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terça-feira, 20 de junho de 2017

"E se a empresa acabar, não teremos mais o que fazer", desabafa aeroportuário

É  vocação desta empresa federal prover infraestrutura de um modal muito importante e essencial para o país. Com a sua extinção, além do absurdo do raciocínio inconsequente, que só pode partir de pessoas sem noção, do mundo do crime, veremos acontecer com o modal aeroviário o que aconteceu com o ferroviário. Alguém iria investir nestes aeroportos distantes preocupados com o desenvolvimento do país? 

      Estou alardeando os fatos porque sabemos que este governo está totalmente apodrecido. Não podemos pensar que neste meio, ainda existam pessoas com reputação ilibada.  Não vamos admitir que eles deem um só passo na direção da privatização da Infraero. Qualquer sinal neste sentido, paralisação total. Primeiro por breves períodos e se continuarem vamos mostrar nossa força . Não vamos ficar imobilizados pela falta de noção de pessoas sem caráter que acham que podem fazer o que der na cabeça deles.  Já foram longe demais, quando entregaram os aeroportos para as empreiteiras maculadas pela operação "Lava Jato" e inviabilizaram a empresa. E isto porque ficamos inocentemente nas mãos do sindicato. Veja como foi vitoriosa a greve dos militares em Vitória. E isto porque não têm sindicado e as decisões foram tomadas por quem sentia o gosto amargo da situação que enfrentavam.
   Deveríamos fazer diretórios com grupos de whatsup em todos aeroportos, toda estação de prestação de serviços, torres e todos  do setor que quiserem se solidarizar com esta situação premente. Sendo contactados pelos diretórios locais que gerariam cada qual, um grupo de whatsup com todos os empregados. Os boletins seriam diários e cada diretório repassaria o que decidiu, se for uma questão de ordem e o diretório central repassaria instantaneamente o que está acontecendo, as propostas ou estratégias. Não podemos ficar dependendo  exclusivamente de sindicato, que é facilmente manipulável e sem liderança  em certos lugares. Quando fazem greve, são obrigados a manter um efetivo mínimo, que não melhoraria nossa situação. Se forem mesmo privatizar a Infraero, vamos fazer o que temos que fazer, com eficiência e estratégia!! Estamos em péssima situação do jeito que estou vendo o desenrolar das coisas. Não vamos nos iludir, como fizemos com os boatos de privatizações dos primeiros aeroportos. Estamos totalmente sem foco e sem liderança, não acreditando na real possibilidade de privatização da Infraero. Ninguém está sabendo o que realmente está  acontecendo neste momento.
   Precisamos nos antecipar aos fatos. O presidente da Infraero está em Paris para a feira Aeronáutica, aonde o próprio ministro Quintela disse a alguns dias que  apresentariam a oferta dos pacotes.
  Com serenidade, mas com a previsibilidade necessária, senso de responsabilidade, união de todos, sem ficar esperando   ouvir do sindicato  o que acham que tem de ser feito. Somos filiados ao sindicato e é razoável que eles estejam dialogando, intermediando  o processo. Mas quem precisa tomar as decisões na hora certa somos nós, se tivermos a capacidade de criarmos esta comunicação instantânea. O sindicado não tem a urgência, a seriedade necessária para agir em nosso favor, porque somos apenas um dos seus clientes . Às vezes poderiam até desagradar outros clientes do setor privado que agora fazem parte da clientela deles. E serão devidamente cuidadosos, como em qualquer negócio.
    E se a empresa acabar, não teremos mais o que fazer.

José Corrêa Loureiro Júnior 

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