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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Dilma anuncia treze novos ministros e confirma loteamento do governo, convite para a corrupção

Caso de polícia – Vivendo grave crise econômica por conta de um governo incompetente, paralisado e corrupto, o Brasil esperava que Dilma Rousseff nomeasse ministros com reconhecida competência, como é o caso de Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento), mas a presidente reeleita mais uma vez se rendeu ao loteamento da Esplanada dos Ministérios, que será dividida entre os partidos da interesseira base aliada. Nesta terça-feira (23), Dilma confirmou os nomes de treze novos ministros, que tomarão posse no próximo dia 1º de janeiro. Com a decisão de contemplar os partidos da base, a presidente mostra aos brasileiros que incompetência e roubalheira dominaram a cena política nos próximos quatro anos. O PMDB, que no atual governo está à frente de cinco ministérios, no próximo passará a comandar seis pastas. Dilma resolveu atender a um pedido do seu vice, Michel Temer, presidente nacional do PMDB, que cobrou a fatura não apenas por causa da parceria eleitoral, mas pelo apoio do partido na aprovação do PLN 36/2014, que anulou a meta de superávit primário e evitou que a presidente da República incorresse em crime de responsabilidade.
 
Os novos ministros anunciados pela presidente são: Aldo Rebelo (Ciência Tecnologia e Inovação), Cid Gomes (Educação), Edinho Araújo (Portos), Eduardo Braga (Minas e Energia), Eliseu Padilha (Aviação Civil), George Hilton (Esporte), Gilberto Kassab (Cidades), Helder Barbalho (Pesca), Jaques Wagner (Defesa), Kátia Abreu (Agricultura), Nilma Lino Gomes (Igualdade Racial), Valdir Simão (Controladoria-Geral da União) e Vinicius Lajes (Turismo).
Os cidadãos de bem podem esperar, porque com alguns dos indicados nesta terça-feira, antevéspera de Natal, o País terá desagradáveis surpresas, uma vez que os respectivos currículos desses interesseiros são um claro sinal do que poderá acontecer mais adiante. Até porque, nenhum desses futuros ministros aceitou o respectivo por vaidade ou o minguado salário pago pelo governo.
 
No Ministério de Minas e Energia, sai Edison Lobão e entra Eduardo Braga. Ambos não entendem coisa alguma do tema, mas são dois alarifes conhecidos na política nacional. No Ministério da Defesa, que continua com o PT, sai um incompetente, Celso Amorim, e entra outro, Jaques Wagner. O convite ao governador baiano tem uma explicação: Dilma precisa de alguém da sua confiança para cuidar dos detalhes futuros da compra dos 36 caças suecos Gripen NG que reforçarão a frota da sucateada Força Aérea Brasileira.
 
O comunista Aldo Rebelo deixa o poderoso Ministério do Esporte para assumir o acanhado Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Especialista em fretar jatinhos com o dinheiro público para viajar com a família para a Europa, o governador Cid Gomes (Ceará), substituirá Henrique Paim. Para um ministério que já esteve sob o comando do incompetente Fernando Haddad, a presidente decidiu ressuscitar a mediocridade.
 
Alvo de inquérito que apura crimes previstos na Lei de Licitações (Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993), Edson Coelho Araújo, o Edinho Araújo (PMDB), assumirá o comando da Secretaria de Portos, em substituição a César Borges, do governista Partido da República, que enquanto esteve no PFL (depois Democratas) foi um duro e ácido crítico do governo do PT.
 
Ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, comandará o Ministério das Cidades, pasta que tem um dos maiores orçamentos. Kassab entrará no lugar de Gilberto Occhi, do Partido Progressista, legenda que lutou de todas as maneiras para permanecer na pasta. O PP entrou em desgraça depois que integrantes do partido foram acusados de participação no esquema de corrupção que funcionava na Petrobras e foi desbaratado em março passado pela Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Toda a cúpula do PP foi acusada, pelos delatores da Lava-Jato, de envolvimento no Petrolão.
 
Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=87867  

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Janot levará ao STF nomes de trinta políticos envolvidos no Petrolão; Gleisi está na lista

Calça curta – Procurador-geral da República, Rodrigo Janot passou o final de semana lendo o calhamaço de documentos da delação premiada de Alberto Yousseff, o doleiro preso na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Até a próxima sexta-feira (19), Janot enviará a documentação ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, para que a delação seja homologada. Na transcrição dos depoimentos constam os nomes de pelo menos trinta políticos com foro privilegiado (governadores, deputados, senadores), todos devidamente confirmados por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, como beneficiários do carrossel de corrupção que funcionava na estatal.
 
Como já noticiou o UCHO.INFO, ao menos sessenta políticos, entre parlamentares, governadores e ministros, estão envolvidos no esquema criminoso que por meio de superfaturamento de contratos arrebentou os cofres da Petrobras. Além dos supostos trinta nomes que constam da deleção de Alberto Youssef, outros tantos constam como beneficiários de segundo escalão do desvio de recursos da petrolífera. O número de envolvidos é passível de comprovação a partir dos partidos acusados de envolvimento no escândalo; PT, PMDB e PP. Nas três legendas é grande a quantidade de parlamentares que colocaram a mão no dinheiro imundo.
 
A lista de implicados ainda é desconhecida, mas o UCHO.INFO sabe os nomes dos que em breve estarão no olho do furacão. Contudo, um dos nomes com presença garantida na lista é o da senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR), ex-ministra chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff. O envolvimento de Gleisi no Petrolão vazou em outubro, através do delator Paulo Roberto Costa.

O ex-diretor da Petrobras disse ao Ministério Público Federal que o esquema de corrupção que existia na empresa estatal repassou R$ 1 milhão para a campanha de Gleisi Hoffmann ao Senado, em 2010, de acordo com reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo". Eleita naquele ano, Gleisi Hoffmann licenciou-se do Senado para assumir o cargo de ministra-chefe da Casa Civil no início do governo da presidente Dilma Rousseff. Nas eleições deste ano, Gleisi concorreu ao governo do Paraná e após fragoroso fracasso terminou a disputa em terceiro lugar.
 
O conteúdo da delação de Paulo Roberto Costa foi confirmado por Alberto Youssef. Em depoimento ao Ministério Público Federal, o doleiro disse ter dado R$ 1 milhão à campanha que elegeu Gleisi Hoffmann ao Senado. De acordo com Youssef, o montante foi entregue em quatro parcelas, em dinheiro vivo, ao dono de um shopping popular de Curitiba, que repassou o dinheiro à petista. Três das parcelas foram entregues no próprio shopping, segundo o doleiro da Lava-Jato. A última parcela de R$ 250 mil foi entregue pessoalmente à ministra em seu apartamento na capital paranaense.
 
Paulo Roberto Costa disse que a campanha de Gleisi recebeu ajuda a pedido do doleiro, apontado como operador de um esquema que teria desviado recursos da Petrobras para partidos políticos. Flagrados na Operação Lava-Jato, ambos decidiram colaborar com as autoridades em troca de redução das respectivas penas. Youssef era parceiro do deputado federal André Vargas, que fazia parte do mesmo grupo político de Gleisi e do marido, o ministro Paulo Bernardo da Silva (Comunicações). Coordenador da campanha da senadora petista ao Palácio Iguaçu, Vargas deixou o PT depois que veio à tona emergiu suas relações nada ortodoxas com o doleiro.
 
Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=87635

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

PT prepara marcha para 1º de janeiro, como se Dilma fosse unanimidade e competente

Óleo de peroba – Responsável pelo período mais corrupto da história nacional, o Partido dos Trabalhadores consegue abusar da desfaçatez ao fingir que nada acontece no Brasil e que nessa terra de ninguém os "companheiros" são a derradeira salvação do planeta. À frente de um governo incompetente, paralisado e corrupto, o PT está convocando a militância para um evento batizado de "Marcha da Esperança".
 
Arrogantes e aparentemente dissimulados, até porque esse comportamento interessa aos malandros com mandato, os petistas pretendem sair em marcha, da Catedral de Brasília, para comemorar a vitória de Dilma Rousseff, rotulada como "a presidenta de todos os brasileiros". Que o PT quer "vender" a ideia de que o governo de Dilma é uma ode ao perfeccionismo e à retidão todos sabem, mas é preciso lembrar aos quadrilheiros que pelo menos 80 milhões de eleitores não votaram na petista.
 
A tese de que Dilma é a presidente de todos os brasileiros até seria válida se o Brasil não vivesse uma grave crise institucional, emoldurada por seguidos e bilionários escândalos de corrupção. Ademais, a obsessão do PT pela ideia de "esquerdizar" o Brasil a qualquer preço vem acirrando os ânimos, o que invalida qualquer ação do partido para camuflar a realidade. Fora isso, a crise econômica que se agrava a cada dia é mais um fator para desconstruir o bizarro plano do partido de mostrar ao resto do planeta que Dilma é uma espécie de "queridinha do Brasil".
A estratégia de exibir uma suposta tranquilidade institucional é fracassada por antecipação, pois o planeta está de olho nos muitos desmandos que diariamente descem a rampa do Palácio do Planalto. De corrupção a descumprimento de meta fiscal, de tirania camuflada a corrosão do salário do trabalhador, a cena brasileira é deprimente e deplorável, mas a "companheirada" mais uma vez aposta no faz de conta, como se não existisse na extensa população verde-loura uma parcela pensante.
 
Espetáculo de marketing criado para varrer a realidade para debaixo da alcatifa palaciana, a "Marcha da Esperança" é absolutamente legal, uma vez que a Constituição Federal mostra-se clara ao afirmar que "é livre a manifestação do pensamento, desde que vedado o anonimato". A tão falada liberdade de expressão deve ser respeitada no seu todo, desde que aqueles que se manifestam não queiram atropelar a democracia e o sacro direito do cidadão ao contraditório.
O PT, ao longo dos últimos doze anos, exibiu ao País sua incontestável vocação para a delinquência política, por isso busca em ações como a tal marcha uma forma de desfazer o embuste que cresce a cada dia, tanto em extensão quanto em criminalidade. A ousadia da turba esquerdista revela-se ainda maior no slogan criado para a marcha: "De pé e com fé". Após colocar o Congresso de cócoras, o que só foi possível na esteira da corrupção, e fez o brasileiro perder a esperança, o PT crê que frases malandras e mentirosas esculpidas por marqueteiros conseguirão mudar a dura e triste realidade do País.
 
Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=87557

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Le Monde noticia com destaque ato de protesto escondido pelos jornais brasileiros

Os leitores nativos logo terão de aprender francês para saber o que acontece no Brasil, sugere a página do Le Monde acima reproduzida. Como se vê, o jornal editado em Paris noticiou com destaque um fato ocorrido em São Paulo que os jornalões brasileiros esconderam em espaços mesquinhos e textos tão verazes quanto um discurso da inventora do dilmês.
 
A turma que maltrata a verdade e o português enxergou uma "passeata da discórdia" e menos de mil manifestantes berrando slogans dissonantes, frequentemente antagônicos. Le Monde viu o que efetivamente aconteceu: um ato de protesto promovido por milhares de cidadãos indignados com o governo corrupto de Dilma Rousseff.
 
"O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter", constatou Cláudio Abramo. O tratamento conferido ao mesmíssimo fato por jornais da França e do Brasil grita que inteligência e caráter são artigos em falta por aqui.
 
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/le-monde-noticia-com-destaque-ato-de-protesto-escondido-pelos-jornais-brasileiros/

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Por que a mídia não fala das manifestações contra a Dilma

Veja acima quanto a sua emissora preferida recebe para não divulgar as falcatruas do PT e não anunciar nos jornais noturnos as nossas manifestações contra a Dilma.

 

Fonte: http://lolosbri.blogspot.com.br/2014/12/veja-quanto-sua-emissora-preferida.html

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Friboi doa cerca R$ 70 milhões para a campanha de reeleição de Dilma

Publicado por Luiz Flávio Gomes - 7 horas atrás

O dinheiro manda, desmanda e "governa". E o povo? Continua, por ora, na caverna. A presidenta Dilma, ao prometer liberar R$ 444 milhões para os parlamentares, conseguiu a aprovação da flexibilização da meta fiscal. Velha política brasileira (praticada deploravelmente por todos os governantes) do "toma lá dá cá". A Friboi, por sua vez, que foi a maior "financiadora" das campanhas eleitorais de 2014 ("doou" quase 400 milhões para praticamente todos os partidos políticos; perto de R$ 70 milhões somente para a reeleição de Dilma), não "aceitou" a indicação de Kátia Abreu para o ministério da Agricultura. Se quem manda na vida política é o dinheiro (os donos dos meios de produção, de comunicação e das finanças), o grupo JBS (Friboi), para a preservação dos seus "negócios", sente-se no direito de interferir diretamente nos atos do governo, como é o caso da nomeação do novo ministro da Agricultura.

02. É assim que funciona o conúbio escabroso entre a política (aqui mais escatologicamente que em outros lugares) e o dinheiro (que "coopta" os políticos por meio do financiamento das suas campanhas ou "comprando" os seus votos no Parlamento). Houve um tempo em que o Rei detinha (ou comandava) o poder econômico e o poder político (ele tinha ou administrava todos os meios de produção: terras, máquinas, fábricas etc.). A história conta que na medida em que os endinheirados burgueses (comerciantes, industriais, fazendeiros, seguradoras, financistas etc.) foram crescendo, o poder econômico do Rei foi paralelamente diminuindo, até ficar reduzido à cobrança de impostos. Mas os burgueses não tinham o poder político. No nosso entorno cultural, somente no final do século XVIII deu-se a grande virada: os burgueses, donos do poder econômico, assumiram também (com a Revolução Francesa, 1789) o poder político (isso já tinha ocorrido há um século antes na Inglaterra). Cortaram o pescoço do Rei e se afastaram e esvaziaram, ao mesmo tempo, o poder religioso (católico). Formalmente, os burgueses dividiram o poder visível em três: Executivo, Legislativo e Judiciário. Não abriram mão, claro, do poder econômico (do controle dos meios de produção, de comunicação e das finanças), que é o que comanda o poder político (seja de forma direta, quando um endinheirado assume cargos políticos, seja de forma indireta, financiando as campanhas eleitorais dos políticos que, dessa forma, são cooptados – abduzidos – pelo poder econômico). É assim que funciona o poder até hoje; na realidade, sua configuração é a seguinte: poder econômico + poder político (Executivo e Legislativo) + Poder Jurídico.

03. A podridão (desigualdade, opressão, enriquecimento monopólico, vantagens no mercado, pilhagem do patrimônio público por meio da lei etc.) nascida dessa espúria união (do poder do dinheiro com o poder político) é a marca registrada de todas as governanças que seguem a lógica do deplorável "toma lá dá cá", semeada sobretudo por setores pouco ortodoxos do mundo político-empresarial, que mesmo quando fazem seus "negócios" dentro da lei (como é o caso das doações eleitorais), sempre estão com um pé na canalhice do crime organizado da mesma natureza (tal qual o da Petrobra$, da Eletrobra$ etc.).

04. É neste estado lamentável que sempre esteve o Brasil. Não há mal, devassidão, humilhação ou capciosa afronta ao qual ele não tenha se submetido em seus cinco séculos de existência. O império da lei para todos, no nosso país, não passa de uma enorme ilusão (uma fantasia). Em alguns momentos, de tão desacredita e impotente, chega-se a mover o riso quando ela é invocada, porque a fraqueza institucional entre nós é sistêmica, apesar da corrupção endêmica e da violência epidêmica. A garantia da execução da lei no Brasil, em geral, mais parece a uma burla, especialmente quando de um poderoso se trata. Os recursos são canalizados para um pequeno grupo e quase tudo é feito dentro da lei (porque não há envergonha em se utilizar o Estado de Direito também para a pilhagem do patrimônio público – veja Ugo Mattei e Laura Nader, Pilhagem).

05. É assim que sempre se governa (na maior parte do tempo) no Brasil e no mundo (desde que o mundo é mundo): há lideranças carismáticas, religiosas, tradicionais (Max Weber), mas é o poder do dinheiro que preponderantemente "guia" os políticos, que entendem bem essa linguagem (seja quando vem das empresas, seja quando emana do próprio governo). É assim que a ciranda financeira gira (nas barbas do povo inerte e indiferente, que a tudo assiste e, normalmente, nada faz). Enquanto não houver uma decisiva manifestação popular as mudanças serão sempre adiadas. Já não basta expressar indignação. O momento é de agir, de sair para as ruas e exigir medidas concretas como cassação de todos os políticos envolvidos comprovadamente em corrupção, fim da reeleição no executivo e fim do político profissional no legislativo (imposição de um limite temporal, para que não haja perpetuação no poder).

Saiba mais

06. É da nossa tradição, quando da coisa pública se trata, que as pessoas de inteligência, de mérito e de bom tirocínio sejam deslocadas, escanteadas e, curialmente, substituídas pelos mais espertos, pelos aventureiros e ineptos, que se dispõem, sem peias, a servir de meras correias de transmissão dos grandes donos do poder que os revestem de mando. Nem sequer a Constituição representa um sério obstáculo frente à voracidade carnal, quando se sabe que tudo depende da sua "criteriosa" interpretação. Naquilo que lhe é incontroverso, dá-se seu cumprimento por quem não tem consciência do que faz nem do que deve fazer, muitos assinando em cruz o que os amos do poder determinam. Tampouco de legitimidade eleitoral se pode falar, porque aqui as eleições, desde sempre, mais se assemelham a um assalto corriqueiro na cena diurna ou noturna das urbes nacionais que a uma festividade cívica civilizada, representativa de uma participação popular consciente e seletiva (seleção dos melhores). Nas ruas a bolsa é dada sem resistência para que se possa preservar a vida do viandante acometido subitamente pelo tresloucado ladrão. Nas eleições o que se vende aos grandes donos do poder é a própria governança assim como a edição de leis e atos dos seus interesses, não infrequentemente escusos, porque muitos margeiam a canalhice deslavada do crime organizado.

07. Vamos aos detalhes dos fatos: Dilma pretende nomear como ministra da Agricultura a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO). O Grupo JBS (Friboi), que foi o campeão nacional em doações na campanha de 2014, quase R$ 400 milhões (69,2 milhões somente para a reeleição de Dilma), tendo ajudado 1.705 candidatos, que receberam dele recursos de forma direta ou indireta (via partido) (Estadão2/12/14), é contra essa nomeação. Sabe-se que quem financia a campanha eleitoral "compra" o governo e o parlamento. Nem sempre leva tudo, mas tenta impor (e preservar) os seus "negócios" (o JBS, a propósito, ajudou a eleger 1 presidente, 12 senadores, 18 governadores e 190 deputados federais – Folha 2/12/14). Um "doador" desse porte tem acesso fácil (evidentemente) aos palácios governantes. O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, fora da agenda, recebeu um dos maiores donos do poder e do dinheiro (Joesley Batista) (Estadão e Folha). Por que o JBS não quer a senadora como ministra? Primeiro porque ela criticou a campanha publicitária da Friboi (achando-a antiética, prática monopolista e marketing enganoso).

08. Mais ainda (conforme o Estadão): o Ministério da Agricultura faz parte dos "negócios" do reclamante. Em outubro/14 esse ministério foi condenado na Justiça por ter beneficiado claramente citado grupo, impondo limitação à exportação de carnes pelos Entrepostos de Carnes e Derivados (ECDs), operados por pequenos frigoríficos (que não têm condições de doar R$ 400 milhões numa campanha eleitoral). Menos de dois meses depois de proibir o uso de expressões "especial" e "premium" em rótulos de carne, uma secretaria do referido ministério descumpriu a regra para atender os interesses do JBS (que também é um dos grandes beneficiários dos empréstimos favoráveis do BNDES – R$ 7 bilhões recentemente). É importante sublinhar (como fazem os doadores) que todas as "doações" eleitorais do mundo empresarial estão devidamente declaradasao TSE. Disso ninguém pode esquecer (tudo foi declarado, nos termos da lei). Também foi nos termos da lei que Hitler matou milhões de pessoas durante o nazismo.

09. A ciranda do crime organizado político-empresarial (que governa grande parte do PIB do país) é muito dinâmica (Estadão): a senadora Kátia Abreu (assim como seu filho Irajá Abreu-PSD-TO), por seu turno, recebeu doações da empresa Fiagril (R$ 550 mil), que está sendo investigada na Operação Terra Prometida (da PF), que cuida de um esquema bilionário organizado criminosamente por fazendeiros e empresários para a venda de terras destinadas à reforma agrária (é nesse esquema que estão envolvidos, dentre outros, dois irmãos do atual ministro da Agricultura, Neri Geller, do PMDB). A venda ilegal de lotes nunca foi novidade. Nem tampouco a grilhagem de terras pelos mais fortes. A novidade está na constituição de uma organização criminosa poderosa, envolvendo quase uma centena de fazendeiros, funcionários do Incra etc. Maior cuidado devemos ter no Brasil com os grandes ladrões cuja função pública é nos livrar dos pequenos ladrões (A arte de furtar).

Veja o vídeo que gravei: O que fazer com Políticos Corruptos? 

P. S. Participe do nosso movimento fim da reeleição (veja fimdopoliticoprofissional. Com. Br). Baixe o formulário e colete assinaturas. Avante!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Em sessão vergonhosa a maioria do Congresso cede à chantagem de Dilma

Acima a sessão do Congresso com as galerias vazias e os manifestantes do lado de fora. Ao chegar o senador Aécio Neves passou pelos manifestantes e foi muito cumprimentado, abraçado e aplaudido.
 
O Congresso Nacional aprovou na madrugada desta quinta-feira, 04/12/2014, a manobra fiscal do governo para maquiar o descumprimento da meta do superávit primário. Depois de 18 horas de uma sessão conturbada, o texto principal do Projeto de Lei do Congresso (PLN) 36/2014, que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), recebeu o aval dos parlamentares – que, com isso, receberão ao todo 444 milhões de reais em emendas. Na Câmara, o placar foi de 240 votos a favor, 60 contra e 9 abstenções. No Senado, o texto obteve 39 votos a favor e 1 contra.
O efeito prático da medida aprovada pelo Congresso é a redução da meta de superávit para 2014: de 116,1 bilhões para 49,1 bilhões de reais. A meta de superávit é a economia feita pelo governo para o pagamento dos juros da dívida. Diante do aumento dos gastos públicos em 2014, sem que houvesse também a elevação da arrecadação, o governo se encontrava em uma encruzilhada: se não mudasse a LDO, não conseguiria fechar as contas.
 
A votação, entretanto, ainda não foi encerrada. Faltou quórum para a votação da última emenda ao texto: de autoria do PSDB, a proposta altera o projeto e inclui uma limitação nas despesas discricionárias, de forma que o governo só possa gastar o mesmo montante executado no orçamento do ano anterior. Às 4h57, o presidente Renan Calheiros encerrou os trabalhos. Com isso, a redação final do PLN 36 não foi aprovada e a votação terá de ser concluída na próxima terça, em sessão marcada para o meio-dia. São nulas, entretanto, as chances de a emenda do PSDB ser aprovada.
 
Acima manifestante agitam cédulas de Reais acusando os parlamentares governistas de aceitar a chantagem do governo do PT, enquanto o senador José Sarney teve seu carro balançado e teve que usar uma entrada alternativa para chegar ao plenário. O cantos e escritor Lobão esteve no Congresso e foi citado no plenário, mas preferiu ficar do lado de fora junto com os manifestantes. Antes tentou conseguir que o grupo ocupasse as galerias, mas Renan, obedecendo às ordens do PT, mandou a polícia cercar os manifestantes.
 
Maratona – Por meio da apresentação de emendas, de questões de ordem e de pedidos de verificação de quórum, os parlamentares da oposição conseguiram prolongar os trabalhos até a madrugada. Com isso, o plenário foi se esvaziando. Por volta de 1h30 da madrugada, o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), pedia aos líderes aliados que telefonassem aos parlamentares ausentes para pedir a presença deles em plenário. Na última votação nominal, perto das 4 horas, o quórum entre os senadores foi de 41, exatamente o mínimo necessário para impedir a derrubada da sessão.

A sessão do Congresso teve início pouco depois das 10h de quarta. Antes de apreciar o texto, era preciso analisar dois vetos presidenciais e um projeto que concede crédito adicional a aposentados do Instituto Aerus de Seguridade Social. Foi o que os parlamentares fizeram em meio a longas e extenuantes sessões. Enquanto isso, as galerias estavam vazias porque o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) ordenou que a segurança barrasse qualquer manifestante.

Os governistas repetiam a tese de que o PLN 36 era importante para reorganizar as finanças públicas. E acusavam a oposição de oportunismo: "Tem setores da oposição flertando com o golpismo. Estão se vestindo da roupagem da velha política golpista da UDN", disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Em resposta, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) lembrou o passado de cara-pintada do petista e respondeu chamando Lindbergh de "chapa-branca".

Antes, o tucano já havia afirmado que o governo estabeleceu um preço para cada parlamentar: 748.000 reais, o valor que será liberado a cada um agora que a manobra foi aprovada. Mesmo integrantes de partidos aliados se queixaram da chantagem. "Estamos tornando o mais explícito possível o escambo, o troca-troca, o toma-lá-dá-cá que a República vivenciou nos últimos anos", disse o deputado Esperidião Amim (PP-SC).

O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), disse que a maioria dos parlamentares agiu como cúmplices. "Os senhores vão pagar caro por esse voto desastroso para a economia do Brasil. As consequências serão dramáticas", disse ele.

Dilma – A aprovação da manobra é essencial para que a presidente escape de um possível processo por crime de responsabilidade. No esforço para obter ajuda do Congresso, Dilma se reuniu com líderes da base aliada na segunda e pediu o apoio deles na votação. No mesmo dia, veio à tona um decreto em que ela libera 748.000 reais em emendas parlamentares para cada deputado e senador. Com uma condição: desde que o PLN 36 seja aprovado. Por oficializar o balcão de negócios, a proposta constrangeu os aliados e teve o efeito contrário em alguns casos: deputados e senadores temiam que, dando uma vitória fácil ao governo logo após a chantagem, estariam admitindo que têm um preço.

O texto chegou ao Congresso no dia 11 de novembro e tramitou sob fortes críticas da oposição. O debate sobre o PLN elevou a tensão no Congresso. Na terça, a votação não teve início por causa de um tumulto na galeria do plenário. Um grupo de pessoas que estava no local passou a protestar. Um dos gritos "Vai para Cuba" foi ouvido como "vagabunda" pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que pediu a Renan que liberasse as galerias. Os agentes da Polícia Legislativa chegaram a usar uma arma de choques elétricos. Após uma hora com a sessão parada, Renan Calheiros encerrou os trabalhos, que foram retomados na manhã desta quarta. Do site da revista Veja
 

Índice de desemprego é uma farsa, diz Jair Bolsonaro

Foto: Blog X
 
TAXA DE DESEMPREGO NO BRASIL É UMA FARSA MANIPULADA PELO GOVERNO: Bolsonaro sempre criticou os baixos suspeitos índices de desemprego divulgados pelo PT, provando que as pesquisas realizadas são fajutas. Hoje a crise que atinge o IBGE demonstra que Bolsonaro mais uma vez tinha razão. A ingerência governista está levando o Brasil ao fundo do poço. A Argentina é logo ali.
 

ASSITAM A ESTE VÍDEO. http://goo.gl/eJQqOj

 

Fonte: http://www.paulovergueiro.com/index.php/182-indices-de-desemprego-e-uma-farsa-diz-jair-bolsonaro

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

CPMI da Petrobras: Dilma sabia desde 2009 do esquema de corrupção que funcionava na estatal

Foto: (Pedro Ladeira – Folhapress)
 
Discurso de encomenda – Ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa disse, durante depoimento à CPMI que apura desvios na estatal, que escreveu e-mail sugerindo uma forma de evitar a paralisação das obras da refinaria de Abreu e Lima, enviado a Dilma Rousseff por orientação da Casa Civil, na época chefiada pela petista. As afirmações foram feitas na reunião realizada nesta quarta-feira (2), quando respondia a questionamentos do vice-líder do PPS, Arnaldo Jordy (PA).

Paulo Roberto disse a Jordy que a reportagem da revista Veja errou ao atribuir a ele interesse em continuar com o esquema de pagamento de propina para ser distribuída a partidos da base. "Eu estava enojado do processo, não queria mais continuar", disse Paulo Roberto Costa que, na reunião, se encontrou, para uma acareação, com Nestor Cerveró, ex-diretor da Área Internacional, a quem acusou – durante processo de delação premiada – de receber propina.
 
"Há um fato novo aqui hoje: estamos sabendo que houve uma provocação da Casa Civil para o envio do e-mail pelo senhor Paulo Roberto. Isso significa que já se tinha conhecimento das irregularidades que ocorriam na Petrobras e se pedia informações sobre como manter as obras da refinaria, embora houvesse algo ilegal acontecendo", afirmou Jordy. O deputado salientou que desde aquela época Dilma tinha ciência do propinoduto na companhia petrolífera.
O e-mail a que Arnaldo Jordy se referiu foi enviado por Costa a então ministra Dilma Rousseff em setembro de 2009, quando o Tribunal de Contas da União (TCU) detectou superfaturamento das obras de Abreu e Lima e a Comissão Mista de Orçamento do Congresso decidiu pela paralisação dos trabalhos. Paulo Roberto sugeriu uma "solução política". O então presidente Luiz Inácio da Silva vetou a paralisação e ignorou as advertências do TCU.
 
O vice-líder do PPS disse que estava satisfeito com o fato de Paulo Roberto ter ratificado suas declarações na delação premiada que, conforme ressaltou, "tem o objetivo de extirpar todos aqueles que tiveram uma ação criminosa e predatória diante do interesse público e dos bens públicos". O ex-diretor de Abastecimento acrescentou, na reunião, que os desvios não ocorriam apenas na Petrobras, mas também em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrelétricas.
Acareação com Cerveró
 
Como Cerveró continuou negando aos parlamentares ter conhecimento do esquema de propina e Paulo Roberto manteve as acusações, Jordy advertiu: "alguém está mentindo". O deputado ressaltou que acareação serve para esclarecer pontos "diametralmente opostos como esse, afirmações frontalmente contraditórias". Os dois ex-diretores, entretanto, não chegaram a se enfrentar diretamente. Os posicionamentos deles foram repassados a partir de questionamentos dos deputados e senadores.
 
Jordy cobrou de Cerveró a mudança de posição dele, que isentou de culpa pela compra da refinaria de Pasadena a presidente Dilma, que na época era presidente do conselho da Petrobras. "Recentemente, na Comissão de Ética Pública o senhor repassou a responsabilidade a Dilma, então presidente do conselho". O ex-diretor da Área Internacional respondeu que não havia mudado sua história. "A responsabilidade pela aquisição de ativos (caso de Pasadena) cabe ao Conselho Administrativo. É uma questão estatutária".
 
Como Paulo Roberto admitiu na Justiça ter recebido R$ 1,5 milhão em propina ocupando uma diretoria que, a priori, nada tinha a ver com a compra de Pasadena, Arnaldo Jordy foi direto: quis saber de Cerveró quanto foi a propina dele. O ex-diretor negou ter recebido dinheiro pelo negócio que ele recomendou à companhia, mas que só trouxe prejuízos. "O senhor foi o agente direto disso, intermediou a transação", insistiu. Cerveró manteve sua postura e continuou a negar.
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