduras, obras enormes em outros países, sem que seja encaminhada proposta para o Congresso, para as devidas análises e votação quanto a estes empréstimos; Ou seja, a Presidente se apropria dos dinheiro público e os administra ao arrepio da Lei. Como agravante proibe o acesso às informações destas operações.

12) Exigir o cancelamento das eleições, e por conseguinte, a posse da Presidente reeleita, com base nos itens 10 e 11 acima. Deixemos a apuração da petrobrás para julgamento criminal dos envolvidos, onde suopomos que seja ela e o Lula dentre outros. Isso deve gerar uma prisão preventiva de todos.

13) Como tudo acima descrito, demanda tempo e certamente esbarrará em entraves ou ritos jurídicos e nos regimentos das casas legislativas, DEVEMOS EXIGIR A INTERVENÇÃO MILITAR IMEDIATAMENTE. Uma vez os militares estando no poder pderão fazer com que estes assuntos sejam agilizados e os responsáveis devidamente punidos. Todas as nossas aspirações de justiça se cumpriram com segurança, inclusive o impeachment e aplicação da lei sobre os corruptos e traidores da Pátria.

14) Já vivemos uma ditadura, seja qual for o caminho que tomarmos, que não seja a Intervenção Militar, nada conseguiremos. O PT tem todas as instituições nas mãos dele. Seria como estarmos baleados e pedir socorro para quem contratou o atirador.

15) Vamos nos unir exigindo a Intervenção Militar Constitucional Imediatamente, com base em todos os motivos expostos acima. Ou seja, não será uma exigência vazia, porém muito bem embasada.

16) Que as mesmas pessoas que foram para as ruas pelo candidato Aécio Neves, agora volte para as ruas pelo Brasil.
Ivalmir Gomes .
https://www.facebook.com/events/831429740213867/permalink/832680443422130/
 

sábado, 25 de outubro de 2014

Youssef: “O Planalto sabia de tudo!” Delegado: “Quem do Planalto?” Youssef: “Lula e Dilma”

(Ilustração Lézio Jr./VEJA)

O doleiro Alberto Youssef afirma em depoimento à Polícia Federal que o ex e a atual presidente da República não só conheciam como também usavam o esquema de corrupção na Petrobras

Os militantes do PT estão comprando todas os exemplares da Revista VEJA que se encontra nas bancas, a fim do brasileiro não ler a delação de Lula e Dima referente ao caso da Petrobrás. Por isso a VEJA disponibilizou este link para você acessar e ler lutod.


Acesse http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/youssef-o-planalto-sabia-de-tudo-delegado-quem-do-planalto-youssef-lula-e-dilma


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Justiça e PF dão cinco dias para empreiteiras explicarem depósitos

Helena Terra

 

Ontem às 06:59

 

Ana Lima
Justiça e PF dão cinco dias para empreiteiras explicarem depósitos em empresas fantasmas de Youssef. O doleiro já disse para onde ia o dinheiro…

 

O caso é o seguinte. Quatro empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef receberam, em suas respectivas contas, depósitos totalizando R$ 33,5 milhões, feitos por empreiteiras que mantêm negócios com a Petrobras. Tanto Youssef como o engenheiro Paulo Roberto Costa explicaram à Polícia Federal, ao Ministério Público e à Justiça como funcionava o esquema de desvios: as empresas eram selecionadas para tocar obras, com direcionamento feito já no edital de licitação. Escolhidas, eram obrigadas a embutir no contrato o valor da propina — de 3%, segundo Costa; 2% dos quais iriam para o PT. As empreiteiras recebiam da Petrobras — tudo, aparentemente, conforme a lei — e depois entregavam o dinheiro aos chamados operadores de cada legenda: PT, PP e PMDB.

 

Esses operadores pegavam uma parte da grana para si e entregavam o resto aos respectivos partidos. Paulo Roberto confessa que era o operador do PP, em parceria com Youssef. O do PT, diz ele, era Renato Duque, diretor de Serviços — este nega a acusação e promete processá-lo. Nestor Cerveró seria o homem do PMDB.

 

Bem, seja como for, uma coisa é fato: um grupo de empreiteiras depositou dinheiro nas empresas de fachada de Youssef e agora terá de se explicar. Na sexta, em despacho, o juiz Sérgio Moro, responsável pelo processo que resultou da Operação Lava Jato, listou 12 empreiteiras que fizeram esses depósitos, afirmou haver "indícios veementes" de que as empresas do doleiro eram fantasmas e só serviam à lavagem de dinheiro e informou que a Polícia Federal já abriu inquérito para "apurar a origem, natureza e finalidade de transferências bancárias". Foi dado às depositantes um prazo de cinco dias para prestar esclarecimentos.

 

Entre as intimadas estão algumas das maiores empreiteiras do país e fornecedoras da estatal, como o Consórcio Mendes Junior/MPE; o consórcio Rnest, capitaneado pela Engevix; duas empresas do grupo OAS, a Galvão Engenharia, o consórcio Sehab e a Coesa Engenharia. Também fazem parte da lista as empresas Treviso, Piemonte e Jaraguá Equipamentos Industriais.

 

Vejam a lista dos depósitos:

- depósitos de R$ 8.530.918,57 na conta da GFD Investimentos por parte da empresa Piemonte Empreendimentos Ltda.;

- depósitos de R$ 4.400.000,00 na conta da GFD Investimentos por parte da empresa Treviso Empreendimentos Ltda.;

- depósitos de R$ 2.533.950,00 na conta da GFD Investimentos por parte de Consórcio Mendes Júnior MPE SE;

- depósitos de R$ 3.021.970,00 na conta da GFD Investimentos por parte de Mendes Jr. Trading e Engenharia;

- depósitos de R$ 4.317.100,00 na conta da MO Consultoria por parte de Investminas Participações S/A;

- depósitos de R$ 3.260.349,00 na conta da MO Consultoria por parte de Consórcio RNEST O. C. Edificações, capitaneado pela empresa Engevix Engenharia S/A;

- depósitos de R$ 1.941.944,24 na conta da MO Consultoria por parte de Jaraguá Equipamentos Industriais;

- depósitos de R$ 1.530.158,56 na conta da MO Consultoria por parte de Galvão Engenharia S/A;

- depósitos de R$ 619.410,00 na conta da MO Consultoria por parte de Construtora OAS Ltda.

 

Cade

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), ligado ao Ministério da Justiça e conduzido por Vinicius Marques de Carvalho, um petista de coração (ele diz não ser mais de carteirinha), decidiu que era hora de mexer. Até que enfim, né?

 

O órgão informou que pediu acesso aos depoimentos e a documentos da Operação Lava Jato para averiguar se não há indícios de formação de cartel. Muito sagazes esses rapazes! Só resta indagar agora por que demoraram tanto.

 

Por Reinaldo Azevedo

 

Fonte: https://www.facebook.com/helena.terra.5/posts/747160095357762

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Brasil abre quase 124 mil empregos formais e tem pior setembro em 13 anos

© Foto: Reuters O Brasil abriu 123.785 vagas formais de trabalho no mês passado, pior resultado para setembro em 13 anos e aquém do esperado, em meio ao cenário de atividade econômica fraca.       
 
Reuters
 

BRASÍLIA - O Brasil abriu 123.785 vagas formais de trabalho no mês passado, pior resultado para setembro em 13 anos e aquém do esperado, em meio ao cenário de atividade econômica fraca.

 

No acumulado do ano até setembro, a geração de emprego com carteira assinada somou 730.124, quase 30 por cento a menos do que a abertura de 1,038 milhão de vagas em igual período de 2013, em dados não ajustados, mostrou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira.

Pesquisa da Reuters feita com analistas mostrou que a mediana das expectativas era de abertura de 140 mil empregos em setembro.

 

Em agosto, haviam sido criados 101.425 postos com carteira assinada, sem ajustes. O resultado do mês passado foi o pior para setembro desde 2001, quando as contratações somaram 80.028.

 

"Alguns setores que não vão bem. Não podemos viver no mundo diferente do restante do mundo", afirmou o ministro do Trabalho, Manoel Dias, mantendo a previsão de abertura líquida de 1 milhão de vagas neste ano.

 

Na comparação anual, todos os setores de atividade monitorados pelo ministério mostraram diminuição na contratação líquida de trabalhadores. A construção civil empregou 8.437 operários em setembro, ante 29.779 em igual período do ano passado, sem ajustes, enquanto o setor serviços admitiu 62.378 pessoas no mês passado, frente a 70.597 em setembro de 2013.

 

Apesar de também mostrar queda nas contratações na comparação anual, a indústria de transformação interrompeu em setembro uma sequência de cinco meses registrando demissões líquidas. No mês passado, abriu 24.837 vagas formais, ante 63.276 admissões sobre um ano antes.

 

Ainda segundo o Caged, o setor da agricultura continuou registrando demissões líquidas em setembro, de 8.876 trabalhadores, contra 10.169 dispensas em igual mês do ano passado.

 

Âncora do governo e uma das plataformas políticas da presidente Dilma Rousseff (PT) em sua campanha pela reeleição, o mercado de trabalho vem mostrando perda de fôlego, apesar de continuar mostrando baixos níveis de desemprego. Segundo o IBGE, em agosto a taxa de desemprego atingiu 5 por cento.

 

Economistas de instituições financeiras consultados em pesquisa Focus do Banco Central continuam vendo a economia brasileira debilitada, projetando expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,28 por cento neste ano.

 

(Por Luciana Otoni)

 

Fonte: http://www.msn.com/pt-br/dinheiro/economiaenegocios/brasil-abre-quase-124-mil-empregos-formais-e-tem-pior-setembro-em-13-anos/ar-BB9gonN  

 
 

Carta de um médico à Dilma !

 
EXCELENTE EXPLANAÇÃO SOBRE A REALIDADE MÉDICA NO PAÍS !
LEITURA RECOMENDADA !

 Sra. Presidente da República, Dilma Rousseff,

Aproveitando o ensejo da aproximação do dia 18 de outubro, data que ficou conhecida no Brasil como "Dia do Médico" e que, se dependesse da senhora, mudaria de nome para "Dia do Trabalhador da Saúde", dirijo-me uma vez mais (se Deus quiser a última) ao seu governo nesse apagar das luzes da Ditadura Bolivariana Tupiniquim.

Escrevo no Dias das Crianças – essas pequenas maravilhas de Deus, desse mesmo Deus em que a senhora não acredita, mas que hoje juntam-se aos verdadeiros médicos numa oração de esperança num Brasil livre da senhora em 2015.

Difícil seria, presidente, em poucas linhas conseguir resumir toda a desgraça provocada pelo PT na saúde pública brasileira. Eu poderia mencionar os hospitais fechados desde 2003, poderia falar nos milhares de viciados em crack vagando pelas ruas de São Paulo, nos leitos desativados, lembraria dos contratos criminosos com laboratórios fantasmas que seu ex-ministro e candidato ao governo do Estado mais rico da nação assinou para desviar dinheiro para o PT…

Enfim: a lista das barbaridades que a senhora e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, protagonizaram não tem fim.
Se eu quisesse levar esta carta para o lado pessoal, lembraria o drama que vivo como médico do Grupo Hospitalar Conceição em Porto Alegre – essa instituição que é grande demais para ser um hospital e pequena demais para ser um de seus ministérios.

Acusado de um crime não cometi, eu, como milhares de outros colegas brasileiros durante o governo PT, fui assediado moralmente, humilhado e provocado até o limite da sanidade mental, sendo mais um exemplo típico daquilo que a senhora e seus comparsas fizeram de melhor no período em que tiveram o poder – destruir reputações de opositores.

Deixo, porém, meu drama de lado para me reportar ao panorama da minha profissão no Brasil, presidente.
Não tenho dúvida alguma em afirmar que a história da medicina nesse país se divide entre antes e depois do PT.

Mais irônico, mais indigno ainda é observar que a senhora teve, e ainda tem, da parte de alguns pseudomédicos apoio suficiente para ser manifestado nesse documento chamado "Médicos com Dilma"…nessa verdadeira imundície assinada por mais de 600 ex-colegas que esqueceram tudo que aprenderam e traíram tudo que juraram para cerrar fileiras com um partido de mensaleiros, de ladrões da Petrobras, de assaltantes de fundo de pensões…

Enfim, com a ralé da classe política brasileira que formou essa organização criminosa chamada Partido dos Trabalhadores.
Esses infelizes, que não são dignos de levar um "Doutor" na frente do nome, são a prova máxima de que a ambição política e o fanatismo cego não reconhecem limites nem dentre aqueles incumbidos de preservar a vida e a dignidade da condição humana em primeiro lugar.

Quando lhe escrevi pela primeira vez, presidente, disse da guerra que a senhora enfrentaria conosco… com essa nossa classe na qual a senhora escolheu colar o rótulo de "inimigos do povo" e da qual tentou, até aqui sem sucesso, tirar dividendos eleitorais. Vejo hoje, com imensa satisfação, que o país inteiro dá as costas a esse seu governo de estelionatários, a esse seu discurso do ódio e a sua fingida indignação social capazes de fazer com que um ministro recomende ao povo comer ovos e frango ao invés de carne para controlar a mesma inflação que a senhora insiste em dizer "jamais ter sido tão baixa".

Seu partido é hoje um fantasma de si mesmo, presidente. A senhora mesma não consegue mais se reinventar, se substituir nem se superar. Ao seu criador e chefe do mensalão, Luís Inácio Lula da Silva, pouco mais resta fazer do que dizer que "está de saco cheio"com a denúncias contra o PT. Ele que espere e se prepare para aquelas que virão quando a senhora estiver fora do governo.

Não foram os médicos que derrotaram a senhora, presidente. Não são nossos pacientes que convencemos a votar em Aécio nem as mentiras da repórter do IG sobre "castração química de nordestinos" que não funcionaram para lhe reeleger.

A senhora e seu partido assassinaram suas próprias reputações. Seu governo acabou – Adeus, Presidente Dilma!

Porto Alegre, 12 de outubro de 2014.

Milton Simon Pires é médico intensivista em Porto Alegre (RS)
Post de Milton Simon Pires
 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Preocupada com a disputa no 2º turno, Dilma monta palanque repleto de escândalos de corrupção

Turma do barulho – Como noticiou o ucho.info antes do primeiro turno da eleição presidencial, Aécio Neves era o único adversário que a petista Dilma Rousseff não gostaria de enfrentar em nova rodada da disputa pelo Palácio do Planalto. Isso porque a presidente-candidata sempre soube, assim como seu partido, que é muito grande a capacidade do tucanato de assimilar golpes sujos e rasteiros, como é praxe entre os petistas. Marina Silva, então presidenciável do PSB, não soube se esquivar da enxurrada de mentiras e acabou atropelada pela "ex-companheira" Dilma.
 
Para reforçar seu time no segundo turno, Dilma Rousseff convocou um punhado de políticos, alguns deles protagonistas de rumorosos escândalos. No palanque da petista subirão Luiz Inácio da Silva, Michel Temer (candidato a vice), Fernando Pimentel, Aloizio Mercadante, Gilberto Carvalho, Renan Calheiros, Jader Barbalho e Marcelo Miranda, entre tantos enrolados que ainda devem explicações ao povo brasileiro.
 
Agora atuando como lobista de empreiteira, Lula passou para a história como responsável pelo período mais corrupto do Brasil, desde a sua descoberta em 1500. Não bastassem os muitos escândalos de corrupção que acobertou ao longo de oito anos, Lula foi o maior beneficiário do malfadado Mensalão do PT, sem contar a ordem que deu à "companheira" Dilma Rousseff para blindar Rosemary Noronha, sua amante, flagrada na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, em um esquema criminoso de venda de pareceres em órgãos federais. Desde a eclosão do caso, no final de 2012, Lula tem evitado contatos mais próximos com a imprensa, o que permitiu que Rose, a Marquesa de Garanhuns, submergisse no oceano da bandalheira petista.
 
Presidente nacional do PMDB, o eterno partido proxeneta, e candidato a vice na chapa de Dilma, o longevo Michel Temer é dono de currículo que dispensa maiores apresentações. Nos momentos de grave crise institucional, em que o Brasil balançou por causa da corrupção desenfreada, Temer comandou as negociações espúrias que garantiram ao Palácio do Planalto o apoio do PMDB. Para que não passasse impune, Michel Temer foi investigado pela Polícia Federal na esteira da Operação Castelo de Areia. O nome do chefão do PMDB foi identificado em uma planilha de pagamentos feitos pela empreiteira Camargo Corrêa. A Operação Castelo de Areia foi suspensa por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), mais precisamente do então ministro Cesar Asfor Rocha.
As estripulias de Pimentel
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Companheiro de armas de Dilma e ex-ministro do Desenvolvimento, o governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel, responde a processo na Justiça mineira por fraude em licitação e desvio de R$ 5 milhões da prefeitura de Belo Horizonte. Em outro processo, Pimentel é investigado por superfaturamento na construção de 1,5 mil casas populares. O ex-prefeito de BH é acusado de ter feito uma parceria sem licitação com uma ONG, a antiga Ação Social Arquidiocesana (ASA), para a construção dos conjuntos residenciais, envolvendo as construtoras HAP Engenharia e Andrade Gutierrez. Laudos em poder da Justiça apontam superfaturamento de R$ 9,1 milhões.
 
Entre 2009 e 2010, período em que deixou a prefeitura de Belo Horizonte e aterrissou na lamacenta máquina petista em Brasília, Fernando Pimentel (PT) faturou pelo menos R$ 2 milhões com sua empresa de consultoria, a P-21 Consultoria e Projetos Ltda. Os dois principais clientes da P-21 fora a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) e o grupo da construtora mineira Convap. A FIEMG pagou R$ 1 milhão por nove meses de consultoria de Pimentel, em 2009, e a construtora, outros R$ 514 mil, no ano seguinte.
 
A consultoria prestada por Pimentel à FIEMG foi contratada quando o presidente da entidade era Robson Andrade, atualmente à frente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e investigado pela polícia em um escândalo de desvio de dinheiro público. O objeto do contrato, de acordo com a entidade, era "consultoria econômica e em sustentabilidade". Contudo, dirigentes da própria FIEMG alegaram desconhecer qualquer trabalho realizado pelo ministro.
O serviço prestado à Convap aconteceu entre fevereiro e agosto de 2010, período em que Fernando Pimentel era um dos coordenadores da campanha de Dilma e viajava o Brasil com a candidata. Após a consultoria, a Convap assinou com a prefeitura de Belo Horizonte, comandada por Márcio Lacerda (PSB), parceiro de Pimentel, dois contratos que no valor total de R$ 95,3 milhões.
O ministro que "revogou o irrevogável"
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Pior senador da história do estado de São Paulo, o petista Aloizio Mercadante só conseguiu estar ministro após o fim da era Lula. Nesse período, enquanto cumpria mandato de senador, Mercadante enfrentou algumas situações de constrangimento, verdadeiras "saias justas". Na CPMI dos Correios, durante depoimento de Duda Mendonça, o então senador petista foi questionado pelo marqueteiro baiano sobre os gastos de sua campanha de 2002. Com as firmes declarações de Mendonça não restou a Mercadante outra saída que não admitir que errara na contabilidade enviada à Justiça Eleitoral.
 
Mais adiante, já na condição de líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante renunciou ao cargo em caráter irrevogável. Sua decisão teve como base a proteção dada pelo governo Lula a senadores acusados de envolvimento em casos de corrupção e transgressões variadas. Mercadante foi chamado ao Palácio da Alvorada, onde enfrentou uma dura carraspana de Lula. Dias depois, o petista voltou à tribuna do Senado e anunciou que estava "revogando o irrevogável". Desde então, Mercadante caiu no ostracismo.
 
Contudo, o maior escândalo envolvendo Aloizio Mercadante continua sem solução. Trata-se do Dossiê dos Aloprados, conjunto de documentos apócrifos para prejudicar os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin, em 2006, então candidatos ao governo de São Paulo e à Presidência da República, respectivamente. Na ocasião, o beneficiário maior do Dossiê dos Aloprados era Mercadante, que naquele ano concorria ao governo paulista.
 
Naquele ano, a Polícia Federal monitorava os envolvidos no escândalo quando o "aloprado" Hamilton Broglia Feitosa Lacerda foi filmado pelo circuito interno de câmeras do hotel Íbis, em São Paulo, entregando dinheiro a Gedimar Passos, o policial federal que acabou preso em flagrante. Hamilton Lacerda era, à época, coordenador da campanha de Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo. De acordo com a PF, o dinheiro (R$ 1,7 milhão) que seria utilizado para o pagamento do tal dossiê saiu do caixa 2 da campanha de Mercadante. Por conta do foro privilegiado, o caso de Aloizio Mercadante acabou no Supremo Tribunal Federal (STF), que descartou o indiciamento do petista sob a alegação de falta de provas.
Silêncio obsequioso de Carvalho
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Secretário-geral da Presidência da República e braço avançado de Lula no Palácio do Planalto, Gilberto Carvalho, o "coroinha palaciano", atua como elo entre o governo petista e os movimentos sociais, sempre acionados para manifestações e "quebra-quebras" quando a administração petista encontra-se em dificuldade.
 
Um dos próceres da cúpula do Partido dos Trabalhadores, Gilberto Carvalho continua devendo ao povo brasileiro explicações sobre algumas declarações sobre a morte de Celso Daniel, então prefeito de Santo André. Antes do bárbaro crime, Carvalho era um dos secretários de Celso Daniel, que acabou morto de forma covarde e brutal por ter discordado da destinação dada ao dinheiro da propina recolhida junto a empresários de ônibus de Santo André.
 
Após o crime, em um dos telefonemas interceptados pela polícia, Gilberto Carvalho elogia, em tom irônico, o papel de viúva desempenhado por Ivone de Santana, então namorada de Celso Daniel.
 
Em recente depoimento, em abril deste ano, a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP), agora reeleita, disse que Gilberto Carvalho era conhecido pelos empresários de ônibus de Santo André como "o homem do carro preto". De acordo com Gabrilli, seu pai, então empresário do setor de transportes, foi vítima das extorsões de Gilberto Carvalho, que, segundo a deputada tucana, ia às empresas para arrecadar dinheiro e colocava sobre a mesa uma arma enquanto conferia o valor da propina.
 
Ao final da matéria constam os links dos principais trechos das gravações dos telefonemas interceptados pela polícia, nos quais Gilberto Carvalho trata a morte de Celso Daniel com excesso de frieza.
Dupla do barulho
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Renan Calheiros e Jader Barbalho estarão presentes duplamente no palanque de Dilma Rousseff. Isso porque o filho de Renan, que venceu a disputa pelo governo de Alagoas, engrossará a claque da petista, que também contará com o apoio do bisonho Fernando Collor de Mello. Renan, o pai, está entre os acusados na Operação Lava-Jato. O senador alagoano mantinha estreitas relações com Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, a quem passou a apadrinhar depois da morte de José Janene (já falecido), então sócio do doleiro Alberto Youssef.
 
Fora isso, Renan Calheiros responde a processo no STF pelos crimes de peculato (quando servidor utiliza o cargo para desviar dinheiro público), falsidade ideológica e uso de documento falso. O caso refere-se ao uso de notas frias para comprovar o uso da verba de representação do gabinete. O uso de recursos desse benefício que contempla deputados e senadores exige a apresentação de comprovantes dos gastos.
 
Não obstante, há o escândalo das "vacas sagradas", que Renan Calheiros alegou ter vendido para pagar as despesas de sua amante, a jornalista Mônica Veloso. Na verdade, as despesas da jornalista foram pagas por uma empreiteira. O escândalo obrigou Renan a renunciar à presidência, em 2007, como forma de evitar a perda do mandato parlamentar. Acordo costurado nos subterrâneos do Senado e que contou com o apoio do governo federal.
Jader Fontenelle Barbalho é outro político que dispensa maiores apresentações. Barbalho era governador do Pará quando ocorreram desvios milionários no banco estadual (Banpará) e foi quem mais se beneficiou do esquema criminoso. Além dos R$ 2,5 milhões do Banpará, Jader recebeu mais de R$ 8 milhões de outras fontes, além doas polpudos lucros obtidos com aplicações financeiras (cerca de R$ 10,3 milhões). Ao todo foram 51 depósitos em sua conta bancária, entre novembro de 1984 e setembro de 1988. No maior saque, ocorrido em junho de 1987, barbalho pegou, em dinheiro vivo, o equivalente a R$ 9,9 milhões.
 
Jader também foi acusado de participação em fraudes na extinta Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), que foi alvo de um golpe de aproximadamente R$ 1,2 bilhão. Então presidente do Senado Federal, o peemedebista viu-se obrigado a renunciar ao mandato em 2001. Voltou à cena política no ano seguinte como deputado federal, reelegendo-se em 2006. Renunciou ao cargo em 2010, faltando dois meses para o término do mandato, para concorrer mais uma vez ao Senado. Elegeu-se senador com aproximadamente 1,8 milhão de votos, mas não assumiu a cadeira na Câmara Alta devido à divergência no STF sobre a validade da Lei da Ficha Limpa.
 
Jader Barbalho tem muitas razões para subir no palanque de Dilma, mas a principal é a candidatura de seu filho, Helder Barbalho, que em segundo turno disputará o governo do Pará com o tucano Simão Jatene. No primeiro turno, Helder conseguiu 49,88% dos votos válidos, contra 48,48% de Jatene. O PT de Dilma e Lula integra a coligação que sustenta a candidatura de Helder Barbalho, o que desmonta o discurso palaciano de querer passar o Brasil a limpo.
Confusões no Centro-Oeste
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Outro convidado trapalhão para o palanque de Dilma é o peemedebista Marcelo Miranda, governador eleito de Tocantins. Na eleição de 2006, Miranda foi acusado de abuso de poder econômico, o que transformou em alvo de processo judicial. Contudo, a maior pedra no caminho de Marcelo Miranda foi a secretária Ângela Costa Alves, que detalhou à Polícia Federal todos os trambiques que ajudou a fazer como principal assessora de Dulce Miranda, a mulher do então governador.
 
A ex-funcionária, que assessorou a ex-primeira-dama de 2003 a 2006, disse à PF que foi obrigada a abrir uma conta bancária para receber dinheiro desviado do governo do estado, recursos que custeavam muitas despesas pessoais, como, por exemplo, a compra de joias e roupas íntimas para Dulce. Ângela Alves também entregou à Polícia Federal algumas provas do que testemunhou. Entre os documentos constavam recibos do dinheiro vivo distribuído a eleitores, extratos da empresa que usou para lavar dinheiro do governo e até um vídeo com cenas de corrupção explícita.
 
Eleito senador em 2010, mas impedido de tomar posse por decisão judicial, Marcelo Miranda foi preparado para atuar no Senado como um braço da organização liderada por Carlinhos Cachoeira. Gravações da PF, feitas durante a Operação Monte Carlo, mostram que, ao lado de Demóstenes Torres, Miranda atuaria em favor do interesses do contraventor e da Delta Construção de propriedade do polêmico e inatingível Fernando Cavendish.
Registros de conversas telefônicas feitos no dia 4 de maio de 2011 mostram Miranda chamando Carlinhos Cachoeira de "chefe". Na conversa, Miranda diz que o contraventor pode contar com ele e ainda informa: "Tô aí pra somar". Outra conversa telefônica entre o contraventor e o então diretor da Delta Construções para o Centro-Oeste, Cláudio Abreu, revela a euforia da dupla diante da possibilidade de Marcelo Miranda tomar posse no Senado.
Confira abaixo os principais trechos das gravações telefônicas do caso Celso Daniel, divulgadas à época com exclusividade pelo ucho.info. Em uma delas, o atual ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e Ivone Santana tratam a morte de Celso Daniel com frieza.
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